Domingo, 16 de maio de 2010 - 20h16
Frase do Dia
“Não quero embate com Dilma, não quero embate com Serra. Não estou fazendo o jogo de ninguém, estou fazendo o jogo do Brasil”. – Marina Silva no lançamento da campanha do PV.
01-Encontros & desencontros políticos I
Sábado lotado de encontros mas..., nem tudo saiu como combinado. O PT reuniu a militância para dizer que Valverde é o candidato do partido ao governo. Notícia necessária depois que a cizânia se instalou entre PT e PMDB. No rastro de desmentidos, Valverde negou que a PEC da Transposição estaria indo para o ralo por conta de uma decisão do governo Lula. De boato em boato, o PT criou o seu: Cassol, Cahula e Expedito estariam juntos e a briga em curso seria uma estratégia para uma união futura. Boatos são boatos mas este especificamente está difícil de ser deglutido até pelo mais ferrenho petista. Até porque em dois outros pontos da cidade, as duas correntes se engalfinhavam.
02-Encontros & desencontros políticos II
A Quéops nunca viu tantos servidores públicos comissionados juntos como ontem. Tudo muito bem organizado, sem o Sintero com sua faixa provocativa. O encontro ia muito bem até que resolveram improvisar no cerimonial e o governador João Cahula passou por dois constrangimentos. Seu vice Neodi escafedeu-se. Ele e outras lideranças. Em dia de Cahula, o governador e pré candidato da Frente Progressista à reeleição Cahula teve roubada a glória de fechar o encontro. Depois dele só mesmo palmas e foguetes na apoteose mas, falaram depois duas estrelas maiores: Juarez Jardim, Cassol. Cahula, levou a estatueta de melhor ator coadjuvante no que seria o seu próprio filme. Vixi!
03-Encontros & desencontros políticos III
Segundo os olheiros da Frente Progressista, o público nos encontros do PSDB do Expedito e PP do Cahula, foi absolutamente igual, mesmo com a ausência de Serra que fez que veio mas não veio. A diferença foi a qualidade Só militância. Estranhei a palavra entre tucanos mas, no espaço da igreja Assembléia de Deus em Porto Velho, via-se a militância empolgada, gente que veio em caravanas do interior e fazendo barulho. Expedito ajustou o discurso light que foge da armadilha do confronto mas, deu um recado para aos servidores. Vai a Brasília buscar a aprovação da matéria junto aos ex-pares do Senado, se preciso, tentar obstruir a votação da MP que carrega a EC-60 de carona.
04-Encontros & desencontros IV
Um problema comum a todos os pré-candidatos é o nome do vice. Valverde do PT busca o vice nos partidos aliados, menos PMDB, já que Confúcio segue a mesma linha, excluindo o PT, salvo ordem expressa do “Plan-Alto”. Expedito conversa com Mauro Nazif do PSB mas, não descarta a solução caseira da chapa pura, para a qual desponta um nome feminino da Capital ligado à educação. As dúvidas sobre Gurcasz diminuem e Acir candidato – será mesmo? – busca seu vice. Mas a zebra é da Frente Progressista com a decisão – cá prá nós inteligente – do Neodi de “sartar fora da canoa”.
05-Encontros & desencontros V
Eleição quente mesmo agora, apenas nos bastidores dos partidos, entre os nomes que começam a marcar terreno ou aqueles que jamais abandonaram os palanques, independente de serem ou não detentores de mandatos e/ou cargos públicos. Mas, sem a definição oficial do processo eleitoral, a campanha corre solta sob a capa do hipócrita pseudônimo: “pré campanha”, com os “pré” qualquer coisa. Só no Brasil, o país do faz-de-conta. O povo, essa massa de manobra, entra depois de tudo definido, recebendo pacotes prontos, sob a alcunha de planos de governo, após as convenções. No momento, pode-se fazer quase tudo, menos discutir o importante: idéias. Quer mais? A perversão do processo eleitoral não garante sequer ao mais votado nas proporcionais vença o pleito. É cruel!
