Terça-feira, 30 de novembro de 2010 - 18h43
“Já pensou se cada partido assumisse secretaria inteira, de porteira fechada, eu não governaria, ao invés de governo eficiente, seria mais uma confraria.” – Confúcio Moura mandando recado aos amigos e aliados. Vixi...
01-Divisionismo
Confúcio Moura nem tomou posse e o ajuntamento que pretende ser sua futura oposição começa a falar em eleições para prefeito. Oposição ou divisionismo? Quem ganha governa, quem perde se torna oposição de forma automática e tem a função vital de fiscalizar e cobrar mas, não solapar. Isso é divisionismo. Agir para mudar o que foi decidido no voto, sem respeito ao resultado, é buscar o poder pelo atalho. Ao vencedor o direito de governar. Ao perdedor o de opor-se de forma civilizada e republicana. Rondônia já fez a sua escolha, gente.
02-O exemplo do vizinho
Muito se fala do estilo político do Acre. No era FHC o Acre era oposição mas, não deixou de buscar verbas e crescer. Na era Lula a festa, apesar da ferrenha oposição que mostrou sua força dando o recado nas urnas. O que se viu aqui até agora, de abandono e desmonte é vexatório. Apostar no quanto pior melhor ou na terra arrasada, é um erro fatal. Rondônia é maior que um projeto, homem ou partido. A hora é de somar. Governo e oposição, cada um com sua tarefa.
03-Fim melancólico
Se faltava alguma coisa para fechar o ciclo atual de governo, não falta mais. Pintou greve. Em Assembléia Geral Extraordinária, Policiais Civis do Estado de Rondônia, por decisão unânime, deflagram greve. Diz o site do Sinsepol e informa que o motivo foi “O incomensurável “ato” desferido pelo Governo do Estado de Rondônia nos Policiais Civis, que ceifou a expectativa de direito da categoria em ter corrigida uma injustiça: finalmente os Policiais Civis de 2005 a 2010 iriam receber o adicional de isonomia.” Triste fim de festa. Que coisa...
04-Falando em fim de festa...
Da tribuna o deputado Amauri denunciou “pagamentos irregulares que estão sendo realizados pelo atual governo estadual no fim da festa” e encaminhou à Mesa Diretora, requerimentos destinados às secretarias de Finanças e Saúde. Ele quer a relação de empresas que realinharam preços em contratos, cópia do processo de licitação para serviços de alimentação e limpeza e relação de empresas que receberam incentivo fiscal do Estado em 2009/2010, constando nome da empresa, sócios, ramo de atividade e valor do incentivo recebido. Fiscalizar é tarefa da ALE. Está na lei. Amauri puxou a cordinha. Sai de baixo...
05-Uma coisa puxa outra e na ALE...
O matreiro governador Confúcio Moura colocou a eleição da Mesa Diretora da ALE em compasso de espera convidando dois deputados para compor como secretários de seu governo. Se aceitarem, Confúcio muda o rumo da prosa e o que era prego batido e ponta virada, “jaóera”. A peleja virou briga de foice no escuro e as estratégias mudam toda hora. E toma corpo aidéia da terceira via. Valter Araújo virou alvo, Hermínio idem, Jesualdo se faz de morto para jantar o coveiro mas pode virar alvo, Neodi está na parada e Follador é uma esfinge. A coisa é mais complicada que disputar maratona de tamanco. Jogo bruto veio.
06-Terrorismo na pauta
No momento em que documentos secretos do governo dos EUA são revelados citando o Brasil como um país que prendeu supostos terroristas tratando-os como presos comuns, o delegado Pedro Mancebo tromba no assunto. “O Brasil não tem lei contra o terror”, disse o delegado no Câmera 11. “Isso faz com que bandidos sejam indiciados por crimes sem tipificação exata, aproveitando-se brechas que a lei de crimes hediondos permite”. E vem aí mais “top secrets” americanos sobre o Brasil, até com remessa ilegal de dinheiro. É TNT pura!
07-Jáder Barbalho, o híbrido
“Nada mais tenho a fazer na Câmara dos Deputados, já que para exercer o cargo tenho que ser um cidadão elegível, mas o TSE e o STF decidiram que, no momento, sou também inelegível e estou impedido de ocupar a cadeira para a qual fui eleito ao Senado Federal. Ambas as Casas Legislativas formam o Congresso Nacional. Portanto, fui declarado um cidadão híbrido, isto é, elegível para exercer o mandato de deputado federal e inelegível para o exercício do cargo de senador da República.” Do texto da carta-renúncia do deputado Jáder Barbalho. O Brasil não para de surpreender o mundo. É meu Brasil, brasileiro...
08-O silêncio é de ouro em pó
No meio dessa guerra de traficantes e polícia, não ouvi uma palavra sequer de alguns notáveis políticos do Rio de Janeiro que sempre tiveram uma posição firme a respeito de drogas e que nunca se furtaram a falar sobre o assunto. Por onde estará o ex-ministro Carlos Minc, que chegou a participar da marcha pela liberação da erva? Onde se enfiou o ex-candidato ao governo do Rio Fernando Gabeira? Uma palavra, um pronunciamento, nada. Nem pro nem contra. Nada.
09-Que estrago fez o Wikileaks
No total 251.288 documentos enviados por 274 embaixadas. 145.451 tratam de política externa, 122.896, de assuntos internos de governos, 55.211, de direitos humanos, 49.044, de condições econômicas, 28.801, de terrorismo e 6.532, do Conselho de Segurança da ONU. O site Wikileaks abriu a caixa de Pandora e os EUA vestiram uma saia justa. Mas o estrago não é só do Tio Sam. Sobrou para todo mundo, inclusive o Brasil. Os EUA recusam acordos mas, algo terá que ser feito. Wikileaks, a Candinha cibernética, tem muito ainda para revelar.
10-O Alemão e a PEC 300
A fatura do Alemão já foi apresentada. Uma faixa, no QG das forças que atuam na ocupação no complexo de favelas na zona norte do Rio, denuncia: "R$ 30 por dia: valor da vida de um policial e de um bombeiro no Rio de Janeiro." Ao lado uma sutil referência a um incômodo para o governo: "PEC 300/2008". Se o governo acha que vai se livrar da cobrança de fininho, pode tirar o cavalo da chuva. "Agora temos o apoio de toda a população. Ir contra a PEC é ir contra todo mundo que apoia a Polícia do Rio", diz um PM não identificado, por medo. E na esteira da PEC 300, virá a pressão da caserna pelas Forças Armadas. É...
Fonte: Léo Ladeia - leoladeia@hotmail.com
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