Quinta-feira, 10 de maio de 2012 - 05h09
Frase do Dia:
“O que nós temos são críticas de pessoas que estão morrendo de medo do julgamento do mensalão.” – Roberto Gurgel, procurador-geral da República, no olho do furacão.
01-Ô raça complicada I
Continuarei assinando a Veja e lendo eventualmente a Época, Isto É e Carta Capital. O motivo é simples: Veja tem mais serviços prestados do que os crimes supostamente cometidos. Para Rui Falcão do PT é a oportunidade para domesticar a mídia e fazer de todas as notícias um patê da agência governamental. Se a Veja tem culpa nos recentes episódios e se esteve mancomunada com os Cachoeiras da vida, que seus donos, editores, repórteres sejam investigados, indiciados e levados à justiça como de igual forma, agentes públicos, congressistas, etc. se são partes da safadeza. Rejeito a tutela de partidos por não reconhecer legitimidade a nenhum deles e muito menos ao PT, até que o processo do mensalão seja exaurido em todas as suas instâncias. VTC!
02-Ô raça complicada II
O que fazer com as notícias nas mídias sociais, um cavalo selvagem e sem cabresto? Um dos maiores críticos à organização da Copa do Mundo no Brasil, o deputado federal Romário diz no Facebook: "Brasileiros, continuem cobrando e se manifestando porque essa palhaçada vai piorar quando tiver a um ano e meio da Copa. O pior está por vir, porque o governo deixará que aconteçam as obras emergenciais, as que não precisam de licitações. Ai vai acontecer o maior roubo da história do Brasil". Você pode até atrasar o relógio, mas o galo vai cantar. Rui Falcão. O nome me lembra o tristemente famoso Armando Falcão e sua fixação com a mídia.
03-Ô raça complicada III
O pau que dá em Chico é o mesmo que dá em Francisco e é hora de por a imprensa na roda. Poder, dinheiro ou as duas coisas? Em sendo verdade que há um envolvimento da revista Veja que ultrapassa a relação fonte-veículo, que a justiça – PF, CPI e tribunais – revele e da forma mais pública a teia da relação e principalmente o motivo. Não é desejável que histórias sejam montadas a partir de trechos de conversas vazadas e com objetivo de revelar o Cachoeira que se relacionou de forma espúria apenas com parte da imprensa e do governo. Nunca é demais lembrar que Cachoeira é uma parte ainda não bem explicada do DNA do mensalão do Lula.
04-Ô raça complicada IV
Murdoch, Rede Globo, Amaral Neto e Veja são alguns personagens da relação nem sempre republicana governo e imprensa. A pauta amiga e bajuladora é a senha para o cofre recheado do governo e a justificativa para coonestar é a mesma: fiscalizar e denunciar é com os órgãos específicos. À imprensa cabe informar e noticiar o possível. A verba de zelo, zíper de boca ou memória seletiva passaram a ser acertos entre governo e barões da mídia até que a imprensa dobrou a esquina da democracia, ganhou novos rumos, donos e quando os jornalões já faziam o próprio epitáfio a nova imprensa aferrou-se à velha prática e renasceu de novo, velha.
05-Tempo fechado
Sabe-se lá do como e do porquê, mas o certo é que enfim a polícia descobriu que as máquinas de caça-níqueis estavam sendo tocadas aqui em Rondônia por um cidadão que todo mundo já sabia e que tinha envolvimento de policiais dando cobertura e até operando. O tempo fechou e a cachoeira de Brasília movimentou Las Vegas e atingiu a França no centro de Porto Velho. Se entendo algo dessa coisa universal é isso que se pode chamar de globalização. E pelo andar da “mula veia” não duvidem que um dia desses descubram que em Porto Velho também tem jogo de bicho. Mas isso é assunto para uma investigação mais acurada e com uso da inteligência.
06-Bodeação aérea
Não sei o que pintou nesse curto espaço de tempo ou nesse pedaço de “céus de Rondônia”, mas o certo é que a TAM reduziu a redução de vôos cancelados em 50%. Explico: a TAM havia cancelado dois vôos, mas agora só vai cancelar um. Deve ser aquela história que algum maluco inventou sobre a TAM forçar a colocação de equipamento de vôos no aeroporto ou como diria o prefeito Roberto Sobrinho, “porque a chuva parou”. Para Zé de Nana a coisa é bem simples. “É o mesmo caso do bode bolchevique, Leo. Quando cancelaram dois vôos, a macacada chiou. Aí deixaram um, a galera correu pro abraço, fez boca de siri e zefini!” O Zé de Nana arrasou!
07-Missa encomendada
Já fui ao terreiro, ao culto, despachei no encruzo e até agora nada. Nem Neguinho de Oiá com seus 10 meses de camarinha conseguiu resolver o mistério. “Os sete ser vivente tão no mermo camin, mizifi. Um tá jurado e marcado i usotro tão no aperreio!” Foi só o cabôco dizer isso pra descer uma entidade e atrapalhar a sessão. Ontem a noite fui me consultar com Dona Eva que é vidente e joga búzio. Rodou a mão umas quatro vezes e mandou que eu voltasse na semana que vem. Grande vantagem. Na semana que vem todo mundo vai saber. Na saída me disse que a coisa pros lados da Ana da 8, da Epifânia e do Saulo é só missa encomendada. Vai ver que é...
08-Desancando
Não convidem para degustar uma suculenta “buchada de bode” com vinho Chapinha gelado o deputado Hermínio Coelho e o prefeito de Porto Velho, Roberto Sobrinho. Depois de passar um tempo carpindo o mato que cresceu na ALE com a Operação Termópilas, Hermínio agora mais firme e desenvolto partiu com gosto de gás pra cima do prefeito que não está nos seus melhores dias de aprovação e rodou o pau de bater em doido. Da Rede TV ao Arimar Hermínio só aprimorou os adjetivos. Para quem já foi unha e carne é difícil de entender. Claro que para tudo há explicação. Quem é do mar não enjoa. Eu além de não enjoar gosto de ver a “zueira”!
09-Goró liberado
Na contramão do que fazia ou queria, o Brasil, meu Brasil brasileiro, meu mulato inzoneiro, vai deixar a Fifa mandar mais um pouquinho. Coisinha assim sem importância. O goro tá liberado nos estádios. Quem quiser encher a cara sem ninguém pra lhe perturbar e tudo de acordo com a lei vigente é só ir a qualquer estádio de futebol. E se a cana chegar cresça pra cima do puliça e berre: “Cana só líquida mermão! Tô na lei e zuzo bem! Estatuto do Torcedor é o caneco!” Ou isso ou o francês de maus bofes vem aqui e chuta a bunda de alguém. Xiiii... fedeu carbureto!
10-Três perguntas cretinas
Se pode goró no estádio e com a marcha da maconha em alta, o velho baseado entrou na fila? Já que o goro foi liberado no estádio, jogadores como Adriano, Ronaldinho, etc., podem tomar quantas latinhas na hora do jogo? Só para entender: baseado na concentração também pode?
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