Segunda-feira, 8 de novembro de 2010 - 14h56
"Alunos que já 'dançaram' no Enem tentam tumultuar com msgs nas redes sociais. Estão sendo monitorados e acompanhados. Inep pode processá-los".
– Do MEC, via Twitter. A que lamentável nível chegamos...
01-O Enem levou bomba
Haja confusão no Enem. E de novo! O “cabeça gorda” que comanda o Inep diz que não descarta a realização de uma nova prova para os alunos que sentiram prejudicados e, claro, já tem a solução no bolso da camisa, como se fosse uma cola: "No limite, pode acontecer. Não posso descartar. Estamos levantando a dimensão do problema para resolver caso a caso.” Se apenas para a avaliação “tchurma” consegue produzir uma (*)josta dessas, imagine quando a questão é mais complexa como por exemplo, definir políticas públicas para educação.
02-CPMF: balão de ensaio ou bode na sala? I
É só o começo mas não é bom! Um balão de ensaio foi lançado para sentir a temperatura da sociedade com relação à CPMF. De cara aceitação – diferente seria o contrário – dos políticos da base aliada. Ora, a redução de apenas um ponto percentual na taxa Selic cobriria o buraco. Lembrei que a Emenda 29 vai “capar” mais dinheiro da União com tudo para valer já. Aí é por o bode na sala. Ou CPMF ou Emenda 29. Retira-se a CPMF e “arruma-se” a tal emenda. Criar dificuldades para vender facilidades. A jogada é velha mas ainda funciona.
03- CPMF: balão de ensaio ou bode na sala? II
Outra leitura – esta bem menos republicana – pode estar em curso e de novo a tal base aliada estaria no comando. Tudo no estilo “ou dá ou desce”. O governo teria que abrir espaço para republicanas indicações de afilhados políticos para estatais, autarquias, etc. ou os governadores eleitos acionariam suas bancadas e aprovariam a CPMF. Dilma começaria o seu governo com um baita desgaste. Passado na casca do alho com estripulias, jogo nas duas. As duas jogadas são igualmente velhas mas, igualmente ainda funcionam no”pais do faz de conta”.
04-CPMF – um estelionato eleitoral
No momento em que escrevo esta coluna o impostômetro indica que a “mula véia de carga” já transferiu para o devorador de impostos, 1 trilhão e 50 bilhões de reais, numa velocidade de R$ 170 milhões por dia. Mas o governo não para e continua comendo como um Pac-Man de mil vidas. Nesse contexto, falar em novo imposto é fazer o eleitor de palhaço, já que durante a campanha eleitoral todos os candidatos pregaram a redução da carga tributária. Isso é estelionato eleitoral se consumado o fato. O diabo é que a idéia da ressurreição nasceu de um movimento dos governadores eleitos que formam a base aliada, têm fome de poder e compromissos que visam atender interesses próprios e de grupos.
05-E por falar nisso...
O PMDB que tem seis ministérios no governo e, que ameaça “não recuar nem milímetro”, está com um abacaxi de caroço para descascar. Dilma gostaria que o presidente do Banco Central desse espaço a outro indicado mas não o quer fora do governo. Meireles iria para outro ministério dentro da cota do PMDB. Aí a porca torce o rabo. Henrique Meireles é da cota de Lula e não do partido e aceitar a oferta seria recuar não milímetros e sim quilômetros. E agora José? O grande pepino é que o cobertor é um só e os desabrigados muitos. Tá danado!
06-E no país que se constrói...
Antes mesmo da informação e, como perguntar não gera superfaturamento, lá vai: qual o interesse “divera” das empreiteiras nas eleições? 54% dos membros eleitos para o Congresso Nacional receberam das construtoras para turbinarem suas campanhas, a merreca de R$ 99,3 milhões. São 306 congressistas que no futuro terão a oportunidade de fazer o agradecimento sincero aos doadores, enfiando dinheiro para obras através de emendas e que nos ministérios irão se empenhar por seus padrinhos. E fora o efeito Rexona: sempre cabe mais um...
07-Assim falou Zarastruta
Na campanha Lula pegou o DEM para Cristo: “...precisamos extirpar da política brasileira". Há uma frase no livro de Nietzsche que me lembrou a caminhada que o DEM pretende fazer para cumprir a profecia do Lula: "Você tem que estar preparado para se queimar em sua própria chama: como se renovar sem primeiro se tornar cinzas?" Seguindo a máxima “se não pode com inimigo alie-se a ele”, o DEM quer ficar sob o guarda chuva do PMDB. Isso mesmo, PMDB e não PSDB, que seria natural. As conversas estão rolando soltas. Ah políticos!
08-Negócio da China
Olha só o monte! O Brasil fala de igual para igual e não tem mais o complexo de vira-latas não é mesmo? Nada mais falso amantíssimo leitor. O buraco é mais embaixo e falar grosso envolve custos. Para termos dólares em caixa e não sofremos as crises de outros – que também são nossas – o Brasil estoca em dólar mas, a conta é da “véia mula de carga”, paga com real do imposto e que é desviado ficando a mula sem estradas, hospitais, escolas e outras obras. Para falar grosso, alguém tem que arcar com a chibata. Advinha quem arca?
09-O novo Congresso velho
Travado por MPs, e com temas relevantes para discutir, o Congresso Nacional ainda está em campanha eleitoral pelo Brasil afora. É o que se depreende da ausência maciça de senadores e deputados em Brasília. O velho Congresso, em fase de transição, prepara-se para receber novos membros – Tiririca estará lá – e esmera-se para transmitir o legado com exemplos de descompromisso, gazeta, fisiologismo, toma-lá-dá-cá de cargos, submissão, esprit de corps, tudo às claras e de forma bem republicana. É como se inocula o vírus nos novatos.
10-Roberto Sobrinho no Via Sat
O que deveria ser uma entrevista recheada com o ingrediente político, acabou sendo uma espécie de audiência pública dos munícipes de Porto Velho, tantas foram as participações por telefone dos telespectadores da Record. O prefeito respondeu a todos mas, sobraram inquirições, pedidos e cobranças que dariam para um novo programa. O jeito foi firmar o compromisso de trazer o prefeito ao Câmera 11 nos próximos dias para o fim específico. O Via Sat está bombando!
Fonte: Léo Ladeia - leoladeia@hotmail.com
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