Sexta-feira, 20 de novembro de 2009 - 05h36
Frase do Dia:
"Não tenho condições intelectuais de sequer resumir com inteira fidelidade o douto raciocínio da maioria”. – Ministro César Peluso, descobrindo que no Vade Mecum não existe o verbete lambança, para o acórdão do Battisti.
01-Eu só queria entender...
Tarso Genro – sempre ele – meteu a boca no trombone e determinou que um fugitivo italiano que se homiziou no Brasil ficasse no país. O caso foi parar no Supremo quando a Itália se rebelou contra a concessão de asilo político. Lula chegou a dizer que a Itália deveria “respeitar a decisão brasileira”. A passo de cágado o processo chegou à hilária sentença: o italiano pode e não pode ficar no país. A decisão é de Lula. E como perguntar não reforma a sentença, lá vai: por que houve o julgamento e mais: qual a função do STF no caso específico?
02-Tudo eu...tudo eu...
Vida de presidente não é fácil. Sendo ou não culpado ou responsável, o pepino sem sobra. Usina do madeira, bagres e, no...”colo” do Lula. Apagão...é do Lula.Cesare Battisti, bandido italiano, ninguém sabe o que fazer e sobra para o Lula. Mas, se economia está no rumo certo, foi FHC. Até para coisas triviais como, quem será o candidato ao governo de Rondônia pela aliança PMDB/PT, querem que a decisão seja do Lula. Aí Lula se invoca, resolve governar com as MPs e o bicho pega. É autoritário e tal. Se faz é culpado. Se não faz é omisso.
03-Casa de caba
Projeto pronto, terreno comprado, tudo pronto para começar a obra mas, na hora da assinatura do contrato pipocou a revolução. Os deputados que haviam aprovado a compra do terreno e aprovado o projeto, disseram que a obra não é necessária e que o dinheiro que seria gasto, deve ser convertido em emendas. Não é a primeira revolução na ALE, não será a última mas, essa coisa de não se construir a nova ALE e meter a mão na grana para emendas pegou mal. Mas, se conheço bem os nobres deputados, tudo se arranja. Ora se...ora se...
04-Revolta explicitada
Não entendi mais nada. Numa entrevista, os deputados Maurão de Carvalho e Maurinho declararam que estão seguindo ordens do Cassol para tentar barrar a construção do novo prédio da ALE. Faz sentido por um lado, pois a “tchurma” é da aba do chapéu do homem mas, por outro, o argumento é uma salada. R$ 43 milhões dariam para construir um hospital em Porto Velho, ou garantiriam suas emendas, ou ajudariam prefeituras penando com a queda no repasse do FPM. Três coisas tão diferentes que é melhor engatar uma quarta. Rumo às eleições.
05-Estupidez escolar
O nome é “bullying”, tem origem no termo inglês bully – valentão – e descreve um tipo de assédio por alguém que pode exercer seu poder sobre alguém ou sobre um grupo mais fraco. O preconceito e a estupidez não têm limites, local para se enraizarem e não respeitam fronteiras. A prática idiota de jovens idiotas chegou ao Brasil, terra fértil para adaptação de estrangeirismos como o funk na versão carioca ou encontros de baladeiros em postos de gasolina. “Nesta terra, em se plantando tudo dá” vaticinou Pero Vaz de Caminha em 1500. Que azar. Ele estava certo. O estúpido bullying está com jeito de que chegou para ficar.
06-Pedro Simon endoidou
Danou-se... A pressão por uma virada no MDB – ele ainda se refere ao partido assim – deve ter afetado os neurônios do velho senador Pedro Simon. Adepto da tese de que o PMDB precisa de um candidato próprio à presidência, Simon resolveu “chutar o pau da barraca” e sabe-se lá por qual critério, defendeu o nome do governador do Paraná, Roberto Requião, para cabeça da chapa. Vale lembrar que Pedro Simon é mais ouvido fora que no partido. Gosto da idéia do Simon mas, Roberto Requião é para deixar qualquer cabeça “mutcho loka”.
07-Mensaleiros na mira do Barbosa
A Câmara dos Deputados mandou para os quintos dos infernos a proposta de extinção do foro privilegiado para o julgamento de autoridades, que passou a ser defendida pelos mensaleiros pendurados STF. Para entender: se aprovado o fim do foro, os processos contra os mensaleiros voltariam à primeira instância da Justiça, levando anos para ser julgados. A emenda contra o foro privilegiado teve 260 votos e foi derrotada porque seriam necessários 308. Aí o presidente Michel Temer, decidiu, com o aval dos líderes, deixar a votação da emenda original para outra ocasião e lá mais a frente é uma outra história. Aguardem...
08-O silêncio é de ouro
O ministro Tarso Genro perdeu outra boa oportunidade de ficar calado. No rolo do caso Battisti, até o talo e depois da sentença “non sense” do STF, o melhor que Tarso Genro poderia fazer seria sair de cena mas, não. Agindo com toda a sutileza de um diplomata bolivariano, Genro foi de uma grosseria imperdoável a qualquer um que ocupasse o cargo de Ministro da Justiça: “A Itália não é um país nazista nem fascista, mas vem sendo constatado um crescimento preocupante do fascismo em parte da população italiana”. E mais: “O fascismo vem ganhando força inclusive em setores do governo". Quanta boçalidade...
09-Espalhando a “mundiça”
A situação do narcotráfico desse lado de cá do Brasil anda tão complicada que o Peru já abriu o bico e deverá fazer um acordo de cooperação com os Estados Unidos, nos mesmos moldes que os americanos implantaram na Colômbia, em 2000 para desgosto de Hugo Chavez. Fora os dólares, os EUA devem mandar os cascas grossas para erradicar os plantios de coca, muitos deles nas áreas do Sendero Luminoso que tenta se reorganizar, depois de ter sido quase que varrido do mapa peruano. Com os “boinas pretas” limpando a área, sobra um caminho, já aberto, e que vai dar num “oásis de tranqüilidade” de Rondônia chamado Jacinópolis. Nós ainda vamos ouvir falar muito desse lugarejo. QRX.
10-Juntando a cambada por uma boa causa
No dia da Bandeira, perdi uma das minhas mas, fiquei feliz. O prefeito Roberto Sobrinho conseguiu do Iphan e das Usinas dinheiro para recuperar o prédio onde funcionou a Primeira Câmara de Vereadores da Cidade. Na operação há o dedo de Hermínio Coelho, para ser justo. Mas, enquanto a obra não sai, que tal devolver à ladeira o nome que sempre teve? Ladeira da Prefeitura... Hoje ela é um prolongamento da rua José Bonifácio. Roberto falou a respeito: “nós estamos não só reconstruindo a estrutura do prédio, mas também resgatando a história política do município, que infelizmente tem pouca memória registrada para os munícipes no futuro”. Viu como estou certo? Silvio Santos – entre os bambas – Zékatraka, também está nessa e convida: “Vamos lá cambada”.
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