Quarta-feira, 20 de outubro de 2010 - 06h42
Frase do dia
"Dilma às vezes dá a impressão de que não quer governar... Ela quer sossego, mas não deixam....". – Arnaldo Jabor.
01-“É nóis na fita mizifi! Hummm...”
Nem sei se Confúcio consultou o Pai de Santo Raimundinho de Oxóssi ou não. Isso não importa. O que vale mesmo é que a bancada dos “mizifi” abriu espaço onde antes reinavam absolutos, cristãos evangélicos e católicos. Agora ninguém segura mais esse país. A justiça eleitoral terá que inventar critérios de desempate, já que macumba não ganha jogo e possivelmente também não ganha eleição. Ponto para a bancada “mizifi”. Nada mais de pesquisas. Cada pai de santo já sabe, só na adivinhação, quem vai e não vai. E é tudo baratin: vela preta, marafu, charuto e um ebó. Rê rê mizifi. Hummmm!
02-Discriminação
Democraticamente gostaria que entrassem no jogo político outros atores e não apenas os “mizifi”. Videntes de todos os matizes, jogadores de tarô, ciganos, médiuns, leitores de mãos, de tripas, rezadeiras, enfim, toda a fauna e flora. Um futuro transparente vem aí. Claro que com ajustes. Primeiro o Brasil precisa descer do muro constitucional que o amarra e ser um estado multi-teocrático. O Ministério da Advinhação precisa ser criado englobando a Fazenda, o Banco Central e o Planejamento. O ministro-vidente saberá com antecedência quando algo “vai dar *erda” e pedirá o veto do presividente.
03-Escolhendo o presividente
O ideal é que não haja eleição. O Conselho de Vidência Nacional fará uma pajelança e indicará dentre os grandes videntes do Brasil quem ocupará o trono. Dependendo da linha do eleito, o cargo terá um título: Madame, Mestre, Pajé, Ogã, Meu Rei e caso seja baiano, Painho. A Saúde será comandado por um “tiradô de cabôco” e na segurança, um filho de “Tranca Rua”. De novo o Brasil se curva ante Rondônia. A notícia de que as eleições passam por um Pai de Santo ganhou as manchetes pelo país, deixando no chulé Maranhão, a Bahia e Ridijanêro. Ligação direta de Codó a Porto Velho. Êita nóis!
04-Debate ou combate?
De pertinho assisti o debate entre Confúcio e Cahula. Claro que senti falta de alguma proposta de governo minimamente estruturada e que pudesse ser mostrada como algo genuinamente novo. E não digam não havia tempo. E se faltaram propostas, sobraram alfinetadas dos dois lados. Pena. Os debates seguem o mesmo modelo adotado pelos postulantes à presidência do país: ataques pessoais e scripts de marqueteiros para vender embalagem e não conteúdo, num pacote fechado e aprovado pela lei eleitoral. Com a entrada do Pai de Santo na jogada o que ainda falta ser inventado? Aguardem...
05-Lá e cá, “tudo iguá”...
Em Rondônia os dois candidatos que sobreviveram à primeira refrega já discutiram até aborto e religião mas, o tema principal é a corrupção. Repeteco do que ocorre entre os dois presidenciáveis. Para fazer justiça, Confúcio abordou de forma superficial alguns projetos que executou como laboratório em sua cidade quando prefeito. Com a venda nos olhos, “a ceguinha” se atém apenas às perfumarias burocráticas e acessórias que em nada contribuem para a lisura do pleito. Uma multa aqui, um corte de segundos ali e a mentira, desfaçatez e engodo seguem livres. Com os carimbos batidos certinhos.
06-E a luta continua...
Depois do baita susto com o segundo turno, o “general-eleitoral” Lula voltou à carga e deu as caras na propaganda da sua pupila Dilma. De novo os desacreditados institutos de pesquisa voltam à carga e novamente publicam uma senhora dianteira pró-Dilma – mentira mil vezes contada vira verdade ou influencia – devem imaginar. Mas esquecem de combinar com o eleitor e aí veio, a porca torce o rabo. Temo pela saúde mental de Lula. Vai que Dilma perca... Aí é caso para Juqueri com camisa de força. Ô loko meu...
07-Uma outra eleição
A Unir está em processo eleitoral para reitor mas, tudo meio que na surdina. Conversei com o pessoal do Sindicato e soube que três nomes devem disputar a eleição. O atual reitor Januário é candidato à reeleição mas, a movimentação é tímida. O detalhe é que a eleição deve ocorrer no próximo dia 4 de novembro. Com duas eleições em curso – a de presidente e governador– a disputa pela reitoria passa ao largo do público e pode se transformar num mero convescote. De novo a educação fica relegada a segundo plano.
08-Preparando o couro
Pelo andar da mula veia, o próximo presidente da República, quem quer que seja, pode responder a processos que passeiam da discriminação religiosa e racial ao crime de lesa pátria e se a “ceguinha” agir rápido – lá vou eu com minhas bobagens utópicas – parar no xilindró. As acusações estão aí nas entrevistas, comícios e no horário eleitoral gratuito. Basta apurar. Com o eleito, seu adversário pode seguir o mesmo caminho, se alguém do MP assim desejar. Como a possibilidade é remota, as acusações ficarão no campo das fantasias eleitorais e a mentira pública sairá ganhando. O Brasil não é sério.
09-Fantasias eleitorais
Don’t worry, be happy! Sabe aquela senhora de nome esquisito que disputa o governo do Distrito federal? Pois é. O nome dela é Weslian, esposa do Joaquim Roriz mas, nas urnas, como num passe de mágica, aparecerá com a cara do esposo Joaquim Roriz. Lula não pensou nisso. Se tivesse atentado, poderia colocar o nome de Dilma Roussef e sua foto. Ficaria tudo mais fácil. Mas não é trambique eleitoral não senhor. É decisão judicial. Não sei se já falei isso alguma vez mas, às vezes penso: o Brasil não é sério.
10-E na ALE, a campanha corre solta
As conversas de pé de orelha estão correndo entre os atuais e futuros deputados da ALE. O jogo está começando mas as apostas correm soltas. Para os mais escolados, o melhor é segurar as pontas e esperar a eleição para governador. Uma outra estratégia é levar a decisão para a última hora. No desespero dos interessados, a cotação do voto sobe mais que Dilma em pesquisa Vox Populi. Pelo menos cinco deputados estão mais adiantados na corrida, o que não significa por hora, absolutamente nada. É aguardar.
Fonte: Léo Ladeia - leoladeia@hotmail.com
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