Quarta-feira, 2 de setembro de 2009 - 18h49
Frase do dia:
“É saudosismo? Não senhor. É civismo. É respeito para com a nossa pátria querida.” – Zekatraca irado com a falta de participação escolar na semana da pátria.
01-Premeditando o breque
Convenhamos, Cassol não faz chover mas, deixa o céu pretinho. Virtual senador pelo PP no próximo ano, Cassol pelo jeito sublimou o processo de cassação – dele e do Expedito – e já está em outra. A estratégia é tão simples, tão eficiente que desconcerta. Expedito no PSDB, Cahula no PPS, Neodi no PSDC e/ou Tiziu no PP formam a frente de candidatos a governador que levará a eleição para o segundo turno. Já eleito senador, seria a hora do Cassol entrar de cabeça levando o ungido na aba do chapéu. A coisa é simples assim. Mas, e a cassação? Outra lição. Vamos lá?
02-Premeditando o breque II
É pule de dez, mesmo entre os cassolistas,que Expedito e Cassol serão passados na lâmina da justiça. A luta para evitar o pior continua mas, a estratégia para o caso de dar errado está pronta. Cassol renunciaria ao mandato antes da degola e pacificaria a ALE, pois não haveria a necessidade de uma eleição, assumindo o mandato tampão de governador o aliado Neodi Carlos e na seqüência, Miguel Sena para a presidência da ALE e abrindo uma vaga para o suplente Arimar de Sá, também aliado. Claro que o comando do estado continuará com Cassol. Até aqui barba e cabelo mas, e o bigode? Talvez seja este o nó mais complicado mas, para quem é desatador de nós...
03-Premeditando o breque III
Se tudo correr como previsto, o Senador Cassol terá que conviver com o governador de Rondônia que pode não ser aliado. Se for ótimo. Caso contrário, Cassol terá que montar a estratégia para emplacar o presidente da ALE e o nome é Jaqueline Cassol. Barba, cabelo e bigode, salvo se o novo governador for um nome da outra banda e aí é melhor pensar em como estabelecer níveis de convivência suportáveis. Com ou sem bigode, com ou sem cassação, o céu para Cassol continua de brigadeiro mas, há um porém: se for cassado ou renunciar, Cassol ficará um tempo sem mandato e com processos na justiça. Período em que tudo pode acontecer, inclusive... nada.
04-Enquanto isso...
Convenhamos a disputa eleitoral ganha ares de prova ciclística, onde o trabalho de equipe é forçar o desgaste dos competidores adversários poupando o velocista para o aprouch na reta final. E quais os objetivos das equipes nos pelotões intermediários e os retardatários? Ora, quem entra numa disputa não quer perder mas, sabe quais são as suas chances reais. A disputa reserva a taça aos campeões para cargos majoritários e medalhas como prêmio de consolação para cargos proporcionais. Este é o jogo. O resultado entre os candidatos das proporcionais – deputados federais e estaduais – determinará a futura composição de forças políticas. Muita gente vai para eleição majoritária com a função de eleger deputados e fortalecer o partido.
05-No buraco
O vereador Cláudio Carvalho entrou com representação no MPE para que a empresa responsável pelas obras de implantação do serviço de água na Capital seja chamada nos tentos pelos buracos que abriu e não fechou. O contrato firmado prevê que a construtora a via deve ser entregue do mesmo jeito que foi encontrada. É a segunda ação do poder público para tapar os buracos de Porto Velho. A primeira foi da ALE, por uma lei que dá prazo para que a via seja refeita. Para os gozadores, a empresa está fazendo exatamente isso. A rua estava esburacada antes e ficou do jeito que estava depois. Minha sugestão de identificar se o buraco é municipal ou estadual não vingou. E o Zé de Nana não perdoou o vereador: “no buraco dos outros é refresco”.
06-Unir reprovada
Engana-se quem pensa que os problemas na Unir estão só no campo administrativo. A instituição acaba de pontuar de maneira negativa num indicador nacional que mede a qualidade de cursos de graduação. Mas, justiça seja feita, o problema não é restrito à Unir. O desempenho de mais da metade das instituições de ensino superior em seis estados está abaixo da média, é mais grave na região Norte e desesperador no Acre que encabeça a lista dos reprovados. A unir tem dois caminhos a partir da revelação: ou chora o leite derramado ou adota o próprio nome como lema e dá a volta por cima.
07-Pré-sal e o Golfo do México
O discurso estatizante sobre pré-sal acaba de receber um contravapor que cai como uma luva para o Congresso. A Petrobrás que tem participação de 20% na exploração de óleo no Golfo do México, vai entrar na divisão do bolo de uma mega descoberta de petróleo que está situado 10 km abaixo da linha d’água, um dos mais profundos já perfurados. A Petrobrás é sócia do empreendimento com a gigante BP que detém 62% de participação. Justo quando se discute a exploração do pré-sal, a descoberta leva a repensar a participação de estrangeiros e o discurso estatizante. Melhor dividir a feijoada em 4 que salada de pepino para um só. A menos que se goste de pepino.
08-Pré-sal ou pró-Sarney?
Noventa dias. Nem unzinho a mais. Esse é o tempo disponibilizado pelo Planalto para que o Congresso Nacional faça a análise, sugira, vote e aprove o projeto que cria um novo marco regulatório sobre prospecção de óleo na área do pré-sal. Para entender: pelas regras atuais, a área é licitada para se obter redução de custos operacionais. O novo marco propõe a criação de uma estatal que aportará recursos à Petrobrás que será a única operadora da área. Os prazos exíguos para a reforma eleitoral – hoje é o limite – e para o pré-sal, irão tomar todo o tempo dos congressistas. Refresco para o Sarney, que se afasta do tiroteio sobre renúncia. O Senado volta ao velho marasmo.
09-O que não tem governo nem nunca terá
Os membros da CCJ do Senado aprovaram hoje umas tantas regras para o processo eleitoral as quais deram o pomposo nome de “reforma eleitoral”. Conseguiram o feito de colocar no papel algumas regras para a internet, demonstrando um profundo saber sobre o assunto. Ora, até um “tobó” sabe como funciona a hospedagem dos sites de qualquer tipo, inclusive os noticiosos. Proibir, regular, adestrar, tudo é bem mais fácil que conviver com a multiplicidade das críticas, de onde quer que elas saiam. O papel aceita tudo, até proibições. A internet vive sem papel e viverá às proibições. Será sempre o espaço livre e próprio para a manifestação das idéias e opiniões.
10-Por que a reforma política canhestra
Atende pelo nome de Joaquim Benedito Barbosa Gomes, a próxima dor de cabeça da classe política em 2010. O Ministro Joaquim Barbosa é o próximo presidente do TSE e por conhecê-lo, “suas excelências” puseram as barbas de molho. A reforma que se intenta, é uma autodefesa dos ínclitos. A idéia explicitada de forma despudorada é fechar espaços vazios onde o TSE possa legislar. Joaquim Barbosa é um ministro diferente. De origem paupérrima, conhece o Brasil da sua origem e o Brasil das elites políticas. Mineiro que não se cala, que não foge da briga, que encara, um osso barão. Joaquim Barbosa é a causa e o efeito do filhote de Frankstein gestado no Congresso.
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