Quarta-feira, 18 de maio de 2016 - 16h08
FRASE DE HOJE:
“A Operação Lava Jato
desempenha papel crucial
na escalada golpista.” –
Trecho da resolução política do PT.
01-Da educação arrogante
Juntar num só organismo a cultura e educação foi um erro. Cultura é matriz, logo está mais para ministério. Educação é segmento e por suposto, mais para secretaria. Só isto seria o argumento para não fazer. Talvez tenha sido por falta de conhecimento da área. Ou seja, falta de educação. Reduzir custos? Nada. Representantes da cultura e da educação são juntos e/ou separados o que há de melhor em massa crítica e mobilização articulada do país. Mexeram em casa de caba. Solução há, mas o mal foi feito. E por falta da humildade, do saber e por que não, da educação.
02-Da cultura da posse
“A toda ação há uma reação de sentido oposto e de igual intensidade”. Creio que Juca Ferreira, ex-ministro da Cultura, se inspirou em Newton ao falar na saída do MinC: "Não estou disposto a fazer a transição política, porque isso seria reconhecer a legitimidade desse governo. E eu não reconheço". Depois falou que a transição administrativa se fará porque "o Estado é um bem da sociedade", mas sem dizer como fará. Quando o sentimento de posse é grande o de perda é bem maior. Isto é cultura popular. Não se ensina na escola. É coisa de pai para filho.
03-Panelaço no domingo
E não me venham com essa que foi a “tchurma da mortandela”. Sem essa. Trocaram a guarda, mas esqueceram de avisar à sentinela que o paiol arde em chamas. De novo e para variar a voz rouca das ruas, o baticum de panelas, caçarolas e o berreiro que saem de apartamentos de luxo e não só de guetos e de apertados “minha casa minha vida” não chegam aos moucos de Brasília. Não há mágica. Sei que é impossível fazer o ministério de notáveis, sem políticos e sem operar o toma-lá-dá-cá em prol da governabilidade. Mas é imperativo outro rock. Eu tô pagando...
04-Retórica meteórica
Discurso pronto, arestas aparadas, o que Temer e seu ministério possível-não-desejável precisa é sair da retórica das frases estruturadas, com ideias concatenadas, com o verbo posto de forma correta, plural com “esses, sem bater no gênero que recebeu mutações gramaticais nos últimos anos Conhecemos nossas mazelas e precisamos ou adivinhamos as soluções. O discurso menos que necessário deve ser preciso. Tem que dizer o que é. O Brasil tem pressa e o povo está irado. Panela é para fazer comida e não para protesto. Vamos lá gente: menos papo e mais ação!
05-De gêneros e cotas
Um “papôco” grande. Que ministério é esse sem mulheres e sem negros? O que houve com a questão de gênero? Entendi a grita mesmo achando que misturar mérito com gênero é como se comparar toucinho de porco com fissão nuclear. Como estou envolvido com outros projetos e causas, quedei a matutar: que ministério chinfrin é esse sem índio, pedreiro, nipo-descendente, cadeirante, cego, surdo-mudo, pedagogo, pesquisador, ex-detento, pescador – companhia para outros mentirosos –, gari, jornalista, desportista, psicólogo, motora, etc. E só falam de mulheres e negros? E os homossexuais, artistas, carteiros, etc? Onde estão todos? Onde está Wally?
06-Grampolândia no STF
Numa varredura meio que rotineira o grampo estava lá. Debaixo da mesa do ministro Barroso na sala que herdou de outro ministro, o Joaquim Barbosa. Quem colocou o grampo abelhudo lá é um mistério que não será desvendado, até porque o dito cujo estava desativado. Que coisa...
07-O massacre da serra elétrica ou o fim do MinC
Com o fim do MinC ativistas culturais entraram de cabeça na guerra dos 180 dias. Como o papo é mais questão de lado que de razões, ouso indicar aos que lutam, contra ou a favor os múltiplos trabalhos sobre mecenato para rever origem, época, razões, etc. Depois rever o que dispõe a Lei Rouanet. Há muita coisa boa, mas há aberrações. Se for tocado pelo tema siga em frente e leia Kant que no século XVII ensinou que a arte depende de avaliações subjetivas com pretensões universais. O MinC tal como a arte pode inspirar um recomeço em bases mais valiosas. O foco deve ser cultura, educação e arte. Esse papo esquerda-direita é meio natureza morta.
08-Falta mulher no bailão cultural
Bruna Lombardi, Marília Gabriela e até Daniela Mercury teriam sido sondadas para a secretaria de cultura. Com a patrulha botando pressão o jeito foi trocar o rap pela catira e dar uma banda. O governo Temer mais atrapalhado que galope de vaca parida assumiu a (*)agada e chamou Marcelo Calero, carioca, ex-secretario de Cultura do Rio de Janeiro e com bom trânsito entre entre artistas. Para variar, um remendo na roupa: a nova secretaria de Cultura perde o status de ministério, mas mantem a velha estrutura. E Ze de Nana traduz: “descoberto, o marido fez uma burrada. Saiu de casa e foi morar com a amante, mas vai ter que pagar a conta das duas”.
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09-Escaramuça
Dilma está afastada, o PT se liquefaz, tudo parece dar errado, mas aí surge ele, o mago político invisível com coelho, cartola e mágica pronta: diariamente o bumbo na Câmara dos Deputados o no Senado vai bater para cobrar promessas da “tchurma interina” e lembrar que Temer é ilegítimo, sem voto, golpista e traidor. Lá fora é manter o discurso do golpe em todas as línguas para constranger por 180 dias até o ultimo segundo antes do julgamento de Dilma. Se der certo, aplausos para o mágico. Mas a possibilidade disso dar certo se aproxima de zero. É mínima.
10-Zé de Nana e os puxões de orelha
O ministro da Justiça levou um peteleco do Temer por dar pitaco sobre o procurador. O ministro das Relações Exteriores começou a falar de economia e foi ignorado pelo ministro da Fazenda. O ministro da Educação vai ter que explicar no Senado por que juntou a Cultura com a Educação. As cascas de banana estão espalhadas estrategicamente, mas os novatos cheios de si só querem cantar. Esquecem o ditado da roça: “passarinho de muda não canta”. Aí, bunda no chão.
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