Quarta-feira, 31 de julho de 2013 - 19h11
Frase do Dia:
“A cada dia morrem 20 crianças no Brasil, vítimas de doenças causadas pela falta de um simples esgoto ou de água tratada – isto dá uns três Airbus lotados de crianças caindo por mês” – Pedro Valls Feu Rosa, Presidente do TJ do Espírito Santo.
I-Silêncio
O que tem de político com mandato, sem mandato, conhecido, desconhecido, bem votado, suplente, enfim, de todo tipo e calibre encalacrado até o talo nos capítulos e versículos do Apocalipse não está escrito e todo mundo mais se fazendo de morto pra ganhar sapato novo. O silêncio é ensurdecedor. Và lá que tem partido que não tem nem porque pensar em fazer uma nota sobre o fato ou que é tão nanico que quase toda agremiação foi envolvida e presa. Vá lá que há um recesso parlamentar que aliás, acaba hoje e vá lá que tem partido que é tão enrolado que nem deve, pode ou tem porque abordar o tema para não fazer prova contra si.
II-Junto e misturado
Antigamente a coisa era bem mais simples: traficante de uma banda, empresário de outra e a polícia do outro. Aí a “tchurma do poca urna” foi chegando e sabe como é isso. Campanha é trem caro, não dá para fazer política sem grana e a solução se fez possível com o contrato registrado em cartório rachando uns carguinhos, um mandatinho, umas emendinhas, enfim, coisinhas do tipo para prover uma vidinha política sem percalços. E o enrosco é tão grande que hoje é difícil dizer quem tem mais culpa no “baguio”, se financiados ou financiadores. E falta muito para ser apurado e claro, tem muito mais do mesmo. Quem sobreviver, verá...
III-Notas
Depois de todas as notas oficiais, oficiosas, indispensáveis e até lamentáveis, faltaram as dos partidos políticos e sindicatos de profissionais de diversos setores que viraram personagens do livro sagrado. Sem saudosismo lembro que antigamente a coisa era mais fácil. O meio da rua era o caminho para quem se aventurava a, por exemplo, votar contra as determinações do partido. Que o digam Heloisa Helena e Cristóvao Buarque, dentre tantos. O tempo passou e hoje nem mesmo as notas oficiais entram no menu partidário servido ao povo. É como um marmitex: a embalagem prateada esconde a “gororoba” mal feita e de qualidade ruim.
IV-Afiando os cutelos
Até aqui o que houve “diavera” foi o seguinte: o governador mandou os assessores, aspones ou quem teve o nomezinho inscrito no livro do fim do mundo, lá para a “casa do crica” e “zéfini”. Na ALE, que não tem a Comissão de Ética instalada, os dois deputados – o Ouvidor e o Corregedor – farão as honras da casa amolando as foices ou trazendo cutelos previamente amolados lá dos prédios dos “capas pretas”: o azulão ou o negrão. Na Câmara de Vereadores a coisa deve ser mais simples e basta um amolador de tesouras para resolver a parada. Mas é quase certo que algumas cabeças mudem de endereço e deixem seus atuais pescoços.
V-Ficará o Imponderável dos Anjos ou...
Seu parente mais famoso, o Sobrenatural de Almeida ou a horda inteira de zumbis políticos? Difícil dizer ou escolher. Pensava nisso e me dei conta da mensagem subliminar contida na Operação Apocalipse. O livro Apocalipse é, até para os mais afeitos aos desafios de entender a Bíblia, uma pedreira. O que parece ser verdade num ponto muda no versículo seguinte e a verdade profética vira pó. Eu disse pó? Pois é... E o que parecia ser a prática inquestionável virou o crime inaceitável e inafiançável. O insondável futuro parece ser mesmo negro mesmo para quem se via inalcançável. Sobrará o que? É imperscrutável, mas não é nada de bom.
VI-Batendo cabeça
O governo federal também conhecido “a tchurma de pouca prática” descobriu pelo sopro de algum espírito santo de orelha que aquela história de aumentar mais dois anos nos cursos de medicina não iria dar certo e fico tentado a dizer que a ideia de engatar a ré foi do Lula, tido e havido como um “dotô de honoris” pouco chegado a livros. Mas como a “tchurma de pouca prática” tem o pescoço duro, arranjaram um jeito de dizer que fica tudo como dantes, mas bem diferente a assim os dois anos adicionais vão virar residência médica obrigatória. A ideia de trazer médicos estrangeiros vai depender dos mal humorados humores do Congresso.
VII-Pessimismo
Claro que há uma vontade generalizada, claro que os protestos nas ruas ajudam a manter o clima, mas se vários indicadores começam a mostrar o mesmo desenho, o quadro se revela independente da vontade ou do humor. Em dois dias, três índices de institutos diferentes, que o consumidor, a indústria e o comércio estão cabreiros com o governo. Para a presidente os arautos do pessimismo criam um ambiente que fragiliza a economia. Nada mais falso. É como se na falta de boas notícias fosse preciso culpar e matar o carteiro. E dê-lhe bordoadas nos analistas da economia. Com Mantega sob fogo cruzado e sem ver o alvo, haja bala a toa.
VIII-Importação demão de obra
Num bem humorado artigo propõe a importação de um ministro da Saúde. De minha lavra só o conselho: “vá pra casa Padilha”. “Se o Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, tivesse ido conversar com o empresário Jorge Gerdau Johannpeter – que mantém sala no Palácio do Planalto para ajudar a Presidente Dilma a enxugar e tornar mais eficiente a máquina do governo (sem muito a comemorar até agora, é verdade) – não teria embarcado nessa canoa furada de propor a importação de médicos desempregados mundo afora”. Boa leitura.
IX-Campeão de audiência
Sob a regência do super ministro Joaquim Barbosa o STF deve julgar no próximo dia 14 os recursos do mensalão. Será o momento em que tomaremos ciência do quanto as vozes das ruas chegaram aos ouvidos dos membros da nossa mais alta corte. Se forem rechaçados, significa que o caiaque passou bem pela primeira corredeira. Mas se os senhores ministros resolverem se inclinar sobre o papelório protelatório para discutir o sexo dos anjos, é melhor turbinar o braço, começar a remar e estufando o peito, berrar alto: (*)udeu tudo véio!
X-Papo com Zé de Nana
X1-Os viadutos parecem cachorro pirento. Ninguém quer por perto. Sobrou para o DNit.
X2-Se o DER fizer a Rua da Beira se cacifa para fazer o viadutos. Vai encarar Mosquini?
X2-Nova ALE, novo prédio, novos tempos. O diabo é que o novo prédio já está contaminado.
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