Terça-feira, 1 de dezembro de 2009 - 11h25
Frase do Dia:
“Se o partido radicalizar comigo, vou radicalizar também” – José Roberto Arruda, do DEM, a caminho do cadafalso, mostrando que tem bala para afundar atirando.
01-Hoje mais uma terça feira...
Para quem já não acredita em Papai Noel, mas continua tendo certeza que renas voam, hoje pode, deve, vai ou talvez possa ter mais uma pajelança jurídica contra Cassol. Como em toda terça feira, renovam-se esperanças da “tchurma” do “Fora Cassol”. Dessa feita, nenhuma nota, aviso, luzinhas piscando, nadica de nada e, já estou achando que a “tchurma” descreu – é estranho mas, é assim mesmo – do longo braço da justiça. E o mais estranho é que a “tchurma” do “Fica Cassol” e “Pró Rondônia” está mais quieta que menino malino fazendo arte. Sei não...
02-Roda Viva: bom como um velho vinho
“Macaco de auditório” do Roda Viva, assisti nesta segunda feira o debate com o professor da CENA/USP Carlos Clemente Cerri. Seguindo a linha do programa o tema foi esmiuçado em alto nível e serviu como aperitivo para o que veremos em Compenhague. Meio ambiente numa abordagem técnica, sem paixões ecoxiitas ou baboseiras neo-apocalípticas. Um tema sério, tratado de forma séria, além de ser uma aula prática de como conduzir uma entrevista. O Roda Viva deveria ser matéria obrigatória nos cursos de jornalismo. Pauta, estudo do tema, formulação de perguntas, postura dos entrevistadores e Heródoto Barbeiro no comando.
03-Vida inteligente na telinha
No meio de tanta bobagem televisiva, Rolando Boldrin continua com o seu velho Sr. Brasil aos domingos pela manhã na TV Cultura. “Nada se cria, tudo se copia” não vale para ele. Seu talento puro para contar causos, garimpar valores – novos e velhos, agudos e crônicos – e emocionar é único. Domingo foi dia de ouvir e ver Egberto Gismonti cujo talento é tão grande que no seu violão são necessárias 12 cordas. Com Boldrin não há risco de ficar de cara com Avioes, Calcinhas Pretas, etc. Vale a pena dormir cedo para ver vida inteligente sim, depois da madrugada.
04-Canto irado I
Não entendi bem onde quis chegar o deputado Tiziu Jidalias que, segundo consta do release distribuído, partiu para cima do prefeito Roberto Sobrinho com uma fala mais apropriada a comícios eleitorais. De lambuja, pegou o vereador Cláudio Carvalho aconselhando-o a criticar a ALE somente quando for deputado. Ora, ora, qualquer cidadão pode e deve criticar a “Casa do Povo” pois nela estão os seus representantes. Na seqüência foi a vez do PT , que anunciou o Valverde como pré candidato, a exemplo do que já fizeram cinco outros postulantes, por se tratar de “inadequada antecipação do processo eleitoral”. Você não entendeu? Nem eu.
05-Canto irado II
O que causou espanto é que o vereador Cláudio Carvalho – até onde eu saiba – criticou ou melhor, denunciou ao MP, supostas irregularidades nas obras do PAC, sob a coordenação do governo estadual e mais especificamente da Seplan. Claro que o deputado tem o direito assegurado, como prerrogativa do cargo que exerce, de descer a ripa em quem quer que seja mas, daí a classificar uma senadora ou um dirigente partidário de “laranjas” é um pouco além da conta. Canto de guerra é coisa de índio. A menos que exista algo por trás dessa história que não tenha sido revelado. Aí é outra história. E se é denúncia tem que ser feita e apurada. SMJ.
06-Um canto novo
O título não faz jus às reclamações que são velhas. É apenas simbolismo à jovem “tucana” Mariana Carvalho, que da tribuna da Câmara de Vereadores, fez duras críticas à Prefeitura e cutucou: “os secretários levam apresentações com gráficos e planejamento para apresentar no plenário da Casa de uma forma muito bonita, mas a realidade nas ruas e outra”. Falando para a Secretária da Semtran, a tucana cobrou construção de calçadas, acesso para deficientes, campanhas educativas de trânsito, rigor na formação de novos condutores nas auto escolas e estacionamento rotativo. Pegou geral, pois aí tem coisa do estado e do município.
07-Miguel Sena tá limpeza
Durante muito tempo o deputado Miguel Sena foi achincalhado por envolvimento no rumoroso caso “Marmitex”. Não me lembro se abordei o tema à época mas, e por via das dúvidas, por uma questão de justiça vai aqui a informação relevante. O deputado Miguel Sena teve suas contas auditadas e foi considerado pelo TCE, inocente das acusações que lhe foram imputadas. No Brasil, retrato 3x4 com data e publicada na última folha do jornal, faz mais estrago que sentença judicial. E se “ucaba” é inocente, nem nota na capa resolve mas, vale tentar. O Miguel tá limpo.
08-Valverde na cabeça
Mais previsível que ofício pedindo apoio para um “natal solidário” em escritório dasuzina, foi o anúncio do PT, indicando o deputado Eduardo Valverde como pré-candidato ao governo do estado. Teorias para todos os tipos de analistas loucos começaram a surgir e serão publicadas mas, o que houve de verdade é que o PT fez a opção de manter a prefeitura e tentar conquistar o senado e o estado. Só e apenas isso. E comecei com a previsibilidade e vou nessa: mais previsível que os tais ofícios receberem o não como resposta, Valverde pode preparar o couro das costas. O “pau de bater em doido” estava preparado. Só faltava o“doido”. Já tem.
09-Consertando tamboretes
"... são desnecessárias maiores digressões ante a explícita previsão em leis municipais destas providências, constatando-se na inspeção que algumas agências já estão adequadas, outras estão em processo de adequação, e uma terceira categoria permanece totalmente indiferente às necessidades da clientela em geral, quanto mais dos idosos". Tudo isso aí está na sentença pela qual o juiz atendeu ao pleito na ação da Associação Cidade Verde. A coisa é tão esdrúxula, o pedido tão desnecessário mas, os bancos ainda recorreram. E o que a ACV pediu e conseguiu é que os bancos – todos – disponibilizassem água para beber e banheiros para seus próprios clientes. Quanta grana... quanta insensibilidade...
10-Promoções de dezembro
Claro que na falta de indústrias, o merchandising, propaganda, ou qualquer outro nome que queiram dar aos antigos reclames, vão invariavelmente para o varejo e aí, a guerra é grande e predatória. A verba pequena, a necessidade de ocupar espaços, a concorrência braba e o imediatismo levam ao barato sem qualidade e perdem todos. Peças de gosto discutível repetem a gritaria do preço chapado com a promessa: cobrir a oferta de quem cobrir a oferta. Como um cão correndo atrás do próprio rabo, é fácil atingir o preço zero e lucro idem. Caminho do caixa gordo e da quebradeira no inicio do ano. Onde estarão alguns dos anunciantes que ano passado prometiam quebrar a concorrência e quebraram mesmo? Vale a pena?
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Léo Ladeia - leoladeia@hotmail.com
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