Terça-feira, 11 de dezembro de 2007 - 16h45
POLÍTICA & MURUPI
Frase do Dia
Converso, em sessão espírita, com Mario covas Senador Artur Virgílio em esforço mediúnico contra a CPMF.
Pauta Política de
01-CPMF e saúde:
A senadora Roseana Sarney quebrou o pulso e potanto, a votação da CPMF foi adiada. Para quem duvidava da relação entre CPMF e saúde eis a prova que faltava, apesar da senadora não precisar do serviço público de saúde. A oposição fez barulho e cantou vitória alardeando que a sorte favoreceu o governo, pois se a senadora não tivesse levado um tombo no skate do neto, o governo é que cairia do cavalo. Ontem o ministro José Múcio concluiu: o governo atirou no próprio pé. Ou seja: senado doente, governo sem CPMF e o povo paga o pato.
02-Roosevelt vários mitos e uma verdade:
Não se conhece o potencial da jazida, o dono das máquinas, quem dá manutenção, financia, se há acordo com a tribo, participação, quem compra as pedras, nada. A reserva é fechada e controlada pela PF, Funai e PM, mas apesar disso, o contrabando de diamantes existe. 1300 índios numa área quase igual a Sergipe mantidos com alto custo e sem retorno. Descobrir quem ganha com o garimpo é fácil. Alguém comprou máquinas e a fábrica sabe quem. O resto é puxar o fio do novelo. Sobre o estranho seqüestro, nada a declarar. Mas é estranho.
03-Beron e o realismo fantástico:
Creio que ninguém mais que o senador Valdir Raupp deseja a solução do caso Beron. Afinal foi na sua gestão como governador que a vaca foi pro brejo. E o próprio Raupp trata o tema com realismo. "Não é uma questão de fácil resolução. Ou existe um trabalho intenso entre Governo Estadual de Rondônia, Congresso e Governo Federal, uma espécie de tripé, ou não vejo um cenário positivo que leve a resolução deste caso. Não vejo a conclusão desse processo antes de seis meses ou um ano, no mínimo." E tem gente que acredita em milagre.
04-Sem meias palavras:
O ministro Marco Aurélio disse ontem ao receber o prêmio de Direitos Humanos: "O que causa perplexidade é que, de escândalo em escândalo, de barbárie em barbárie, a atingir tanto delegacias e presídios quanto os grotões mais miseráveis, palcos da prostituição e do tráfico de drogas, o próprio Estado aparece cada vez mais como partícipe, por ação ou omissão, por desconhecimento ou despreparo, por negligência, comodidade ou conformismo". E finalizou com dura e ironia: "Falemos sério: há o que comemorar no Brasil-potência?"
05-Cassol, Expedito e a CPMF:
Engana-se quem aposta num racha entre Expedito e Cassol, por conta da votação da CPMF. Ambos trabalham unidos em duas frentes. Expedito nega o voto e se aproxima do PSDB e Ivo conversa com José Múcio prometendo o voto do seu pupilo e aproximando-se do PTB. Ambos sabem que a moeda de troca proposta Beron e transposição não é factível no curto prazo e miram um outro alvo. Um partido que tenha tempo de TV nas eleições e onde caiba o grupo Cassol, já que a escaramuça armada para tomar o PSDB não deu certo. Quem viver verá.
06-Carta aberta ou porteira aberta:
A carta aberta dos Cinta Largas é tão bem estruturada e traz alguns termos num português tão escorreito, que me suscitou dúvidas pertinentes: O que querem os índios ao pedirem a troca da PF pela Funai, a reaviventação das áreas e um procurador em Cacoal? Claro que lá no fim da carta, a última frase parece ter sido enxertada às pressas. Como os reféns dominam o vernáculo, não teria sido a carta aberta escrita a mando dos seus seqüestradores? Há algo de estranho nessa história e que só virá a público depois da libertação dos reféns. Espera-se.
07-Índio não quer apito. Quer justiça:
O Brasil tem uma dívida histórica com os índios e talvez por não saber como pagá-la, deixou a cargo da Funai a solução e o resultado é um desastre. Os municípios à mingua, receberam a tarefa de promover a saúde, as reservas viraram meio de vida para ongueiros e missionários e os índios ainda mais perdidos buscam sua autonomia, mas à sombra da viúva. O dinheiro para viver tanto pode vir da Funai, pedágios, contrabando de minérios e madeira. A leniência no trato da causa cria outra dívida social, pela marginalização do índio. Um problemão difícil.
08-Tudo pela CPMF:
O Planalto decidiu adiar, no Senado, a votação prevista para hoje da emenda que prorroga a CPMF até
09-Mão de obra em falta:
O governo quer obrigar os beneficiários do seguro-desemprego a fazer cursos de qualificação profissional. Quem não fizer perde o direito à subvenção. A proposta, formulada pelo secretário de Políticas e Emprego do Ministério do Trabalho depende de mudança na lei. Os recursos do ministério para qualificação são limitados e o governo quer triplicá-los no próximo ano. Em 2007, foram R$ 97 milhões. No ano que vem, chegará a R$ 297 milhões. Falta mão de obra qualificada no Brasil e a Vale já pensa em importar técnicos qualificados do exterior.
10-Oxigênio para o gás:
Na entrevista de ontem com Zé Carlos de Sá, uma novidade. O consórcio Furnas/Odebrecht deverá usar energia própria no canteiro de obras, o que seria desnecessário se já tivéssemos o gasoduto. Quem sabe agora, e com o baixo preço da energia a ser contratado pelo Brasil com a Usina de Santo Antonio, a coisa possa ser mudada. Ora se é bom para Furnas seria melhor para Porto Velho. Mas o governo não vê assim. Então pressão gente. Gasoduto Já!
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