Segunda-feira, 11 de novembro de 2013 - 09h33
Frase do dia:
“A fama dura cinco minutos. A infâmia, um pouco mais.” – Jornalista Élio Gaspari sobre a delação premiada.
1-Cassados e caçadores I
Até que lá no início, no “papôco” da Operação da Apocalipse, parecia que ia dar alguma coisa, mas aí o tempo foi passando, os presos foram saindo, o povo foi esquecendo, a justiça ficou esperando e a vida dos “cidadãos de bem, injustamente acusados” está voltando à normalidade. Assim como na Assembleia Legislativa, lá na Câmara de Vereadores tem caboco mais sujo que calcinha de hippie falando grosso, fazendo planos para a próxima eleição e rindo de orelha a orelha. Se você preclaro amigo, acredita que alguém do grupo vá cassar algum mandato, esqueça. Vá caçar outra coisa.
2-Cassados e caçadores II
Claro que há promessas tanto da ALE quanto da Câmara de Vereadores para que o fruto do trabalho das comissões, comitês e coisas tais, apareçam em breve. Claro que após a fase de caça de provas para eventuais cassações os caçadores queiram descansar e acabar logo com a tarefa. Já se fala em penas alternativas e da escala de punições onde a cassação está num estágio quase inalcançável. O termo maldito – decoro – já não é dito. Sumiu. Como no funk, “tá dominado, tá tudo dominado”.
3-Plenos poderes
A lista é grande, mas fiquemos com viadutos, pontes, estrada, hospital, rua iluminada, saneamento, transporte de qualidade, rodoviária decente, buracos tapados, indústrias, educação e segurança de qualidade, equilíbrio nas contas públicas, corrupção em nível suportável e só os representantes que elegemos pelo voto podem liquidar parte dos itens. Incompetentes e descompromissados têm uma procuração com plenos poderes que não pode ser cassada. A eles interessa a carreira política e as gordas tetas da viúva. Para Zé de Nana, “agora é só ficar de quatro p’ra botarem a cangalha”.
4-Falando nisso...
A Câmara de Vereadores da Capital quer providenciar um mutirão em três níveis para solucionar o caos na saúde de Porto Velho. Gostei da ideia. Entre os edis estão o ex-secretário de saúde Mácário e profissionais da área, como o presidente Alan Queiroz. Como o prefeito é médico, o governador é médico, a presidente não é médica, mas sabe tudo de importar médicos, esse mutirão tem tudo pra dar certo. Depois é seguir com mutirões de obras, limpeza, iluminação, educação, agricultura, etc. e tamos conversados. Como ninguém pensou nisso antes? Essa Câmara de Vereadores é da pá virada!
5-Ópera paralisante I
Cena 1-O TCU recomenda a paralisação de várias obras inclusive a BR-448, Rodovia do Parque. Cena 2- Dilma de olho na urna berra: "É absurdo paralisar uma obra. Não perco a inauguração por nada. É um resgate da segurança". Cena 3-O TCU que entrou nessa como Pilatos no credo, pede a toalha: “o TCU oferece parecer técnico com a situação das obras públicas executadas com recursos federais e as irregularidades identificadas, cabendo ao Congresso Nacional decidir sobre a paralisação efetiva." Cena 4-Constrangido, o público que pagou o ingresso vai saindo de mansinho sem bater palmas.
6- Ópera paralisante II
“Ano após ano, o governo joga nos bolsos de alguns poucos os bilhões de impostos dos muitos que trabalham e produzem riqueza, e que quase nada têm de volta. Algo de dar engulho, de alimentar a desesperança”. Assim começa seu artigo a jornalista Mary Zaidan e segue na crítica consistente aos reclamos da presidente Dilma contra a paralisação de obras pelo TCU. Nessa história o TCU entrou como o sofá usado pela adúltera e seu amante ou como o bebê jogado fora com a água do banho.
7-Família é... tudo!
Ao disparar a frase "Quem, podendo ter filé, prefere carne de segunda, acaba tendo um Governo da Cooperação do Diabo", o médico e diretor clínico do Hospital de Ariquemes, Antonio Nóbel Aires de Moura, irmão do governador Confúcio Moura, se mostrou a quem chegou aqui depois dos anos 80. Para quem vive a política de Rondônia nada de novo. Para quem vive em família ou quer falar de saúde pública como foi o caso, nada de novo. É assim desde Caim e Abel e desde que criaram o SUS. Vindo de um irmão soa estranho, mas garante Zé de Nana: “Família é tudo. Tudo filho da ...” (cens).
8-Levantando o tapete
O pobre milionário Eike Batista ainda tem muita bala na agulha para apagar incêndios. Como todo megaempresário envolvido em problemas, além de advogados é preciso aplainar o caminho político e em paralelo usar a mídia de forma inteligente. Desde a semana passada Eike Batista vem saindo mídia para os caixas oficiais. O escândalo dos fiscais paulistas tomou seu lugar e a mesma mídia que eviscera os corrompidos só resvala nos corruptores, gente que apesar do cacife menor tem o poder semelhante ao do Eike. Se levantarem a ponta do tapete nos dois casos vai dar (*)erda das grandes.
9-Shopping cidadão na berlinda
Que tal tirar o Shopping Cidadão – marca do governo Bianco – da berlinda instalando-o nos galpões da Estrada de Ferro Madeira Mamoré, marca da capital Porto Velho? É uma ideia para ser estudada, mas enxergo vantagens práticas como a preservação do espaço e de monumentos a custo reduzido, acessibilidade, utilização constante e plena do espaço, possibilidade de agregar atividades artísticas, culturais e turísticas, como parte do Shopping, tudo com apoio de uma fundação mantenedora em regime de PPP e com um conselho multi-partícipe onde terão assento MPS e Iphan. Será gente?
10-Pois é...
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