Domingo, 17 de abril de 2011 - 16h36
Frase do Dia:
"Há partidos históricos e ideológicos, mas há outros que deveriam refletir sobre suas existências" – Ministro Ricardo Lewandowsky sobre o número de partidos no Brasil
01-Miguel de Souza
A reunião era para comemorar o aniversário do Segismundo, com direito a odalisca, carneiro marroquino e muito papo. Numa roda se adivinhavam nomes para concorrer à prefeitura e as qualificações que deve possuir. É preciso ser técnico, político, ter visão dos problemas atuais e pensar o futuro pós usinas foi o consenso. E dá-lhe listar nomes que iam sendo derrubados a cada vez que se questionava a falta de uma das condições pré-estabelecidas. No funil restavam poucos nomes quando alguém deu a dica: “pena que ele não quer disputar mas o Miguel de Souza tem esse perfil. ...”. E o Miguel de Souza foi aprovado até com beneplácito de petistas.
02-Mauro Nazif
O grupo de apoio a Mauro Nazif para prefeito pôs o pé na estrada e avaliou durante a semana as chances do médico. De posse de algumas informações saí a campo fazendo uma enquete e a aprovação do Mauro pela população é grande e, se tudo correr bem com a transposição, ele tem a bandeira para alavancar sua candidatura junto a seu eleitorado mais fiel – os servidores públicos – e incendiar o restante. A marca “Dr. Mauro 40” deverá ser trabalhada não apenas como índice, mas como mote em diversos segmentos onde ele atuou. E pelo que senti entre os seus apoiadores, Mauro Nazif acredita que chegou a sua vez e nada tem a perder na disputa.
03-Navalha na carne
Depois da lista de secretários na UTI e “em observação, publicada pelo “O Observador”, passei no “Blog do Confúcio” e sem surpresa li o desmentido que tem – como todo desmentido – o dom de deixar dúvidas num ou noutro ponto. E lá embaixo, no último parágrafo, está a dúvida que me levou a ter uma conversa com o Fogaça. É que depois de afirmar “O quadro descrito deve ter se passado aos ilustres “saiteiros” por telepatia porque nem por leitura do meu pensamento foi... o governador completa no próximo parágrafo: “Lógico que o pessoal está na fase do enquadramento, mais ou menos como se aprende a marchar no quartel. “ Fogaça, sem revelar a fonte, of course, garante que é tudo verdade. Não tenho por que duvidar de ambos.
04-Dinheiro no lixo
O Tribunal de Contas do Estado de Rondônia meteu a mão na lata do lixo e de lá puxou dados para propor uma ação contra a Prefeitura Municipal de Porto Velho e a Marquise, responsável pela coleta de lixo na capital. Além da Marquise e do prefeito Roberto Sobrinho, outras quinze pessoas estão na lista da coleta seletiva feita pelo TCE para figurar na ação que busca ressarcir os cofres públicos da merreca de R$ 1.641.917,37. O liixo como se sabe, tem a característica de exalar mau cheiro se não for reciclado a tempo. Os acusados terão 45 dias para a defesa e para provar que “focinho de porco não é tomada”,mas por ora o que está no ar é só o cheiro forte.
05-Davi Chiquilito
Com a assunção de Marcos Donadon à Assembléia Legislativa, a resistência e o futuro do Davi Chiquilito estarão sendo colocadas novamente à prova. O tempo, as campanhas e as tentativas de transformarem o jovem de futuro promissor me realidade presente, o amadureceram. Nem sempre as vitórias são definitivas na vida do político. Davi que perdeu a eleição para prefeito, sabe disso. Ganhou com a perda. Entender o processo, absorver a derrota e crescer quando a roda da fortuna se inverte é tarefa para quem tem obstinação e humildade. E de uma coisa não podemos esquecer: precisamos de lideranças jovens para oxigenar a nossa seara política.
06-Expedito Jr
Como o Miguel de Souza se ausenta do jogo direto e deve assumir uma importante secretaria no Ministério dos Transportes, o PR tende a cerrar fileiras com um aliado histórico e o nome de Expedito Jr. está na ordem do dia. Liderança inconteste, com forte ligações no eleitorado de Porto Velho, o Magrão estará com o burro na sombra se acontecer o esperado julgamento do seu caso no STF. Com trânsito entre partidos e políticos, se tudo sair como esperado, Expedito deve buscar uma ampla aliança que lhe dê sustentação na caminhada. Só não contem com o homem do chapéu no seu palanque. Além da rivalidade crescente, os seus planos são outros.
07-PT
O PT velho de guerra está no momento de reconstruir o projeto e a tendência é de indicar e apoiar um nome do partido para substituir Sobrinho. No velho estilo de discutir à exaustão os nomes e propostas – apesar de ter dado um exemplo de maturidade ao escolher Epifânia para dirigir seus destinos – vai deixando pintar os nomes que vão de Fátima a Hermínio, passando por Claudio Carvalho e Israel Xavier. A tarefa é uma pedreira que só será amenizada se o atual prefeito conseguir reverter as expectativas com a conclusão das obras paralisadas. Por outro lado, a possibilidade de alianças saindo com a cabeça de chapa é cada vez mais difícil. Enfim...
08-PMDB
Depois de ganhar o governo é chegada a hora de encarar a Prefeitura de Porto Velho e dois nomes surgem. Zequinha Araújo pela expressiva votação para deputado resiste à indicação e quer seguir vôo solo. Emerson Castro, vice-prefeito do Sobrinho, encara a briga apesar de não ter conseguido traduzir em votos sua vontade. Emerson tem três fortes handicaps: é minhoca beradeira, ser prefeito de sua terra é mais que um sonho, é obrigação e conta com o apoio do casal Raupp, expressões regionais e nacionais do partido. Se ungido pelo senador Raupp vai.
09-Cassol
Do Cassol pode-se esperar tudo e mais um pouco. Claro que está de olho na Prefeitura de Porto Velho e nada tem a perder se entrar diretamente na disputa mas, seu sonho é o governo de Rondônia em 2014 que, pelo andar da carruagem não está difícil. Mas nem tudo são flores e o homem do chapéu deve ter tempo ruim com tempestades jurídicas pela frente. Quanto a planos alternativos, Valter Araújo, João Cahula, Garçon ou outro nome escondido na aba do chapéu podem surgir como sendo o da sua preferência. Dia desses ouvi referências ao Mário Poetuguês. De Cassol a única coisa que se sabe é que está no jogo. Ainda que de bandeirinha.
10-Por uma corrupção civilizada: 10%
O presidente do TSE, ministro Ricardo Lewandowsky arrumou uma tarefa mais difícil que explicar o quebra-quebra da Usina de Jirau: quer o fim das doações para campanhas eleitorais por empresas e a criação de mecanismos para limitar os gastos dos candidatos. Ele considerou alta a receita da eleição do ano passado, de cerca de R$ 3,3 bilhões. "Imagina como isso seria oneroso para os cofres públicos. Por isso, se for adotado o financiamento público, é imprescindível que coloquemos um teto." Para o ministro, do total das receitas, R$ 736 mil vieram de doações individuais da internet. Número que pode aumentar, simplificando as regras de financiamento e a doação via cartão de crédito. Mas o que que é isso seo ministro? E o negócio lucrativo das emendas parlamentares para as empresas doadoras como é que fica? Desse jeito não seo ministro. Uma coisa como essa vai esculhambar com a corrupção no país.
Fonte: Léo Ladeia - leoladeia@hotmail.com
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