Não há política publica de segurança no estado de Rondônia

Frase do Dia:
 

“A pessoa não pode e não deve entrar no serviço público porque é negra, pobre ou branca, mas porque é competente e merecedora da vaga.Com educação pública de qualidade, as cotas não fariam sentido.” – José Wilson Granjeiro, professor.

I-A ficha não caiu

Zé Dirceu não entendeu seu momento ou, como preferem os “acadêmicos do face”, a ficha não caiu. Do seu blog Dirceu detona: “A decisão do relator Joaquim Barbosa de apreender os passaportes dos réus da Ação Penal 470 é puro populismo jurídico e uma séria violação aos direitos dos réus ainda não condenados, uma vez que o julgamento não acabou e a sentença não transitou em julgado. Cabem recursos mesmo após a publicação do acórdão. Mostra-se também exagerada porque todos os réus estão presentes por meio de seus advogados legalmente constituídos e em nenhum momento obstruíram ou deixaram de atender as exigências legais.” Ibrahim Sued diria: “Os cães ladram e a caravana passa”. Essa aí passou!

II-Falha nossa

Mais explicação e mais trapalhadas: "Estamos assistindo ao surgimento de um macartismo à brasileira. A Ação Penal 470 transformou-se em um julgamento político contra o PT. O que se acusa como crime são as mesmas práticas reputadas apenas como ilícito eleitoral quando se trata do PSDB, que desfruta de todos os atenuantes daí decorrentes. É indecoroso. São absolutamente idênticas. Só as distingue o tratamento político diferenciado do STF, que alimenta assim a espiral macartista.” O artigo que continua nessa toada é mais a confissão de crime que a defesa que deveria. “Quem fala demais dá bom dia a cavalo.” Ou mais! 

III-Cultura da dívida I

Não sou o que se chama de politicamente correto e não aceito a cultura – cópia americana –imposta ao Brasil há algum tempo. Índios na serra catarinense, – importados do Paraguai – índios no sul da Bahia – boa parte ex-trabalhadores da lavoura de cacau – quilombolas, sem terras, sem tetos, sem universidades, sem emprego público, presos na ditadura, e em breve sararás, mulatos, sanseis e dá-lhe cotas, aposentadorias, indenizações e benefícios sociais. Nada devo apesar de brasileiro nato, baiano, sexagenário e branco. Não quero pagar nem receber nada. Chega de empulhação. Viva o mérito e morra a cultura da covardia que premia o acomodado que não tenta ou não se arrisca. E mais: chega de “bolsa família”. Tenho dito!

IV-Cultura da dívida II

Um deputado baiano, Amauri Teixeira do PT-BA, na linha dessa cultura da dívida propõe uma PEC para isentar o IPTU e ITR de terras, terrenos e edificações de comunidades quilombolas. Parece algo socialmente aceito, mas vejam a justificativa de “meu rei”: “a cobrança de IPTU e ITR em comunidade quilombola torna-se complexa tendo em vista a inexistência de elementos que compõem essas propriedades em função da definição do sujeito passivo já que a propriedade é coletiva em função da falta de capacidade contributiva”. Ou seja: nada de melhorar a comunidade e seus habitantes. O negócio é manter o voto e na eleição dar uma de Tim Tones do Chico Anísio:  “vamos assar a sacolinha”. Que baianinho ligeiro esse...

V-Empurrando com a barriga

Para apartar briga nada como jogar água fria ou dar uma “voadora” para espalhar. Foi o que fez o deputado Neodi. “Passado na casca do alho” disse não ter intenção de presidir a ALE e aí resolveu inteligentemente empurrar o assunto e refrescar a “moringa” dos mais novos. Relator do orçamento de Rondônia para o exercício de 2013, estimado em R$ 6.5 bilhões, Neodi está focado em discutir com os demais Poderes para fazer adequações, vez que ele considera a proposta superdimensionada. Para lembrar, ele foi relator do orçamento 2012, deu pitacos, não foi ouvido e deu nesse rolo que aí está. Neodi sabe o que fala e tem estilo.

VI-É falta de planejamento pô!

Lá vai o Brasil descendo a ladeira e Rondônia, junto. Sendo curto e grosso: a renúncia fiscal na linha branca de eletrodomésticos e veículos só entornou o caldo porque com crédito mais fácil que “vadiar com mulé dama” sem controle, a nova classe média “botou pra dentro” com vontade. Cartão estourado, encalhe, venda baixa, necas de imposto e... aí o governo parou e com ele a roda da fortuna. Sem Meireles e Palocci, sobrou para o Mantega, um bom pau mandado se tiver quem mande certo, que não é o caso. E para quem gosta de adivinhar o futuro há mais dois pepinos pela proa por falta de planejamento: a tarifa da energia e a taxa de juros vão cair. Gente, isso é como virabrequim e pistão de motor, um desce outro sobe. 

VII-Pelo retrovisor

No dia 3 de dezembro de 2007 publiquei este tópico: “Não houve desmentido e sim confirmação. Não há política publica de segurança no estado de Rondônia. O secretário Sena ao falar do compromisso com a segurança, queixou-se do governo federal que pouco teria feito por Rondônia. "A violência em nosso Estado não é fato isolado. Estamos no corredor do tráfico de cocaína e mesmo assim a Senasp não tem repassado criteriosamente as verbas para Rondônia”, disse. Mas, salvo engano, para receber verbas federais é preciso que existam projetos amarrados a uma política pública. É elementar, meu caro Watson.” 5 anos depois é só trocar o nome e o papo é de hoje. Duvidou? Vai num quartel ou num delegacia...

VIII-Uma ilha chamada Trindade

Promotores de Justiça preocupados em isolar as cabeças do crime organizado e em especial o PCC, defendem o isolamento e a transferência dos líderes de São Paulo para penitenciárias federais. "O sistema prisional do Estado não tem condições de assegurar o isolamento de líderes das organizações criminosas e impedir que exerçam influência e liderança", dizem em documento. Segundo o MP, eles são capazes de controlar todo grupo, enviando da cadeia as ordens para traficar, assaltar e assassinar. Trindade é a ilha que faz parte de um arquipélago que pertence a Vitória-ES, a 1167 quilômetros da costa e onde a Marinha mantém um Posto Oceanográfico. Lugar ideal para se montar um estabelecimento para cidadãos irrequietos. Se 32 marujos ficam dois meses por lá, 320 bandidos conseguem ficar um ano. De boa veio.

IX-Melhor? nem com Mastercard

A Polícia Federal incluiu o nome dos cidadãos brasileiros, José Dirceu, José Genoíno, Delúbio Soares e mais 22 réus condenados na Ação Penal 470, na verdade processo do mensalão, na lista do Sistema Nacional de Procurados e Impedidos. A medida é para impedir que qualquer um deles deixe o Brasil sem autorização prévia do STF. Junto com a ordem, outra, da caneta do ministro Joaquim Barbosa, determinou o recolhimento dos passaportes dos bandidos, não sem antes, passar uma carraspana no chefe da quadrilha –Dirceu – sem citar seu nome, por ter criticado o STF. Ver essa raça de pilantras na iminência de ir para cadeia não tem preço.

X-Papo com Zé de Nana

X1-Provocação! O STF toma o passaporte do Dirceu e Lula vai viajar para a África! Aí não!

X2-Populismo jurídico! Acho que o ministro Joaquim Barbosa nem vai dormir rindo dessa.

X3-Saiu ministério da Micro e Pequena Empresa. É o 39º! Mais um e Ali Babá tá dentro!

  leoladeia@hotmail.com