Quinta-feira, 19 de junho de 2008 - 15h13
FRASE DO DIA – "Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.". – Paulo Henrique Amorim descendo o sarrafo.
Pauta política de 01 a 10
01-Buscando espaço:
O Arraiá Flor do Maracujá vai acontecer pela última vez na Farquar. Louve-se a luta de dirigentes e foliões que usam a data e mantém a tradição, com e sem apoio oficial. Mas, é chegada a hora de arranjar um espaço próprio para o evento, que já chegou a utilizar-se do Parque de Exposições e que deu certo. Outro caminho seria a utilização daquela coisa que chamam de estádio, o Aloísio Ferreira, criando-se um espaço multi-eventos, já que o futebol de Rondônia foi “pras cucuias” e recentemente chegou a reunir numa partida um público de 47 - quarenta e sete - pagantes. Que se invista em futebol, nos esportes em geral e que se construa no futuro uma praça esportiva, se tudo der certo. A gente espera.
02-Buscando espaço II:
Os puristas que me perdoem, mas há espaço para o carnaval fora de época. Se adotada a solução com a reutilização do Aloísio Ferreira, abre-se a possibilidade de se direcionar o carnaval de uma forma geral, o fora de época, o trem de São João e o que mais vier a aparecer para um circuito entre Praça das Caixas D’Água até o novo CPA, Rui Barbosa, Farquar e Presidente Dutra, desafogando o resto da cidade e escoando melhor o trânsito quando da realização de eventos. É racional, mais barato e facilita até para a polícia. Só não admito que mudem o trajeto da Banda do Vai Quem Quer, para não esculhambar minha música. É o preço da sugestão.
03-Cultura de impostos...:
Um burocrática lei de grandes eventos feita de afogadilho em retaliação a um promotor de eventos está inviabilizando, encarecendo e criando transtornos a quem quer que queira fazer uma festa com público acima de 2.000 pessoas. Além da papelada, do envolvimento de toda a sorte de serviço público, ainda existe a tributação e às vezes, bi-tributação. O ISS é cobrado sobre o contrato com a banda, depois há o ECAD, a Ordem dos Músicos – sobre o valor pago à banda que acompanhar o cantor – os fiscais do xixi, o MPT com suas exigências, a taxa da polícia, o Corpo de Bombeiros, o CREA, de novo o mesmo ISS sobre o valor dos ingressos, o desconto para estudantes e não estudantes com carteiras falsas e nada de uma lei de incentivo à cultura. Num evento como o “Flor do Maracujá”, ainda há a taxa para adquirir uma barraca. Se não podem ajudar, que não compliquem.
04-Cultura sem representatividade:
Na ALE, não há um deputado sequer identificado com o segmento cultural e não me refiro à instrução formal – existem alguns com bom nível de instrução. Na Câmara Municipal de Porto Velho idem – ibidem. Nas próximas eleições, alguns nomes ligados à cultura – de novo cultura e não apenas com formação escolar – estarão disputando uma vaga e como dantes, é provável que sejam esquecidos em detrimento dos construtores de pontes para a lua, buracos para o Japão e metrô para o inferno. Vereador não pode tudo, mas quando são comprometidos com causas, podem muito. É a hora e a vez da cultura, se você crê que isso é importante. Por oportuno, não sou candidato nem a síndico de prédio. Passo!
05-Falando em eleição...
Não declaro meu voto, mas já escolhi meus candidatos a prefeito e vereador. Não faço campanha – isso é para o candidato, e procuro não influenciar ninguém – o voto deve ser livre. Luto pela eleição com voto livre e consciente, contra a venda do voto, a barganha espúria pelo carguinho, o CDS, pelo candidato “ficha limpa” –não enrolado na justiça – e pela denúncia contra qualquer tentativa de fraude eleitoral. Não teremos – é quase certo – a possibilidade de conhecer oficialmente a lista dos que não merecem seu voto, como não saberemos quem vende voto, mas é bom lembrar que o voto vendido faz parte de um negócio sujo. Quem vende vale exatamente o que recebe, sem direito a reivindicar nada.