06-Para quem gosta de pesquisa...
Dilma Roussef ultrapassou Serra na pesquisa. Dilma tem 37% das intenções de voto contra 34% do Serra. Dois mil eleitores em 117 cidades de cinco regiões foram ouvidos pelo Vox-Populi. Para um eventual segundo turno haveria um empate técnico entre os dois com Dilma dois pontos à frente – 40% a 38%. A margem de erro da pesquisa é de 2,2%. Na pesquisa espontânea – quando o eleitor diz em quem vai votar – também Dilma lidera com 19% contra 15% do Serra. Para quem não crê no Vox Populi, o melhor aguardar as outras que virão contestando, pois como ensina meu analista popular, o Zé de Nana, “pesquisa é que nem lingüiça de feira: cada gomo vem engatado no outro”.
07-PTB no ninho tucano
“É fundamental construir a aliança sem arrebentar a sigla”. A frase de Roberto Jefferson, o capo do PTB foi a senha para o anúncio da aliança – já esperada – do PTB com o PSDB. O PTB é um saco cheio de bicicletas e arrumar a carga da carroça em nível nacional é tarefa difícil. De início, ficam fora do acordo, Piauí, Alagoas, Distrito Federal e Pernambuco mas, isso é só começo de encrenca. O PTB perdeu a bandeira do trabalhismo, virou sigla particular do Bob Jefferson, convive com um passado nebuloso e com futuro errático. Em Rondônia por exemplo, Nilton Capixaba, sua maior estrela, perdeu o brilho e vive à sombra do chapéu do “homi”. O PTB fecha com Serra mas, cada um que arranje uma carroça para carregar sua bicicleta. Brizola deve estar se revirando na tumba.
08-Quando nem a matemática resolve...
O medo bateu à porta do ninho tucano e de novo o nome do Aécio Neves é cogitado como vice dos de Serra em particular e tucanos em geral. O primeiro sinal se deu em Pernambuco quando Serra classificou Lula como “acima do bem e do mal”. A seguir no Rio de Janeiro Serra inverteu o sinal da fórmula e sem citar nomes, desconstruiu o governo Lula. Como dosar o discurso da desconstrução do governo, bater em Dilma e não atrair para si a fúria do cabo eleitoral Lula, disposto a tudo pelo seu projeto, é equação difícil até para Serra, íntimo de números. O “x” a questão é a comunicação fácil e popular do Lula, que numa frase destrói ou constrói um mito. Aí veio, só Aécio para encarar.
09-Suplicy e a renda mínima
O Senador Suplicy tem duas paixões conhecidas na vida. A primeira, pura arte, é a canção de Bob Dylan, “Blowin’ in the Wind” que ele “comete” em qualquer ocasião. A segunda, que é a sua pièce de résistance, é o projeto renda mínima de cidadania, uma idéia nascida nos anos 60, efetivamente aplicada no Alaska mas, para ele, possível em qualquer lugar. Suplicy com sua montanha de votos é um calo do PT mas, a renda da cidadania pode ser um calicida. Mercadante foi para o sacrifício como candidato em SP. Sem vice, com chance mínima e bingo! A resposta diferente da canção não está no vento. Sondado para vice, Suplicy fisgou a isca. Aceita, se a renda mínima entrar na pauta.
10-Uma chance imperdível
Vem aí mais um campeão de audiência da TV Senado. A Comissão de Constituição e Justiça do Senado aprovou na sexta feira uma proposta de emenda à Constituição que acaba com o sistema de voto proporcional para deputados e vereadores. Segundo a PEC, de autoria do senador Francisco Dornelles, os parlamentares seriam eleitos por número de votos e não de acordo com o desempenho de seus partidos. A proposta segue agora para o plenário da Casa mas, não é matéria pacificada. Uma das discussões diz respeito ao entendimento da justiça de que o mandato pertence ao partido e não ao candidato. Eis aí um bom argumento para a discussão que não deve parar por isso. É a chance que tem o Congresso de ampliar o debate e levá-lo às portas da reforma eleitoral
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