Domingo, 12 de junho de 2011 - 18h51
O título não é só para chamar a atenção do internauta, mas para provocar questionamentos em nossos gestores públicos, para que tenham mais responsabilidades com o dinheiro público e antevejam as consequências de uma decisão intempestiva, afinal, a conta fica sempre para o povo pagar, e não faltam exemplos neste Brasil.
O caso Beron que se arrasta até hoje sem solução, e todo governante que assume o governo de Rondônia tem uma solução e nada se resolve. O fato é que a intervenção do Banco Central no antigo Beron (feito a pedido dos governantes e com a complacência dos políticos da época), gerou uma dívida impagável, e que todo mês é descontado cerca de cerca de R$ 12 milhões da parcela do FPE (Fundo de Participação do Estado) mensalmente. Mas o que tem a ver a CAERD com isso, explico:
Quem assistiu o “Programa Via Sat” da TV Candelária/Record, canal 11 no último sábado, percebeu que a caixa preta (Assista entrevista do TCU, AQUI, concedida ao Dr. Viriato Moura no "Programa Viva Porto Velho), foi aberta antes que, de novo, uma ou várias decisões intempestivas aconteçam neste estado de Rondônia, e novamente o povo pague a conta, duplamente, ou seja, pagando impostos, não tendo água na torneira, esgoto sanitário no seu município, e consequentemente tendo reflexos com menos saúde e qualidade vida, o que acaba refletindo no tal IDH. E tudo isso por nhen, nhen, nhen político.
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Não estamos defendendo de olhos fechados a CAERD (num passado distante ela não foi exemplo de boa gestão), apenas convidando o internauta a analisar no contexto atual o volume de recursos disponíveis (em caixa, já aplicados do PAC 1, e com novos projetos assegurados no PAC 2), isto em vista do interesse público e não do intere$$e político financeiro apenas. Aliás até vale a manifestação e o devido acompanhamento deste imbróglio, da nossa Corte de Contas (TCE) e do Ministério Público, (Alô ouvidorias).
Como explicar que uma empresa pública, que sempre foi custeada pelos impostos do cidadão, passando por uma administração compartilhada de dois governos (BIANCO e CASSOL), agora quase saneada e com a maior perspectiva de dinheiro federal (PAC 1 e PAC 2), com uma receita mensal de R$ 8 milhões tem uma inadimplência de apenas 10% dos contribuinte, mas não consegue receber as contas dos próprios municípios que querem a tal independência da gestão na distribuição de água para a população?
Como explicar que mil litros de água da Caerd custem R$ 2,89 e um garrafão de água mineral custe R$ 5,00, mas a população não consegue ter acesso a essa água mais barata?
Como explicar que algumas prefeituras de Rondônia, que já receberam obras do PAC 1, e não inauguraram ainda o sistema de água e não prestaram contas, pelo simples fato de não quererem assinar o contrato com a CAERD, e o povo esperando a água na torneira?
Como explicar o desprezo dos municípios pela CAERD, justamente agora que a empresa tem uma previsão de receber um crédito de R$ 4 bilhões, proveniente de créditos junto a Eletrobrás, sem contar com os recursos de projetos do PAC 2 ?
Como explicar a omissão dos prefeitos, políticos e governo estadual, considerando que o estado está realizando audiências públicas em vários municípios justamente para discutir o planejamento e os investimentos a médio e longo prazo nos próximos quatro anos em Rondônia, através do PPA (Plano Plurianual), e nesse caso também a CAERD é item obrigatório?
Como explicar que os municípios maiores (no máximo 5), desprezem a maioria dos municípios pequenos que não possuem estrutura de arrecadação e nem volume de receitas para arcar com as despesa de pessoal, saúde, meio ambiente, estradas, custeio e contra partidas para os convênios estaduais e federais?
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Ao finalizar essa ponderação, e diante da reclamação dos nossos governantes frente a corrupção e falta de recursos para saúde, educação e segurança - que o diga o nosso Pronto Socorro João Paulo II e a greve dos policiais e professores por melhores salários - só nos cabe lembrar que existem Instituições para fiscalizar e prestar contas a sociedade, punindo exemplarmente os desvios de finalidade da “RES PUBLICAE” .
Abrindo-se a caixa preta poderemos sonhar com dias melhores !!!
Fonte: Léo Ladeia - leoladeia@hotmail.com
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