Quinta-feira, 15 de abril de 2010 - 11h52
Frase do dia:
“Com o dia 21 de abril se aproximando, acho que estão querendo brincar de Tiradentes com o meu pescoço” – Senador Hélio Costa sobre a aliança PT-PMDB em Minas Gerais
Parentes das vítimas foram ao IML, identificaram os mortos e aí o estado mostrou sua cara. O burocrata exigiu documentos do morto, como se na hora da tragédia o “de cujus” só pudesse morrer com CPF e RG na mão. Ai, ai... Por aqui as famílias “desintegradas” juntaram “teréns” e acamparam no final da Rua Daniela. No Rio e aqui, a sensibilidade social é a mesma. O erro é invadir. Se o povo invade querendo morar – onde já se viu? – a natureza ou a justiça fazem a “desintegração de posse”. Brasil: Um país de todos?
Que caô. Um preso com dor na barriga e outro com um corte no dedo chegam à noite na Ana Adelaide. Caso de urgência. Dedo cortado e dor de barriga podem levar à óbito. De repente o inferno: tiros e correria de doentes e servidores. Os presos coitados, dentro da lei. O diretor do presídio coitado, dentro da lei. Dor de barriga e corte no dedo! Atender na prisão? Erro médico. A Policlínica deve manter equipe de atendimento exclusiva para presos pois, diz a direção do presídio, preso tem prioridade. Brasil: Um país de todos?
A propaganda oficial apregoou que o governo de Rondônia inaugurou uma unidade de atendimento médico no presídio, mas esqueça isso. O governo mais uma vez está certo. Atendimento básico é com as prefeituras. Para preso ou não. Médico na prisão, só para engrupir a “tchurma de direitos humanos”. Aí o governo age e mais uma vez age certo: doa ambulâncias. Para presos e não presos. Adoeceu em Vilhena, joga na ambulância e traz para Capital. Na prisão? Nada muda. É a mesma receita. Brasil: Um país de todos?
Você já ouviu falar em ficha limpa, ou que voto não tem preço, tem consequência. Sabe de alguém que meteu a mão no dinheiro público, desviou, roubou, superfaturou, dirigiu licitação, etc. e fica indignado mas, por quanto tempo? As notícias se repetem com tanta frequência que você se anestesia e, como ninguém é punido ou devolve o que roubou, a sensação de impunidade se instala. Mas isso tudo muda com seu voto consciente. Só o seu voto pode transformar a pergunta ou lema de propaganda numa resposta afirmativa. Acredite: só a sociedade pode transformar-se. O Brasil pode vir a ser um país de todos!
Lembram-se da ferrovia Norte-Sul, gerada pela mente brilhante do Zé Sarney? Vai bem, obrigado, tocada pela Valec, estatal ligada ao “incomum”, sob suspeição do TCU e PF. É que o pobre menino rico, Fernando Sarney, teria puxado as cordinhas e embaralhado o proce$$o. A notícia está na imprensa exceto no jornal Estadão que se encontra há 258 dias sob censura determinada pela justiça, a pedido do puxador de cordinhas. Da saúva o Brasil se livrou mas, dos marimbondos... A praga começou no Maranhão e avançou.
Perto de deixar a presidência do STF, Gilmar Mendes, em francês comme prévu, revelou o sentimento da sua alma nesse instante. O que o levou a dizer que não lamenta ou se arrepende de algo ao sair de cena? A certeza de que agiu certo mesmo quando se pôs contra a corrente ou justamente o contrário? Sob o comando do Gilmar Mendes o STF passou muitas vezes de pedra a vidraça. E como não se pode voltar ao passado e consertar, o melhor é não carregar culpas. Je n'ai aucun regret. Sans regarder le passé.
Alvíssaras! Dilma encostou no Serra e, pelo critério de margem de erro, pode até estar na frente. Pronto. Se a pesquisa da Vox Populi já havia diminuído a diferença, a da CNT Sensus empatou e o Datafolha está numa sinuca de bico. Claro que ainda falta o Ibope. E a briga de resultados deixou não apenas o PT e PSDB eriçados como gatos acuados. Os próprios institutos estão atônitos vez que a metodologia está em cheque. Para mim o ideal seria fazer uma pesquisa sobre a pesquisa. Eu por exemplo, nunca fui pesquisado.
Num mesmo discurso, dois momentos Lula: “Nós queremos é fazer com que esse país não volte atrás. ...nós não temos mais o direito de fazer isso com o país, não temos o direito. Todo mundo sabe o inferno que nós vivemos durante duas décadas nesse país”. Voltar atrás seria entregar a rapadura ao PSDB? Depois da pedrada, refrescou com “Isso não é obra de um governo, não é obra de dois governos” e matou: “Ao contrário daqueles que governam sabendo tudo, eu prefiro ser uma metamorfese ambulante... pra gente não fazer a mesmice e tentar inovar”. Só para saber: Será que isso aí tem cura?
“A cadeia quebra a espinha do cristão”, diz o Zé de Nana. Zé Panetone Arruda tá nessa. Fora da cadeia, quer sumir e fazer uma longa viagem para fora de Brasília. Um refúgio em que possa descansar sem ser reconhecido. Aí ficou meio difícil. Como ele não quer – ou não pode? – sair do Brasil, sobra o meião do Pantanal ou da floresta amazônica. Em qualquer outro local será reconhecido. Minha sugestão é escalar o Himalaia e mesmo lá ainda corre perigo. Mas como é chegado numa reza, estaria mais perto do ceu. Amém.
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