Segunda-feira, 18 de janeiro de 2010 - 12h38
Frase do dia: “Estamos de volta” – Pedro Bial, adaptada para apimentar o retorno do Jedi.
01-De volta à vida
Depois da dengue e sequelas, a volta é sofrível. Escrever se transformou num esforço que eu desconhecia e, segundo o médico, a irritabilidade constante é própria da doença. Sentir na pele que a saúde pública é mera tarefa burocrática de gestores sem compromisso, só aumenta a irritação e mantém minha indignação em níveis de salutares reclamos. A coluna que não muda de estilo, trará mudanças a partir dos próximos dias. Espero que agradem.
02-Pros raios que os partam
Nos anos 80, bastava um cachorro fazer xixi num poste e Porto Velho apagava. O tempo passa, o tempo voa, haja linhão, proteção e dá-lhe apagão. Dia desses um helicóptero voou até Vilhena para religar qualquer coisa. Tome apagão. Sexta foram raios em Pimenta. E se falta competência técnica, a competente “tchurma” da Comunicação não deixa por menos. O brilhante release, encerra com solene: “Desde já, agradecemos à compreensão de todos.” Apagão vernacular. Deve “de ser” culpa da escuridão. Ô raios que nos partam ao meio ...
04-Gente nova na política
Conversei com o competente Ivan da Saga, que faz seu debut político. Cheio de planos e de apoios, Ivan deverá ser o primeiro suplente do Cassol rumo ao Senado Federal. Aposta bem feita, já que nos planos do Cassol está o retorno em 2014 como governador. Ivan ganharia 4 anos como senador, com direito a disputar a Prefeitura de Porto Velho com a bênção do “homi”. Ivan pretende mostrar que vender mil carros é fichinha e que é mesmo bom de voto.
05-Tava tudo indo tão bem...
A aprovação recorde de Lula gerou a aposta na eleição do prédio Dilma Roussef e a coisa ia indo. Mas quando se pode complicar, facilitar por que? Veio Vanuchi – que mania de italiano se já havia o Battisti – com o Plano de Direitos Humanos e rolo. E se desgraça pouca é tiquin, pintou Rafale, Angra dos Reis, o terremoto do Haiti e a entrada dos EUA mostrando o tamanho que temos entre as nações e Lula começou a dar murro na mesa para mostrar quem manda. Preocupa. Não é preciso dizer quem manda. Basta que a gente acredite.
06-Aplauso, essa coisa terrível
Se Lula insiste em ações que suscitam dúvidas, fundado na sua incontestável popularidade, aqui, a coisa se repete. Cassol que subjugou a ALE, insiste na eleição do edifício Cahula. Acreditar no aplauso e na testoterona como plataforma para lançar qualquer coisa é um perigo. Sabe disso, o Collor de Melo dentre outros e a história tem outros exemplos como Hitler ou Bush. Nas artes, Vanzolin mergulhou em Ovídio para lembrar que “Narciso acha feio o que não é espelho” – sem trocadilho com Ivo Narciso Cassol – e Nelson Rodrigues chutou a unanimidade. A vida imita a arte e a história é cíclica e cruel para quem a esquece.
07-Fiasco gerencial
A tragédia no Haiti mostrou que as tropas militares cometeram um erro que tenderia a continuar por mais tempo desde que foi instalada a Minustah em 2004. Prevista para ser apenas uma operação de paz, faltou identificar e prover as necessidades da população. O fiasco gerencial ficou patente com a tragédia e as lições estão disponíveis inclusive para os problemas internos que o Brasil enfrenta com seus vários Haitis. A paz e um povo existem a partir de um estado que objetiva o homem e a justiça social e implica na convivência pacífica dos contrários. Fora disso, sobram a segregação das facções e o ódio sob vários matizes.
08-Freio de arrumação
O governo do estado, prefeituras em geral e a de Porto Velho em particular estão no ponto para fazer uma limpa geral e mandar alguns imcompetentes para casa ou para a pescaria de votos. O problema é que acertos políticos irão abrir espaço para mais apaniguados sem o cacoete para as funções. Cá prá nós, ver arrogantes sub-vice-plenipotenciários a caminho de casa, sem camionete oficial, sem diárias, etc., nem o Mastercard paga. Hora da limpeza.
09-Hora da verdade
O ano eleitoral é pródigo em velhas novidades. Processos acorrentados pela burocracia dão alguns tímidos passos, suficientes apenas para serem lembrados peça mídia e pelo eleitor. Outros deixam de existir por terem atingido o tempo de vida útil e o indigitado réu sai com um diploma de “moço bom” debaixo do braço falando que é “ficha limpa”. A justiça se tarda, falha. A sentença se não reavê o prejuízo do erário, é injusta. A percepção da impunidade aumenta e a máxima de que no Brasil só preto, pobre e prostituta são presos se confirma.
10-Ode à simplicidade
Tentei fugir da morte de Zilda Arns mas, a simplicidade de sua vida, ceifada quando pregava soluções simples para resolver problemas de um povo simples a quem tudo foi negado, nos leva a refletir sobre a praticidade e inventividade femininas. Zilda e sua rede de proteção da Pastoral da Criança utilizou soluções simples: o voluntariado e a medicina caseira para distribuir qualidade de vida aos carentes. Dotação orçamentária, planos, siglas, escritórios, cargos, tudo era irrelevante para Zilda, que deu um exemplo de vida até na hora da morte.
Léo Ladeia - leoladeia@hotmail.com
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