Terça-feira, 10 de dezembro de 2013 - 00h15
Frase do dia:
"Grande parte da Amazônia ainda vive como se estivesse na idade da pedra, pois o poder público não está presente. Quem visita estas unidades volta com um sentimento de indignação" – Guilherme Theophilo de Oliveira, da logística de Rondônia, Acre, Amazonas e Roraima.
1-Gente que chega, gente que sai
Quem gosta desse tema é o Zé Carlos “Banzeiros” de Sá, mas no caso, sendo difícil situar a personalidade no tempo e espaço, aventuro-me rápido: a presidente Dilma que chegaria no dia 10 não mais chegará. A explicação de bastidores aborda um certo desconforto com a República Sindical Brasileira–Seção Rondônia. A explicação oficial fala em compromisso internacional com exéquias do Nelson Mandela, mas Zé de Nana, mestre em rilisi proto-político para manchetes, cravou o bisturi: “Aprovada a transposição da viagem da Presidenta Dilma a Rondônia”. Zéfini!
2-Falando em transposição
O vídeo (AQUI) com explicações do procurador Luciano Alves sobre o tema no programa Tempo Real é definitivo: a transposição é uma solução para o estado e não política de governo. O que houve até aqui foram firulas de muita gente que joga para a torcida. É preciso atender de imediato o que é viável e continuar lutando pelo que ainda é possível como os demitidos, um caso à parte. Do papo de bastidores duas revelações: é pacífica a transposição dos aposentados e que a deputada Marinha Raupp está à frente desenrolando nós: a deputada Agora vai. Ora se vai...
3-Canto interrompido
O sábado começou com uma notícia triste. O cantar de Zezinho Maranhão foi interrompido por um gesto tresloucado de um familiar em tese sem domínio das faculdades mentais, obliteradas pelo uso de drogas. A droga está associada à maioria absoluta da banalizada violência nossa de cada dia e Zezinho Maranhão agora calado, sai da história e da cultura local para ser apenas mais um número dessa trágica estatística que não para de crescer. Clique AQUI e assista a indignação de Léo Ladeia com a violência e a corrupção.
4-Brecando o lucro
Não está um céu de brigadeiro a vida dos empresários – principalmente industriais paulistas – e a presidente Dilma Roussef. Acostumados com o ex-presidente Lula que pregava o aumento de investimentos e incensava lucros, os “capitães d’industria” estranham o estilo da gerente que quer estabelecer quanto o empresário pode ganhar. Para a “tchurma da sacolinha” o primeiro impacto vai ocorrer na hora de passar o chapéu para as contribuições da campanha em 2014. E para quem acha que empresário é de se deixar levar no bico, ledo engano. É tudo matreiro.
5-Falando em campanha...
Levando em conta os grandes avanços e expressivos cortes gerados pela “minimicrorreforma”, a conta para disputar qualquer cargo eletivo no país – de vereador a presidente da República – vai continuar estratosférica. Quem tem, compra e quem não tem, vende. A compra de votos, o lucrativo negócio para candidatos ricos e eleitores pobres mantem as duas opções: a oficial via empregos, títulos de terras, repasse para associações, ONGs,“bolsa qualquer coisa” e a paralela com a compra à vista, cash e agressiva do voto do miserável. Isso é logico sem contar a compra ou aluguel de partidos de araque. Que ninguém se engane: será tudo igual como sempre foi.
6-Lá e cá
Quem tem bala na agulha está arregimentando pesquisas, microfones, câmeras, associações de moradores, distribuindo remédio, beijando menino sujo, testando coxinha, croquete, café frio, pinga e limpando a área com advogados, contadores e amigos fiéis. Tudo pronto, mas no maior breu. O rigor da lei eleitoral – que nem é tão rigorosa – não permite que alguém se declare candidato, mesmo que todos saibam que, por exemplo, Dilma e Confúcio disputam a reeleição. Mas e o resto? Ora, o resto não tem máquina pública do lado, não inaugura obra e... é o resto.
7-Brado da caserna
“Nos últimos 10 anos, a percentagem do PIB investido em defesa gira em torno de 1,5%, dizem números do Ministério da Defesa. Em 2013, o orçamento aprovado foi de R$ 64,9 bilhões - R$ 46,332 bilhões para pessoal e encargos e R$ 18,635 bilhões para custeio e investimento. Desde 2010 este bloqueio vem atingindo altos patamares chegando a até 22% do total”. Outra vez um brado de militares esquecidos que apenas querem cumprir sua missão com dignidade e apoio.
9-Presente para Mauro e Confúcio
Monica Bergamo diz que Dilma está sob pressão de ministros que não querem perder a vitrine, vez que ela deve mudar a equipe já no sábado. A ideia tem a ver com viagens dos ministros às sextas feiras. “Estão no governo, mas com a cabeça longe”. Aí pensei em nós. Salvo exceções, secretários do estado e prefeitura vazam na quinta. Que tal apresentarem a demissão coletiva? Um belo presente de natal aos chefes e ao povo e a eles, que deixariam o cargo com a grana que amealharam e teriam um fim de ano sem ninguém para torrar a paciência. Um presentaço!
10-Pois é...
Vem aí mudanças na Caerd e não será com mais água nas torneiras ou sistema de esgoto.
Mantendo o eleitor no cabresto
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