Quinta-feira, 8 de outubro de 2009 - 20h31
Frase do dia:
"Não vamos colocar coisas pontuais com coisas fortes.... ameaça são coisas fortes confirmadas por estatísticas. Não há ameaça. A questão é que é um movimento e qualquer movimento social tem seu viés de razão.." – Jorge Felix do Gabinete de Segurança Institucional dizendo nada com coisa nenhuma, sobre a invasão do MST com a destruição dos laranjais.
01-No mato e sem cachorro
Ouvi algumas histórias de ficção sobre a saída de Melki Donadon do PMDB e seu ingresso no PSDB. Na eleição para prefeito, Melki armou a arapuca. Com uma chapa puro sangue familiar perdeu a eleição em que era favorito.Seus dois irmãos estão aboletados nas cadeiras do parlamento estadual e federal e vão tentar a reeleição. Sobraram para o Melki poucas opções. A indicação para disputar o governo depois de perder a eleição municipal ficou inviável. Senado, nem pensar. Raupp está na parada. Ficar quieto ou criar um factóide? PSDB foi a saída, como poderia ser qualquer outro para garantir a sobrevida.
02-A PEC 483 e o “pai da matéria”
Com a maior desfaçatez da paróquia, certo político propaga que a PEC 483 foi aprovada na Câmara em função das suas articulações políticas e do prestígio que desfruta junto ao Presidente Michel Temer. Ora, ora, ora... Sabemos todos das dificuldades para a construção de um ambiente favorável até a votação de ontem. Cada parlamentar contribuiu nessa obra dentro das suas possibilidades. Avocar para si o êxito é faltar com a verdade e desrespeitar os seus colegas de bancada. E não é fato isolado. O “cara de pau” é useiro e vezeiro da prática.
03-Quem tem projeto de governo?
Sabe aquele dinheiro – mais de R$ 150 milhões – para compensar a perda do ICMS que Rondônia vai sofrer com a interligação do sistema elétrico isolado ao nacional? A grana preta é dinheiro marcado e corre o risco de ficar parada no banco se o estado não conseguir montar um sistema estruturado de pesquisa – a tal da grana é para pesquisa – sobre energia elétrica e o estado não tem um instituto que se preocupe com isso. Antenados em busca de uma solução para o impasse, a senadora Fátima Cleide e o deputado Eduardo Valverde já pensam numa solução que passa pela compensação gradual em cinco anos.
04-Direito adquirido ou leniência
Sem condição de impedir a atividade dos sacoleiros que se transformou numa febre nacional, o governo achou uma solução caseira tributando o contrabando. Para a febre do mototáxi, regulamentou a profissão, transformando em coletivo o que é individual. A febre do comércio das placas de táxis já recebeu o projeto para transformar concessão pública em direito vitalício e hereditário. Drogas e já se fala em descriminalizar a maconha e depois, sei lá. O MST barbariza com dinheiro público e vira “dívida social”. Com essa leniência, o jogo do bicho, uma instituição nacional, recebe tratamento desigual. Isso é preconceito. Na cabeça.
05-Por falar nisso
Os bingos, outra febre nacional, – o Brasil é um país febril – foram combatidos, execrados, fechados mas, ganharam um “game over” e devem voltar à ativa, o que implica dizer que o diabo não era tão feio com se tentou pintar ou pior, fez e fará falta no financiamento de campanhas. Muita gente boa sai do Brasil para fazer a “fezinha” nos cassinos do mundo. Lá fora pode. Aqui nem pensar. A lei é dura – na verdade é um decreto de 1946 da era Dutra – com cassinos mas, benevolente com os jogos de azar oficias da Caixa Econômica. O argumento é que o cassino é usado para lavar dinheiro. Ora, ora, ora... Mas, só no cassino?
06-Um pouco mais do mesmo
Esqueça em primeiro lugar a questão da lavagem de dinheiro. Se é possível a fiscalização e o controle em outros países, por que não no Brasil? Ora, é mais fácil controlar cassinos que campanhas eleitorais, superfaturamento de obras e concessão de rádios e TVs. Não jogo nem pedra em santo mas, não entendo a razão porque cidades com fluxo turístico ou fronteiriças com outros países não possam ter cassinos. É uma fonte de renda e um atrativo para se desenvolver atividades turísticas. Já pensou num cassino em Guajará Mirim por exemplo?
07-Vacinado
Andei me informando sobre a febre do Twitter e tomei uma decisão radical: Tô fora! Já havia cancelado minhas contas no Orkut, Facebook e Sônico porque é um pé no saco. O MSN não acesso faz uma cara e nem morri por isso. E-mails com anexos em PPS e PPT são excluídos de cara sem que os leia. Urtigão, me cravou uma amiga. Parei para analisar e descobri que vivi quase 50 anos feliz e sem a tal parafernália. Vou continuar com o velho e ultrapassado método: ler livros e navegar pela internet. Já está de bom tamanho. Eu estou vacinado.
08-Não estou entendo nadica de nada
As obras das Usinas já começaram faz tempinho, parte do dinheiro para as tais compensações já foi utilizado e a “tchurma” descobriu depois de tudo que pode berrar e papar mais algum. O pior é que para conseguir não sei bem quanto ou o que, é só paralisar a obra. Segundo o Zé de Nana “o acertado não é barato e nem caro. É só o acertado”. Mas, pelo menos está parecendo, a “tchurma” quer “a$$ertar” mais alguma coisa e, que nem ficou faltando. Mas além da “tchurma” os índios puseram a boca na cangoeira e estão soprando pros lados do MPF que também querem ser compensados. Parece que a Funai esqueceu deles...
09-O Brasil e as dívidas históricas
Sou do tempo em que menino apanhava quando errava e tudo bem. Cresci sem poder bater em menino levado e sim conversar. Fiquei quieto. Aí surgiu o politicamente correto e o Brasil “do eu mais nós” entrou numas de dívida social. Lasquei-me. Tenho dívidas sociais com negros, índios, sem terra, sem teto, com quem lutou contra a ditadura, soldados da borracha, com os pracinhas, com os atingidos por barragens, etc. Já criaram conselho de tudo que é tipo e em cada um estou premiado: sou idoso, tenho ancestrais negros e índios mas, até agora não vi nada de bufunfa. Estou como a artista do Zorra: “Tô pagando”
10-Sem essa seu vigário
A Comissão Pastoral da Terra, o braço do MST na CNBB conseguiu ver uma outra invasão do MST, mesmo com as imagens que a televisão mostrou. E como era outra invasão socou uma nota na nossa cara de trouxas e dela peguei um trecho: “A ação do MST, por mais radical que possa parecer, escancara aos olhos da nação a realidade brasileira. Enquanto milhares de famílias sem terra continuam acampadas Brasil afora, grandes empresas praticam a grilagem e ainda conseguem a cobertura do poder público.“ e vai à frente: “Por que a imprensa não dá destaque à grilagem da Cutrale? Por que a bancada ruralista se empenha tanto em querer destruir os movimentos dos trabalhadores rurais? Por que não se propõe uma grande investigação parlamentar sobre os recursos repassados às entidades do agronegócio, ao perdão rotineiro das dívidas dos grandes produtores que não honram seus compromissos com as instituições financeiras?” A nota é um non sense. Popará seu vigário. Vou mandar oficiar uma missa de corpo presente pro sinhô. Amém.
Léo Ladeia - leoladeia@hotmail.com
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