Terça-feira, 14 de junho de 2011 - 12h22
Frase do Dia:
"O PV virou refém do peemedebismo. Apóia qualquer governo para ter acesso aos recursos públicos" -Maurício Brusadin, presidente do PV-SP da tropa dos “marineiros’.
01-O drible da vaca
A “tchurma” insiste e o drible da vaca tende a ocorrer pela insistência. O Regime Diferenciado de Contratações – RDC, para obras da Copa do Mundo e Olimpíadas é o destaque da semana na Câmara dos Deputados. O governo quer dar um jeito de tirar o marcador de campo ou dar o drible para as obras saírem a qualquer custo. É o jogo do “time do Querumeu”. Azáfama... O ágil Vacarezza, líder do governo se adianta e quer o relatório com os líderes, antes que o “Querumeu” entre no vestiário. É a quarta tentativa de votar o RDC. A “tchurma” acredita que “água mole em pedra dura, tanto bate até que fura”. Eu “dimau”, torço para que acabe a água.
02-País da roça
Enquanto a “tchurma” do MAU-Muvuca Ambiental Ululante berra contra o Código Florestal, o agronegócio registra superávit de US$ 6,9 bilhões em maio. Carne, açúcar, etanol e soja detêm 67 % das exportações, 17,5% a mais que maio de 2010. A agricultura familiar no semi-árido tem uma reserva de 940 mil cotas para participar do Programa Garantia-Safra do MDA. A safra 2011/12 que começa em julho tem 191.093 mil cotas a mais que a safra atual. Enquanto a roça caminha a passos largos, a “izquierda” bate lata para MST, WWF, Greenpeace, e degusta caros “made in Brazil” em embalagem importada como se não vivessem no país da roça. E a roça vai.
03-Marina Silva e o messianismo ambiental I
Enquanto escrevo vejo a Marina Silva no Roda Viva e anoto os conflitos. O G20 traz o relatório "Perspectivas Agrícolas 2011-2020" e a expectativa é que os custos dos alimentos até declinem em relação aos níveis do início de 2011, dependendo do produto. Mas, na média e em termos reais, deverão subir até 50% no caso das carnes e 20% no dos cereais nos próximos anos. O Brasil, com fatia de 20% e 25% do mercado mundial de carnes, e com boas perspectivas para ganhar mercados até em segmentos onde não tem tradição, como milho, tende a morder boa parte dos ganhos. A roça avança, o código se decodifica e Marina não para de bater o bumbo.
04- Marina Silva e o messianismo ambiental II
Vou um pouco mais de Marina Silva. Gosto do estilo, comungo da maioria de suas idéias mas, sua visão dicotômica é irritante. A impressão que tenho é que Marina Silva perdeu o bonde da história na questão do novo código e hoje busca voltar à tona sem ter o comando que tinha à época em que era ministra. Vejo de forma cristalina que o grande nó ambiental é a explosão demográfica, que será desatado pela natureza com o aumento das catástrofes naturais ou pela fome mundial e não quaisquer códigos. O debate é bom, mas o buraco está mais embaixo e não será o messianismo ou catastrofismo que resolverá a pendenga. E que tal educar o povo?.
05-Maracujá indigesto
O MPF e o MPE foram na canela dessa vez. Não querem o Flor do Maracujá ali no terreno da Sabenauto devido à proximidade em linha reta – máximo de 400 m e mínimo de 390 m – do Hospital de Base, Hemocentro e uma Faculdade e dizem os representantes dos MPs: “Assim, o mencionado local para realização do citado evento, não obedece à distância mínima de 500 metros exigidos por norma legal”. A Polícia Ambiental corrobora e informa da impropriedade do espaço. E agora José? A festa está pronta, não há tempo hábil para mudar o local ou fazer a compra de um local definitivo e a multa por descumprimento é alta. O problema porém não está nos 100 metros previstos em lei mas, n’outra vizinhança, um condomínio ao lado. Ocorre que todo mundo sabia que a festa seria feita ali desde o ano passado. Cá pra nós, foi na canela.
06-Excesso de zelo
Se os MPs se debruçarem sobre os problemas de Porto Velho com o mesmo zelo demonstrado na questão do Flor do Maracujá ou quebram a Prefeitura ou darão aos moradores “uma cidade melhor para todos e todas”. Vamos á lista de problemas? Hospitais públicos e postos de saúde, rodoviária, aeroporto, sinalização de trânsito, trevo do Roque, ruas esburacadas, esgoto à céu aberto, coleta de lixo, trânsito de caminhões pelo centro, obras inacabadas, violência, drogas, cracolândia e coisas mais corriqueiras como fechamento uma pista da Jorge Teixeira todos os dias com sérios riscos para a atividade do aeroporto. E se não quiserem ir muito longe, basta olhar das salas do prédio azul do MP, o caos no trânsito por falta de estacionamento. Bem ali!
07-Por falar nisso...
Quando será que alguma autoridade dará uma olhada no trecho da Avenida D.Pedro II entre o palácio do Governo e o Palácio da Prefeitura? Aquilo virou terra de ninguém. Duas agência bancárias abarrotadas de gente – uma em frente à outra – um prédio de escritórios comerciais e um batalhão de flanelinhas “arrumando” as vagas que lhe pertencem nos dois lados da rua que é estreita. Somem-se os carros fortes que param em fila dupla para atender os bancos e a ausência guardas de trânsito municipais ou não, apesar da ilustre vizinhança dos dois palácios. A solução não é difícil. Não precisa de obras e sim de ordenamento. E ai? Alguém vai encarar?
08-Arquivado
Durante 23 dias o Brasil se perguntou como seria o governo sem o super ministro Palocci e a a resposta estava ali, desde a primeira semana. O governo, a república, o Brasil é bem maior e mais importante que qualquer cidadão e já deveríamos ter aprendido a lição desde que Jânio renunciou, Tancredo morreu, Collor foi defenestrado ou Lula completou seu tempo. Ninguém é insubstituível mas, o culto à personalidade ou a idolatria política, marcas culturais fecham nossos olhos. Palocci foi arquivado pela segunda vez com seus erros e a caneta do Procurador Geral da República e o país continua andando. A sociedade prescinde de salvadores da pátria.
09-Jogada de mestre do TSE
Para quem acredita que a justiça eleitoral está preocupada em punir compradores de votos, a decisão unânime do TSE na quinta feira, jogou um balde de água fria na cabeça de quem ainda acreditava na possibilidade. Faltando uma semana para protocolar as representações contra os doadores de campanha que ultrapassaram o limite previsto em lei, o TSE decidiu e sem volta que tais representações devem ser analisadas nos domicílios eleitorais. Traduzindo: seis meses após a diplomação, tudo o que foi apurado pelos procuradores volta aos TREs que, em tempo recorde, terão que se virar. Claro que não há tempo. É duro lutar contra os moinhos de vento.
10-Confiança na justiça
Claro que não serão alguns casos isolados como o julgamento na questão da Raposa Serra do Sol, caso Batistti, trapalhadas na lei da ficha limpa, morosidade que pode salvar mensaleiros ou mesmo a controversa decisão do TSE devolvendo a competência nos processos para análise de sobre crimes eleitorais que me farão perder a fé na justiça brasileira ou nos órgãos e pessoas que a fazem. Regra geral são acertos grandes e erros ínfimos, ainda que graves. Para refletirem sobre o assunto, sugiro a leitura da entrevista do ministro Joaquim Barbosa na Veja desta semana e inteirarem-se das propostas do ministro Peluso para a PEC dos Recursos. Boa leitura.
Fonte: Léo Ladeia - leoladeia@hotmail.com
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