Domingo, 14 de outubro de 2012 - 05h03
Frase do Dia:
Não sei a Carminha da novela, mas na vida real Zé Dirceu foi condenado. - Yo mismo
I-Exposição em excesso
Uma adolescente que praticava sexting – divulgação da própria imagem pelas redes sociais – encontrou na web alguém que praticava bullyng – violência física ou psicológica, intencional e repetida, praticada por indivíduo ou grupo – e depois de trocar de escola para tentar livrar-se do assédio, apelou para a solução radical praticando o suicídio, não sem antes expor seu problema e pedir ajuda pública no mesmo ambiente da internet onde tudo começou. Garotas com problemas existenciais é algo comum. Garotas que se expõem nuas e que se matam por não suportar a pressão e o bullyng são indicativos de que há uma doença social na rede.
II-Rede agressiva
Ferramentas são apenas ferramentas. O bisturi que salva a vida ou o martelo que constrói não mudam suas características quando são usados para matar. Assim é a internet e assim as tais redes sociais, quaisquer que sejam os nomes que tomem. Vivo fora delas em função de experienciais desagradáveis que vivenciei, mas acompanho com redobrado interesse o fenômeno de superexposição das pessoas e da agressividade gratuita entre os membros das diversas comunidades daquilo que se convencionou chamar de redes sociais e me confesso deslocado e assustado sem saber onde isso vai dar. Redes ou armadilhas sociais? Sei lá...
III-Linguagem própria, código ou o que?
Modismos ou novas tecnologias trazem embutidos o código de acesso, a linguagem própria e, não raro um padrão de comportamento que se nota a partir de roupas, cortes de cabelo, uso de acessórios, enfim tudo o que forma a identidade do grupo. A novidade é que tudo agora é virtual. Não vejo o rosto e nem sei ao certo quem é meu “patrulhador” que traz uma foto qualquer ou o Nick por trás da real identidade. A maioria das pessoas tem registro ou conhece alguém que se viu obrigado a encarar ou abdicar do embate via web. Novos tempos, novas práticas e a velha fórmula da bisbilhotice e boataria. Agora na versão virtual.
IV-Vício ou nem tanto?
O tema começa a preocupar pesquisadores e a Universidade de Chicago fez um teste com 250 pessoas para analisar o componente viciante das redes sociais em comparação a outros vícios. A pesquisa foi feita em Wurtzburg, Alemanha e durou uma semana. Participantes com "smartphone" eram contatados a cada meia hora para dizer quais seus principais desejos e qual a intensidade deles, entre tolerável e irresistível. Das 10.558 respostas 7.827 foram "episódios de desejos". Segundo o jornal "The Guardian" a maior taxa de "descontrole" foram em relação às redes sociais. Mais do que cigarros, bebida e sexo. Danou-se! Até sexo?
V-O outro lado!
Nada é de todo mau ou de todo bom. O artigo da jornalista Marli Gonçalves nos alerta e nos propõe olharmos além do que está exposto no momento em que a turba furiosa começa a se colocar como o “contraponto democrático” contra a decisão conjunta dos ministros da mais alta corte do país que julgaram a súcia do mensalão que atuava dentro do governo. Artigo? Não. Vindo da Marli é mais que isso: “Não tentem matar- nos nem com balas, nem com palavras, nem tentando arrancar de nossas cabeças pensamentos ou posições políticas antagônicas. Esqueçam, porque nunca nos controlarão a todos. Morre um jornalista, nasce outro. Fecha um jornal, abre outro. A internet é infinita. E a imprensa, imortal”. Lindo Marli!
VI-CtrlC + CtrlV
A Assembleia Geral da Sociedade Interamericana de Imprensa, que se realiza em São Paulo tratou ontem da propriedade intelectual na web e serviços de busca que coletam, reúnem e distribuem material jornalístico sem remunerar o produtor. O advogado Manoel Pereira dos Santos, especialista em direito autoral da FGV, diz que o debate nada tem com monopólio e restrição da liberdade de informação. “Quando se fala em atividade jornalística, só vemos o dado informativo e não a produção intelectual, de conteúdo informativo, que envolve títulos, fotos, ilustrações, charges”. O copião deslavado, gratuito e pirata está na berlinda.
VII-Mais disso aí de cima
Um duro golpe contra a “tchurma da mordaça”. Debatedores da Assembleia-Geral destacam que jornalistas devem se guiar por critérios éticos e que o direito à privacidade não justifica a censura prévia. "Nas convenções internacionais que tratam dos princípios e respeito à privacidade e à liberdade de imprensa, assim como na Constituição do Brasil, não se tem nenhuma regra que mande alguma publicação ser proibida de antemão”. Os conflitos devem ser sempre resolvidos posteriormente à publicação. A escolha do tema foi motivada pela preocupação da mídia com o crescente uso de meios eletrônicos que facilitam o acesso – por vezes ilegal - à intimidade de pessoas públicas. “Nesses tempos em que todo mundo tem um celular que filma e fotografa, invadir a privacidade ficou muito fácil”. E você o que acha?
VIII-Pouca prática
A PF deve encerrar sua greve que já atinge 70 dias de paralisação na semana que vem e o pior, sem conseguir o objetivo proposto. Convenhamos que no tempo do Luzinácio a história era outra e não só para a PF. Os ganhos dos servidores públicos federais fizeram da classe dos “barnabés” o sonho dos filhos da classe média que saiam do segundo grau. A PF carece de prática para encarnar o papel de grevista. Por força do ofício, sempre do outro lado, não acompanharam os ensinamentos da“República Sindical Brasileira” e se trumbicaram. Como o agente ou delegado vai pedir apoio político para sua greve a um congressista? Tá lôko meu?
IX-Novos tempos, velhas práticas
O combativo senador pelas Alagoas, Fernando Collor de Mello ou se preferem, ex-presidente Collor é um homem rico e que não precisa do dinheiro que o contribuinte pague suas contas, apesar do episódio do impeachment que lhe levou o mandato. Collor é o homem que vem tentando por no Procurador Geral da República tal qual o Arcanjo Gabriel pôs no Satanás, mas que às vezes se descuida e abre o flanco para que setores da imprensa golpista ajam à sorrelfa contra sua biografia. Existem coisas e pessoas que mudam com o passar do tempo e outras moram na casa do sem jeito. A Época traz o caso da Casa da Dinda e... Veja aqui.
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