Terça-feira, 3 de agosto de 2010 - 11h07
Frase do Dia:
"A população sabiamente intuiu que o Judiciário - não é que seja moroso, ele simplesmente não existe. O Judiciário é um sistema que perdeu a confiança do povo”– Juiz Fausto De Sanctis, da 6a. Vara Federal, de São Paulo, em entrevista ao programa Roda Viva.
01-Confiável e bem mais barato
O Ibope cobrou uma “baba” para fazer sua pesquisa em Rondônia e confirmou o resultado que a Seção Norte Pesquisa, do Professor Francisco Matias, havia obtido alguns dias antes. A diferença ficou por conta do preço. A Seção Norte Pesquisa cobrou pelo mesmo trabalho, 10% do valor pago ao Ibope. Como santo de casa não faz milagre, a tradição se manteve. Às vezes na mídia surgem “recadinhos” sobre a necessidade de prestigiar as empresas regionais. Falar é fácil. Fazer nem pensar. O Ibope e muita gente boa reinam mas, quem investe mesmo é quem acredita em Rondônia. Tem gente que ganha aqui e investe longe.
02-Puxão de orelhas com receita
A “tchurma” de branco parece que cansou de apanhar sozinha e resolveu abrir a boca. Num documento, a receita com nove genéricos para curar a doença da saúde brasileira. Além da queda o coice. A classe médica levantou problemas, apontou soluções e fez uma acusação séria em linguagem direta e que deve dar panos pra manga: “Preocupados com o contexto da Saúde no Brasil e com o descumprimento de suas diretrizes e princípios constitucionais, nós, médicos, alertamos aos governos sobre seus compromissos com a saúde do povo brasileiro”. Assim, na veia Taí, quero ver o governo ir à imprensa e desmentir os médicos.
03-Navalha na carne
Com precisão cirúrgica o TRE vai, dia após dia, seccionando cabeças e negando o registro de candidaturas a muita gente boa, com base na Lei do Ficha Limpa. Óbvio, tudo dentro dos parâmetros da lei. Políticos bons de voto, com desempenho eleitoral respeitável pegaram o caminho de volta para se dedicarem a atividades menos complicadas e tocarem suas vidas em frente. Uma excelente oportunidade para voltarem ao batente e descobrirem que política não é profissão regular, um estabelecimento comercial ou negócio lucrativo. Aos poucos o processo avança mas, ainda falta muito. Com tanta gente voltando pra casa lembrei a piada do japonês: “Quem corocou, corocou. Quem não corocou, não coroca mais”. Fim da farra?
04-Concretando
De novo a polêmica sobre a falta de cimento, de novo a balela sobre a Votorantin. Bobagem semelhante à pirataria da água por navios de gringos. O cimento produzido pela Votorantin é um tipo específico – tipo pozolona, informa o Zé Carlos de Sá no seu Banzeiros – para uso em barragens. Um prócer – é o mesmo que cabeça gorda – disse que a Votorantin não cumpre o que foi acertado com o governo para receber o incentivo fiscal de Rondônia. Pelo que conheço de governos e empresas privadas, fico com a versão destas. Se algo acordado não está sendo cumprido, ou o contrato foi mal feito –novidade! – ou o governo não fiscaliza.
05-Nunca antes neste país...
O Itaú Unibanco, maior banco privado do país, encerrou o segundo trimestre com um lucro líquido recorrente de R$ 3.298 bilhões, contra os R$ 2.429 bilhões realizados um ano antes. E não foi um caso isolado. Na semana passada, Bradesco e Santander Brasil anunciaram crescimento em seus lucros de segundo trimestre, puxados por aumento nos financiamentos e queda nas provisões para perdas com crédito. Mas o que faz um banco para ganhar tanto dinheiro. Produz alguma coisa? Além de filas, necas de pitibiribas véio. Ganham em cima de quem produz mas, será que precisa ser tanto assim e com tanta complacência do governo?
06-Trapalhadas diplomáticas
"Se minha amizade e afeição pelo presidente do Irã são importantes e se essa mulher está causando problemas lá, nós a acolheremos aqui no Brasil", disse Lula mas, não sem antes ter rejeitado os pedidos de grupos de defesa dos direitos humanos para usar sua influência com o Irã e tentar impedir a execução de Sakineh. A iraniana Sakineh foi acusada de ter uma relação ilícita com dois homens mas negou as acusações. O caso revela a forma como o Irã e o seu presidente tratam os direitos humanos, seus amigos como Lula, aumenta a resistência geral ao programa nuclear iraniano e expõe a nossa frágil diplomacia no mundo.
07-Deduragem em alta
Artigo de Roseann Kennedy - A banalização do dossiê – revela que a praga da deduragem está de volta. Além do caso Serra e EJ, a disputa pela presidência do fundo de pensão do Banco do Brasil seria o moto para um documento acusando a filha do ministro da Fazenda, Guido Mantega, de tráfico de influência. “O que se percebe é que está implantada no País uma cultura de dossiês em período eleitoral. Seja com a elaboração de fato do documento, seja com a denúncia de arapongagem nos subterrâneos políticos. A denúncia precisa ser investigada”, diz Roseann. Pelos métodos e seus autores, ouso dizer: vai ficar tudo em casa.
08-Como esconder um elefante em casa
A vice-procuradora-geral eleitoral, Sandra Cureau, aquela que o presidente Lula classificou como "uma procuradora qualquer aí...", afirmou que o combate ao caixa 2 nas campanhas eleitorais está ameaçado. O alvo da crítica é a decisão do TSE que proibiu aos procuradores acessar, sem autorização judicial, os dados da Receita Federal sobre o faturamento e renda bruta dos doadores. Para Sandra, a proibição torna quase impossível identificar os doadores que ultrapassam o teto legal de doações: pessoas físicas podem doar até 10% de seus rendimentos e empresas, até 2% do faturamento bruto. “Ou a Justiça flexibiliza isso ou não há como comprovar o caixa dois e o gasto acima do valor permitido”, disse a Dra Sandra.
09-Privatização à moda Dilma
Todo mundo está careca de saber que o governo não tem dinheiro e competência para gerir os problemas da aviação no paí. E assim, Dilma, dá uma aula de como privatizar sem tocar na maldita palavrinha tucana: “Para qualquer coisa que se fizer com um aeroporto, qualquer parceria público privada, terá de ter um marco regulatório muito claro. Acredito que não têm grandes dificuldades a gente abrir o capital da Infraero, mantendo controle na mão do Estado, da mesma forma que é a Petrobras”. Enquanto ela acha isso, a Copa se aproxima e as “rodoviárias de avião” continuam do mesmo jeito. Mas controladas pelo estado, of course.
10-E por falar em Copa...
Danou-se veio. O ministro Orlando Silva tocou um “barata voou” e cobrou mais rapidez para evitar atrasos nas obras que não andam por esse Brasil de meu Deus. “É preciso que as cidades andem mais rápido, que tenham definições rápidas sobre estádios, como no caso de São Paulo, que é uma pendência entre as 12 cidades-sede”. Para ele, com as definições, poderão ser iniciadas não apenas as obras nos estádios, mas também o melhoramento do espaço e dos serviços de transporte e segurança nos locais e entornos de jogos nas cidades que participarão como anfitriãs do Mundial. Li a notícia e pintou aquele hit da web: “Eu bem que lhe avisei, que isso ia dar *erda, que isso ia dar *erda ... e deu”. Mas e o trem bala hein?
Fonte: Léo Ladeia - leoladeia@hotmail.com
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