Segunda-feira, 31 de outubro de 2016 - 16h22
FRASE DE HOJE:
"Pela extensão da colaboração, haverá turbulência grande. Espero que o Brasil sobreviva" – Frase atribuida ao Juiz Sérgio Moro sobre a delação de Marcelo Odebrecht.
01-De volta ao front
Aqui abordo política geral. Na TV faço denúncias, teço críticas ao poder público e no período eleitoral faço sabatinas e debates. Como qualquer cidadão tenho lados e preferências, mas durante o período eleitoral mantenho absoluta isenção e isonomia de tempo ao tratar com candidatos, conhecendo propostas, programas, estratégias, discursos, erros e acertos. Não pela importância do que digo e sim pela exposição sei que posso eventualmente influenciar o eleitor e aí abandonei a coluna e reduzi as críticas. Fim do período e estou de volta ao batente.
02-O Sobrenatural Chaves
Após três meses de embate o Sobrenatural de Almeida – criado por Nelson Rodrigues – que costeava o alambrado desde o primeiro debate da SIC TV chegou, baixou, saravou e despachou: na prefeitura de Porto Velho entra o famoso desconhecido Hildon Chaves. Com 3% na primeira pesquisa Hildon precisava se tornar conhecido. Tarefa difícil para quem não dispunha de arco de aliança que garantisse tempo de TV. Hildon incorporou o Sobrenatural que surgiu no debate da SIC TV, onde ele em flagrante desvantagem aproveitou o espaço e nocauteou dois adversários e optou pelo discurso do não político, usou as redes sociais e caiu nas graças do eleitor que queria o novo. Agora ungido e besuntado com 65% dos votos só o Sobrenatural de Almeida, espécie de alter ego pode prever como será sua gestão. Tarefa tão ou mais difícil que ganhar a eleição.
03-Baixaria eleitoral
Para fechar o festival de baixarias que permeou a campanha eleitoral pintou um panfleto com acusações a um candidato e a uma instituição milenar, a maçonaria. Era o fecho de ouro de tolo na boca do saco de maldades. O povo rejeitou liminarmente. E deu um recado: Na porrada não.
03-Remendando as redes sociais
Pode-se pensar que tenha sido por dinheiro, promessas, troca de favores, paixão ou o que mais se possa sugerir. Esquecendo as mais comezinhas regras de civilidade alguns amigos no mundo real instalados no conforto dos seus sofás abriram uma guerra virtual e “rufaram o pau”. Perdas de ambos os lados. Fim da eleição é hora de remendar o tecido esgarçado. O caminho são posts de boas festas, envio do anjo da fortuna, bom dia, etc. Desculpas, nem pensar. Será assim sem emoção e remoendo vinganças virtuais caso não pintem likes. A coisa é assim, meio doentia...
04-Fim de um ciclo
A desilusão está expressa no mapa do Brasil. Apenas no Acre com população de 803.513 almas – menor que a população do município de São Bernardo do Campo, berço do PT sob nova direção do PSDB – se vê a estrela vermelha. Contra cores não há argumentos. Será o fim do ciclo?
05-Anorexia cabocla
Olhando o mapa do Brasil se vê o raquitismo do PT e é uma pena comparar o presente nanismo com a grandeza do passado. E para quem tanto falou de fome, como ver as razões do fastio do eleitor. Para quem é da tribo do rock o fastio foi cantado pelos Titãs: “Comida é pasto. A gente não quer só comida, a gente quer saída para qualquer parte”. Simples, mas não entenderam.
06-Headhunter caboclo
Procura-se urgente um filiado do PT que queira administrar os “salvados do incêndio” que tenha as seguintes características: militante aguerrido, petista histórico, honesto, articulador, devoto de São Lula de Garanhuns, surdo aos chamados da razão, bom de bico, defensor de políticas públicas, movimentos sociais, enólogo, leitor voraz de orelhas de livros, apoiador de quaisquer causas, simpático, cativante, etc. Favor não se apresentar quem não preencha os requisitos.
07-Aécio atucanado
O tucano Aécio Neves está dando tratos à bola para entender o evangelho de João vers.14: “Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito”. Aécio anseia por estar vários lugares e ao mesmo tempo e isso requer uma condição divina, a onipresença. Como estar em Brasília onde Temer reina na cadeira que quase foi sua e ao mesmo tempo em BH onde Kalil usurpou seu trono e em São Paulo com Alckmin trancando vias e no Rio das tentações e dos pecados que ele tem que evitar? Juro por Deus: é difícil por demais da conta viver pela Bíblia.
08-Lava Jato, o retorno
Passada a refrega eleitoral, os olhares se voltam para Curitiba e seus anexos mais importantes a saber, Brasília, São Paulo, Belo Horizonte e Rio de Janeiro. Em paralelo entram na fila do abate bois gordos delatados e jurados em outras operações. O STF deve se manifestar sobre o destino do eterno presidente do Senado, o Renan Calheiros com extensa ficha para julgamento, já que por decisão anterior do próprio STF ele não poderia presidir a casa sendo réu nalguma ação do na suprema corte. O fim de ano promete, quem sobreviver verá e há temporal pela proa.
09-E agora José?
Outro abacaxi que está deixando a classe política de cabelo em pé é a desenvoltura do “novo STF”. Um tema é o foro privilegiado: “vai ter que ser discutido porque não é uma solução fácil. Ao mesmo tempo em que o Supremo está sobrecarregado, você tem que levar em conta que passar essa competência para o juiz de primeiro grau também vai ser um estresse. “O Supremo Tribunal Federal não tem capacidade de dar a resposta a tantas denúncias, porque houve uma criminalização endêmica (de políticos)”, diz o Ministro Gilmar Mendes. Agora vai. Ora se vai...
10-Zé de Nana e o marketing político
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leoladeia@hotmail.com
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