Quinta-feira, 7 de junho de 2012 - 21h05
Frase do Dia:
"...enquanto os candidatos estiverem vendendo ao eleitor um Brasil da pedra polida, o Supremo estará esfregando na face de todos um país da pedra lascada.". – Josias de Souza
I-O tiro no pé
Entre mortos e feridos, todos mortos. Lula, Delta, Perillo, Cabral, Queiroz, Delta, Gilmar, Jobim, Demóstenes, Cachoeira e quem encostar. O esquema é pesado, respinga e pode arrastar junto os que se aventuram a chegar perto. E se algum jerico imaginou que poderia aproveitar o caso para montar uma CPI e assim criar um ambiente favorável aos mensaleiros, já sabe que foi só idéia de jerico mesmo. E como não adianta ficar indignado, vai zurrar e escoicear por aí.
II-Faiô
O processo do mensalão, disse o presidente do STF, estava “maduro” e para não apodrecer no pé irá a julgamento em 1º de agosto, mês do desgosto ou do cachorro louco. Seria leviandade dizer que a decisão do STF tem algo a ver com a conversa aloprada de Lula e Gilmar Mendes no escritório do Jobim – e na sua presença – mas a pressão geral exercida pelo PT, seus gurus e a campanha pró-amnésia coletiva do mensalão podem ter agido como gatilho para a marcação da data. Ou seja, faiô! E as críticas ao desastre lulístico ocorrem entre as paredes do PT. Égua!
III-Os primos
Para espicaçar o saudoso Odair Cordeiro eu dizia que PT e PSDB eram primos e que tendiam a se aproximar na essência e prática. Odair entre outros impropérios me xingava de neoliberal e depois rachávamos o bico de rir. Exemplos o PT tem muitos. “Daqui para a frente basta um grupo de São Paulo decidir e não se faz convenção mais em nenhum lugar do Brasil. Isso é um escândalo”. A frase bem tucana foi dita ontem e é do deputado Fernando Ferro do PT, sobre a decisão da Executiva do PT de impor Humberto Costa à prefeitura de Recife. Odair duvidaria.
IV-Desconfiado
Paranóico com receita para tarja preta e desconfiado de pai, mãe e parteira, duvido de tudo que precisa de tempo para ser explicado ou de muita gente para me fazer entender. Com base nessas premissas aguardo o resultado do CNJ sobre a maracutaia no TRT bem longe do amigo Zé de Nana. É que o politicamente incorreto mandou a Constituição Federal às favas e berrou: “Todo mundo é culpado até prova em contrário e tamos conversados.” O Zé não agüenta mais o papo de ampla defesa e defende a aplicação da cana dura e a priori. Cada dia mais radical...
V-O que falam nos bastidores
Ao senhor Fernando Cavendishn, ex-presidente da Delta, a construtora mais micada do país, se atribui uma frase reveladora, dita e repetida em tom de tristeza e mágoa: “Dei R$ 100 milhões para a campanha de muita gente em 2010, inclusive a da moça. Espero que me defendam”. Se até Zé de Nana que só fez parte do Curso de Detetive por Correspondência identificou a moça referida, que dizer dos versados em política? E aí? Ninguém irá à boca do palco dar um chega pra lá nesse tal Cavendish? Ninguém do governo ou do partido aparece para defender a moça?
VI-O que falam na cara
Gosto do estilo direto do ministro Fux do STF: “Eu nunca fui extorquido por ninguém do PT. Eu nunca fui procurado por ninguém do PT para tratar de mensalão”. Se você perdeu essa parte do filme, isso aí é a resposta dada ao ministro Gilmar Mendes em guerra com Lula sobre o julgamento do mensalão. Quer mais? “Ele é insignificante, o senador não tem credibilidade”, fdisse sobre o relatório aloprado em que Demóstenes Torres fala da sua nomeação para o STF para Cachoeira. O ministro Luiz Fux mais parece um velho Fiat 147: curto, duro e grosso.
VII-Sangria desatada
O PSDB poderia ter mandado o governador Marconi Perillo pras cucuias quando os respingos da cachoeira começaram a molhar sua casa, mas apostou em sua capacidade de explicar o que não tem explicação e agora sangra na frente da mansão junto com o “investidor imobiliário”. A casa, ou melhor, a operação de compra e venda, lembra um certo Fiat Elba da era Collor.
VIII-Ligado em algo novo
Discurso arrumado, conciso, concatenado, com cara nacional, participantes articulados, bem apresentados e nomes de peso. No primeiro programa, o PSD inovou e agradou com o lema: “Um partido ligado no Brasil”. Nascido grande, o partido tem um enorme caminho a percorrer e um desafio ainda maior: mostrar que seu projeto vale a pena e empolgar o eleitor. Essa é a parte mais difícil para os novos e velhos. O eleitor anda não apenas reticente como descrente.
IX-Outro indignado
Marcio Thomaz Bastos, advogado do Cachoeira meteu bronca numa nota em que diz: “Causa indignação, portanto, a tentativa leviana de intimidar o advogado, para cercear o direito de defesa de um cidadão.” A razão é que ele não gostou nem um pouco da ação do procurador da República do Rio Grande do Sul, Manoel Pastana que pediu a quebra do seu sigilo para saber a origem da bufunfa que pula de Cachoeira para o bolso do seu terno. Aliás, um senhor terno e uma senhora bufunfa. R$ 15 milhões e já recebidos R$ 5 milhões. Vai feder carbureto. Ora se...
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