Quarta-feira, 1 de setembro de 2010 - 13h10
Frase do Dia:
"Eu tenho pedido sistematicamente que apresentem provas" – Dilma Roussef sobre o vazamento do sigilo fiscal da receita federal, atribuído à sua campanha. Mas como?
01-O princípio da alternância
“A renovação das direções de escola tem, acima de tudo, um caráter democrático e pedagógico. Todos participam daquele processo e vêem, na prática, que a renovação dos espaços de poder é importante, saudável e necessária. Esse é um princípio que construímos ao longo de nossa história e militância na educação. ... Não é isso que está em questão. ... O princípio da alternância é sagrado e precisa ser fortalecido na prática.” Quem disse isso aí foi a vereadora Epifânia. Pensei: será que é mesmo pra valer? Se for, Dilma perdeu um voto dentro do PT. Mas, deve ser somente para escola.
02-Surpresa!!!
O bruxo Carlos Sperança comentou na sua “Sem Papas na Língua: “Das últimas 60 prefeituras investigadas pela CGU, nada mais anda menos do que 95 por cento tinham irregularidades, inclusive, Pimenta Bueno, aqui de Rondônia, que comprou frango para um ano inteiro. A CGU se mostrou alarmada e surpresa com tanta irregularidade. Do meu lado, nada mais me causa surpresa quando se trata de prefeitos. A maioria é pilantra....”. Para mim causa surpresa a surpresa da CGU que nem de leve aventa com a criação de controles a priori e nem toca na responsabilidade dos TCs. Fico surpreso.
03-Competência comprovada
Quando Bianco passou o governo, comentava-se sobre a qualidade do seu trabalho na organização do estado. O tempo passa, o tempo voa e Bianco está na mídia nacional à frente da Ji-Paraná pujante, depois daquele desastre administrativo do seu antecessor. No jogo do bicho dizem que o que é bom, dá duas vezes. Com Bianco também. E olha que eu, o bruxo e mais um quintilhão de pessoas esperou e torceu pela undécima hora, quando Bianco lançaria seu nome ao governo de Rondônia. Não deu agora mas, quem sabe daqui a 4 anos...Parabéns Bianco! E não venham com aquele papo de demitidos!
04-Boiando...
Aquela história – verdadeira mesmo – de túmulos invadidos pelas águas em Itapuã do Oeste, volta à tona como os caixões de defuntos. Coisa tétrica. Um vereador reclama da Eletronorte que não teria honrado compromissos. Ora, até o ponto que sei, mudar o cemitério não estava na lista. Mas na lista estava aquela ponte que liga nada a lugar algum e que está abandonada. Não seria o caso de resolver primeiro o caso da ponte? Fazer outro cemitério o município pode. Não dá é para fazer de conta e usar o velho. E quanto a exumação e transferência, o estado pode resolver em vez de “ficar boiando”...
05-Sem amarras
A lei da gravidade não foi revogada. É que em política, a tal lei não vale. Vejam o caso Dilma Roussef. “Émais que um poste. É um edifício. Não sai do lugar”, confidenciou-me alguém do PT, ano passado. Dilma como é comum a todo edifício disparou para cima. “O Cahulla vai crescer e até setembro passa de 20%”, garantia um respeitado político de Rondônia, conhecedor de bastidores, ligado em pesquisas e que não está no avião do governo. O avião cargueiro arrumou pista, combustível e está no ar com toda carga e desafiando a lei da gravidade e sem as amarras da lei do Ficha Limpa. João decolou!
06-Marina ensina Serra
“Eu tenho a coragem de fazer o que nem as lideranças do PSDB são capazes de fazer: dar o crédito da política econômica a Fernando Henrique, mesmo ele não sendo assim tão popular”. Quem disse isso aí foi a Marina Silva. O PSDB tinha esse discurso e foi provocado pelo PT para a comparação. Serra não acreditou no ex-chefe, ao contrário da Dilma que apostou no Lula e jogou suas fichas na própria história que, vamos deixar combinados, é mais rica que a da Dilma e danou-se. Isso me lembra que Jesus, judeu, acabou sendo aceito como o Messias para os desconhecidos cristãos. Quem não crê...
07-Cidade e ficha limpa
Depois da administração desastrada de dois “prefeitin meia boca” a cidade de Londrina volta a ficar bonita. Durante o desastre, indústrias saíram e as vizinhas as absorveram. Lamentável. No retorno encontrei o presidente da OAB, Hélio Vieira, às voltas com uma proposta prá lá de interessante. Eleitos para quaisquer cargos públicos não receberiam remuneração. Político ficha limpa vá lá... Mas, sem dindin, seria “a revolução”. Só temo que a idéia avance e se transforme em lei. Sem grana, a “taxa de ocupação do cargo” seria paga por fora pelos empresários. Porta aberta para falcatruas de todos os tipos.
08-Bandidagem oficial I
E agora, quem poderá salvar-nos? Falar ao telefone é arriscado. Comprar pela internet nem pensar. Tirar dinheiro em banco é pedir para ser assaltado. Sigilo bancário, desde o caso Fracenildo, é arroz de festa. Aí pintou o caso da Secretária Lina, mãe do Mução e que teria estado com a ministra Dilma, fato negado peremptoriamente e sem provas, já que não existem fitas gravadas. No país da deduragem e da arapongagem sobrava o serviço da Receita Federal como paliçada intransponível, até que arrombaram o sigilo da Receita para supostamente – é sempre bom usar o suposto - fazerem um suposto – posto e suposto que negado e não provado – dossiê contra Serra e sua “tchurma”. Até a Ana Maria Braga foi supostamente violada em seu sigilo. Geeente... violar a Aninha...
09-Bandidagem oficial II
A “tchurma” da Receita dizque a filha do Serra pediu sua quebra de sigilo. Faz sentido. Não faria sentido é que a filha do Serra quebrasse o sigilo da “tchurma” da Receita se bem que a versão possa pintar por aí. Diz o “Manual do Araponga” que no caso de um araponga ser descoberto deve primeiro negar até sob tortura, desconstruir a acusação e só em último caso tomar a pílula do silêncio – solução encapsulada com chumbinho e aguarrás – com dois copos cheios de rum cubano e absinto. Se não der certo, é sacar dindin no cartão corporativo de outra pessoa e vazar. O nome de quem pediu, nunca.
10-Bandidagem oficial III
Por via das dúvidas, é bom ter cuidado ao falar qualquer coisa pelo telefone. Existem formas mais seguras como sinais de fumaça, batuque de tambor, etc. Como ensinava o mestre Tancredo Neves, “telefone só serve para marcar encontro” e completava a frase com um bem humorado, “em local errado e de preferência não aparecer”. Quanto ao resto amigo, não tem jeito. Não dá para guardar dinheiro debaixo do colchão e do Leão ninguém escapa. Se tudo isso der errado, apele pro Chico Buarque: “chame o ladrão”. Veja onde nós chegamos. Que coisa mais nojenta.
Fonte: Léo Ladeia - leoladeia@hotmail.com
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