Quarta-feira, 10 de novembro de 2010 - 19h25
"Aprovada a emenda, você talvez não encontre a felicidade. Mas vai dispor de cobertura constitucional para continuar procurando." – Josias de Souza, jornalista e blogueiro, sobre a aprovação da PEC da felicidade
01-Esgoto entupido
As obras de esgotamento sanitário de Porto Velho não foram concluídas – está longe disso – e já exalam o odor característico de esgoto. Há algo de estranho nos subterrâneos e sem explicação convincente. Numa entrevista, durante a campanha eleitoral, inquiri o governador Cahula sobre esta e outras obras. A sua resposta me obrigou a checar e confirmar o fato ao vivo. Na sequência o governador deixou claro que o caso seria resolvido muito em breve, o que não ocorreu. A idéia é de que após as eleições a obra volyasse ao normal mas...
02-O TCU foi ver o esgoto
Relatório de fiscalização de obras públicas elaborado pelo TCU e apresentado ontem, recomenda que o Congresso Nacional autorize a paralisação de 32 das 231obras fiscalizadas entre janeiro e agosto, por indícios de irregularidades. No rolo está a obra de esgotamento sanitário de Porto Velho, que segundo o TCU, tem graves irregularidades. Entretanto, e a bem da verdade, irregularidades em obras não são incomuns para o órgão e recomendações de paralisação idem. O estranho é o governo estadual minimizar um fato, apenas por ser grave.
03-Por falar em obras...
Final de governo, um clima de ”laissez-faire” e algumas obras seguem no ritmo da valsa do adeus. A universalização da água tratada na capital que gerou uma guerra pela imprensa entre governo e prefeitura é a obra mais importante para o povo. As duas emblemáticas são o CPA, única obra de vulto da era Cassol na capital e o teatro estadual, protagonista da guerra contra o Exército. Que iria ocorrer entraves com o esgoto era certo. Sabe como é: cano enterrado, verba enterrada... a terra cobre tudo ou quase, mas o TCU tem mania de desenterrar.
04-FestCine Amazônia
Foi ontem à noite o lançamento do FestCine Amazônia e o Teatro Banzeiros ficou pequeno. E lá se vão oito anos desde que Jura deu o start para algo que nem sabíamos direito o que era. Pelo caminho a necessária troca de nome, – o Mapinguari se rebelou – mas a proposta permaneceu e o evento se abriu para novos rumos, tornou-se internacional e deu mais espaço para a educação pela arte. O FestCine Amazônia é a história de sonho transformado em realidade.
05-A ‘tchurma” não desiste
Do “compromissado homem de imprensa” Franklin Martins: "Nenhum grupo tem o poder de interditar a discussão. A discussão está na mesa. Terá de ser feita. Pode ser num clima de enfrentamento ou de entendimento." Mostrou de forma pronta e acabada como se numa manchete de jornal a cara e o discurso da intolerância. Ou fazem do jeito que queremos ou fazemos nós, parece ser o que seu libertário espírito revela. Os defensores intransigentes do controle da mídia não desistem. A última foi trazer convidados do exterior para o tal debate. Martins quer deixar sua marca no governo. O risco é a deixar só uma mancha.
06-Fim de festa
Um release do Decom revela o clima no governo. “Reunido no final da manhã desta quarta-feira, no Palácio..., com secretários e assessores ligados à área econômica e de planejamento do Estado, o governador... Cahulla determinou que todo o esforço seja concentrado para o encerramento do exercício 2010 dentro da mesma normalidade que houve nos anos anteriores da atual gestão.” Pulo algumas linhas e “Participaram da reunião... o secretário de Finanças, José Genaro, ...de Planejamento, João Carlos Gonçalves Ribeiro, o adjunto da Seplan, Luciano Guimarães, o procurador geral ..., Ronaldo Furtado e o controlador geral ..., Charles Schappo. Será que está difícil juntar a “tchurma”?
07-Raupp no comando I
Agora é definitivo. O deputado e vice-presidente eleito, Michel Temer não deixa a presidência do PMDB a partir de 1º de janeiro. Apenas licencia-se. No lugar de Temer assume a presidência do partido, Valdir Raupp. A decisão de Temer põe fim a uma série de boatos e escaramuças para uma nova eleição dentro do partido. Como diz sempre o senador Raupp, “as coisas na minha vida ocorrem de forma natural mas, Deus ajuda a a quem madruga”. Raupp não apenas está no lugar de homem forte do PMDB. Ele é um dos homens fortes do seu partido.
08-Raupp no comando II
Trabalhando em dupla e de forma coordenada, o casal 15 – Raupp e Marinha – pode fazer o sonho de um ministério acontecer na sua vida de forma natural. A deputada Marinha Raupp é um dos nomes cotados para preencher na cota do PMDB, um dos ministérios do governo Dilma. Eleita para o quinto mandato com a maior votação proporcional do Brasil, a deputada pode vir comandar a pasta da Integração Nacional ou das Cidades. Além de boa de voto, Marinha é vista em Brasília como parlamentar de melhor trânsito político em todas as áreas.
09-“A felicidade é como a pluma...”
O Senador Cristóvao Buarque já teve idéias melhores e de maior praticidade. É dele a tal PEC da Felicidade – uma espécie de sopa de letrinhas que pode virar emenda ao art. 6º da Constituição inserindo as tais letrinhas arrumadas assim: "são direitos sociais, essenciais à busca da felicidade...” e permanece o texto. Emenda Tabajara. Com a busca da felicidade, “seus problemas se acabaram-se”. O cara pode estar na josta, sem dinheiro, desempregado, preso, mas tem que ter um sorriso na cara. Se não sorrir, mesmo na (*)erda estará infringindo a Constituição e pagar caro pela ousadia. Bye-bye tristeza diz Sandra, de Sá(?).
10-Haja lambança...
Por Elio Gaspari: “O presidente do Inep, Joaquim José Soares Neto, titular da lambança ocorrida com a prova do Enem, deveria ter pedido demissão no sábado, desculpando-se aos 3 milhões de jovens cuja vida atrapalhou. Não tendo-o feito, o ministro da Educação, Fernando Haddad, deveria tê-lo demitido na segunda-feira. Não tendo-o feito, Haddad deveria ter pedido demissão ontem.” Faz sentido para todo mundo, não faz? Menos para Lula que, de longe rodou o pau no senso comum: “Se for necessário fazer uma prova, faremos; se forem necessárias duas, faremos. Mas o Enem vai continuar a ser fortalecido. É isso". O “é isso” é dele mesmo e não meu. Só tomo por empréstimo. É isso!
Fonte: Léo Ladeia - leoladeia@hotmail.com
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