Quinta-feira, 1 de abril de 2010 - 10h20
“Pra me derrotar vai ter que botar o pé no barro, vai ter que viajar esse país, vai ter que correr.” – Lula em campanha eleitoral. E eu achando que Dilma é que era a candidata.
Com a saída de Cassol hoje às 19 horas, encerra-se mais um capítulo de dirigentes de Rondônia, dos quais o nome mais lembrado é o Teixeirão. Antecipando-se à história, Cassol se autoproclamou melhor que o velho Cel. Teixeira. O tempo irá dizer se tem ou não razão. É que cada um à sua época tem ou teve seu mérito e, independente de resultados para a formação do estado todos receberam pelos serviços. Bom ou ruim, o trabalho foi bem pago pelo povo rondoniense. Rondônia não lhes deve favor algum.
Cassol chega ao seu último dia de governo, às turras com os sindicalistas e, não seria diferente depois de quase oito anos de escaramuças. Enquanto inaugurava o prédio do Hospital de Cacoal e só para variar, reclamava – dessa vez com razão – da falta de recursos do Ministério da Saúde, Cassol quase teve seu reino invadido. Trabalhadores do Sintero reunidos em frente ao Palácio, tentaram invadí-lo. A PM rechaçou a invasão, o gás de pimenta – de novo ele – foi a estrela e a “guerra publicitária” já está no ar.
“Fingimos que fumos e vortemos, ói nós aqui traveis” escreveu Adoniran Barbosa. Aí a “tchurma” do Sintero aproveitou a letra, a amnésia seletiva do deputado que esqueceu a janela aberta e...bingo! Os grevistas escorraçados no dia anterior estavam lá dentro. Hilário! E só saíram porque porque era dia de invadir o Palácio Getúlio Vargas. Mas lá, em lugar da janela aberta havia a escadaria e lá em cima a PM, o spray de pimenta – ele de novo – e o bicho pegou. Mas, a idéia da “tchurma” era constranger e deu certo.
A dança de cadeiras com a saída do Cassol, não apresenta novidades. Marli Cahula dá lugar a Irani Freire Neto. Carlos Magno, César Licório, Antenor da Citat e Joarez Jardim devem deixar seus adjuntos cuidando da casa. Por falar em casa, na Casa Civil devem sair Odacir Soares e o adjunto Nilton Capixaba. Economia financeira e processual. No lugar dos dois entra o experiente curinga Carlos Canosa e com uma cesta de abacaxis para descascar. Além das greves atuais, as mulheres dos PMs começam a se agitar.
Neodi Carlos bem que gostaria de tentar novamente a reeleição e continuar deputado estadual mas, como integrante de um grupo político, capitulou e formará a chapa com João Cahula para substituir Cassol. Neodi Carlos não precisa renunciar ao mandato de deputado para disputar a eleição a governo mas, ocorrerão alterações na ALE quando os deputados estarão metendo o pé na estrada à cata de votos. Neodi já preparou um reforço na área de comunicação e um “up-grade” para tocar o dia a dia da Casa. Como não há vacuo de poder, Neodi se precavem antes que algum aventureiro lance mão.
Cahula disse na Voz do Povo: “Acho que se fez justiça. A Justiça puniu quem comprou votos e absolveu que não tinha nada a ver com isso, no caso eu e o governador Ivo Cassol”. À tarde Expedito trucou pelo O Rondoniense: “Não vou criticar a Polícia, mas a inabilidade do Governo que deixou a situação chegar a este ponto.” Para ele Cassol perdeu a oportunidade de sair do governo nos braços do povo. “Ao invés disso, preferiu sair pela porta dos fundos, deixando para trás servidores públicos que estão apenas reivindicando seus direitos como trabalhadores.” Já pensou o que vai sair no palanque?
A mania de comparação do Brasil cruzou o mar e The Economist faz a sua: “A Telebrás e subsidiárias eram tão ineficientes que surgiu um mercado paralelo de linhas. Em 30 anos, eram 10 milhões de telefones fixos e 1 milhão de celulares. A privatização criou 40 milhões de telefones fixos e hoje são 174 milhões de celulares.” A Economist espera que o discurso estatizante seja retórica de campanha, mas vê sinais de que Lula, “que muitos esperam que continue como o poder por trás do trono se a senhora Rousseff ganhar”, passou a crer num Estado mais forte. Será que até os gringos já viram isso?
Lula recebia os novos ministros e desancou nas comparações: “as pessoas fazem um esforço muito grande, porque as pessoas sabem que é, as pessoas sabem que esse governo é bom, as pessoas sabem que esse governo cuidou de coisas que outros não cuidaram, as pessoas sabem que o Brasil mudou de patamar, elas sabem porque elas lêem jornal estrangeiro. Porque, antigamente, eles copiavam quando falavam mal de nós. Deu no NY Times, o Brasil não vai para frente. Agora que deu no NY Times que o Brasil vai para frente, não querem nem dar notícia.” Uai... o Lula não lê The Economist?
“Estou convencido de que o governo, assim como as pessoas, tem que ter honra. E assim falo não só porque aqui não se cultiva escândalos, malfeitos, roubalheira, mas também porque nunca incentivamos o silêncio da cumplicidade e da conivência com o malfeito”, alfinetou Serra. Além de um “até breve” aos presentes, Dilma Roussef deu o troco ao discurso de Serra: ‘Aqueles que lamentam, os viúvos do Brasil que crescia pouco, da estagnação, fingem ignorar que esta mudança é substancial. Têm medo.” E é só o começo. A campanha oficialmente nem começou mas a linha já está traçada.
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