06-Revelando a mágica:
O Deputado Valverde vai dar uma de “Mister M” e tentar descobrir a mágica do consórcio vencedor da Usina de Jirau. Convenhamos que pode existir um coelho na cartola, já que o mergulho no preço, foi aquém de qualquer expectativa, até para evitar que lá na frente seja necessária a ajuda providencial de um “gá$” no contrato. “A mudança de localização além de levantar dúvidas sobre as condicionantes de engenharia e da natureza do risco geológico, pode ainda acarretar novos estudos e levantamentos, o que acarretará em adiamento do início e o término da obra”, frisou Valverde. Alterar a localização do empreendimento sem prévio delimitamento das conseqüências, seria “mudar as regras do jogo, no meio da competição”, o que a seu ver não é justo. Sei não...mas aí tem... Se tem!
07-Quem quer dinheiro?
O virtual candidato à presidência dos EUA, Barack Obama, não vai usar fundos públicos em sua campanha. A decisão libera-o para coletar dinheiro entre correligionários onde ele bateu recordes de arrecadação - boa parte pela internet-, superando a rival Hillary Clinton. Com a decisão ele abre mão de US$ 80 milhões em fundos públicos, mas pode arrecadar quanto dinheiro privado conseguir. "O financiamento público como existe está quebrado, e há oponentes mestres em apostar nesse sistema." Se fosse no Brasil, Obama mordia nos dois lados, além do caixa 2. Americano é assim. Gasta uma grana como pré candidato, outra como candidato e não fica com sobras de campanha. “Povin ruinzin de eleição. E nem tem urna eletrônica”, analisa Zé de Nana, um “americanist” da cepa.
08-Pra variar, tucanos em crise:
Geraldo Alckmin e seu grupo estão com uma nova crise e decidiram apelar ao comando nacional do PSDB na tentativa de evitar um confronto na votação de domingo. Alckmin passou o dia reunido com sua “tchurma” e o presidente nacional dos tucanos, senador Sérgio Guerra, posou em São Paulo para apartar a briga. Pelo visto, o homem do “choque de gestão”, não consegue sequer gerenciar sua crise interna. Enquanto isso nos pampas, a governadora Yeda Crusius tenta refazer seu secretariado depois que seu vice do DEM resolveu abrir o jogo e eviscerar a tucana. O PSDB tá que é só bico e pena pra todo lado.
09-Rock pauleira:
Cassol diz que Expedito é o seu senador. Garçon se diz candidato do Cassol a prefeito de Porto Velho. Val Ferreira, esposa do Expedito é a suplente do Garçon na Câmara dos Deputados e, portanto, é fácil supor que Garçon é o candidato do Expedito, certo? Naninanão! Errado! Apesar de todas as ligações, o PR, partido do Expedito, não vai fazer aliança com o PV, partido do Garçon e sim com o PCdoB, do David Chiquilito. Por outro lado, o PCdoB, do David e do Expedito está em animada conversa com o PSB do Dr. Mauro, de onde saiu o David, e com o PSDB do Casara, de onde saíram antes o Cassol e o próprio Expedito. Show de rock, muito doido dia 28 no Ypiranga, com o ex-deputado Daniel Pereira como vice do David Chiquilito. Banda convidada: The Scorpions.
10-Oxigênio para o gás:
Estudantes de Rondônia preparam manifestação em Brasília para reivindicar a construção do gasoduto Urucu-Porto Velho. A campanha “Gasoduto Já” exige o início imediato da obra que está paralisado desde 2001. Cerca de 50 secundaristas e universitários devem vir à capital, provavelmente no dia 01 de julho, cobrar do Executivo e do Legislativo uma data para o duto começar a sair do papel. A galera está agitada, fazendo palestras e conscientizando a população e já se prepara para ir ao interior do estado para mostrar a importância do gasoduto para a Capital e os reflexos que advirão para o Estado. Entre você também nessa luta que é de todos nós rondonienses. Gasoduto Já!
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