Segunda-feira, 21 de junho de 2010 - 15h58
Frase do dia
“Essa siderúrgica foi a primeira a ser inaugurada de uma série de siderúrgicas que nós pretendemos fazer no Brasil.” – Lula, faltando seis meses para deixar o cargo.
01-Injustiças...
Hoje só se fala na injustiça causada com a expulsão do Kaká ou de como o mesmo juiz foi justo ao validar o gol de Luiz Fabiano que, por duas vezes, usou a mão para fazê-lo. Da copa para a política na estrada da injustiça. Quão injusta é a Lei Ficha Limpa... Veja o caso do deputado federal Paulo Maluf: não pode concorrer a mandato eletivo e ficará vulnerável perante a justiça, por conta de algumas traquinagens do passado. Injustiças de toda sorte, por toda parte podem inviabilizar a governança e a democracia. O ideal é a anistia para os fichas sujas antes da entrada em vigor dessa tal Ficha Limpa. É o justo.
02-Casa de cabas...
Não apenas partidos e/ou candidatos mas, toda classe política sofreu o impacto da Lei Ficha Limpa. Famílias inteiras podem sucumbir e deixar uma carreira exitosa de políticos profissionais familiares. Fortunas construídas à sombra do poder podem virar fumaça e os filhotes políticos ficarem a ver navios. Acordos no fio do bigode – a maioria pintados – perderam o lastro já que nem mesmo a compra de votos garante a eleição. A revolução sem armas imposta pela vontade popular, não terá o dom de acabar com a maracutaia e corrupção sistêmica mas, deverá reduzi-las até que os danados inventem outras formas.
03-A hora do povo...
Um milhão e trezentas mil assinaturas e um sentimento semelhante ao “Yes, we can!” do Obama, mudaram a cara das eleições no Brasil e não fica nisso. Pela vontade do povo, é provável que outras mudanças ocorram desde que, por parte de órgãos de fiscalização haja compromisso de eficiência, que os tribunais julguem com rigor e que o Congresso, expurgado enfim das ratazanas, possa se dedicar às reformas necessárias e a primeira delas, a política. Um longo caminho para o país que tem pressa, que depende da nossa capacidade de mobilização e nosso compromisso em fazer as escolhas certas. É agora!
04-Arco de alianças
O senador Valdir Raupp continua dando um banho de competência política. Depois de tentar um acordo regional com o PT e não tendo logrado êxito em unificar uma chapa PT e PMDB, foi à luta e de bate-pronto fechou com o PDT, que indicará o vice do Confúcio e com isso, o PT vai se isolando, já que a maioria das alianças estão fechadas, restando poucos partidos para coligações, caso específico, do PSB que se balança entre o PSDB com Expedito e PT do Valverde ou o PCdoB em adiantadas conversações com o PMDB. Raupp está quieto na boca da mata de olho grudado na passagem da fera. Nem pisca.
05-Será que sai mais um?
Mauro Nazif comentou há algum tempo comigo que dessa primeira leva de candidatos ao governo, dois desistiriam pelo meio do meio do caminho. Acir Gurcasz desistiu e, se as contas do Mauro estiverem certas, mais um deve abortar a viagem. Mauro chegou a revelar o nome em “off” e analisar as razões da desistência. Resta aguardar para ver se o diagnóstico do médico e político estava correto. Aliás, sobre o assunto, corre à boca pequena que o nome citado à época, ficaria “doente” em determinado momento a fim de evitar o desgaste político que uma peia previsível poderia ocasionar frente ao eleitorado.
06-Sem pregar o olho
Um grupo de advogados está literalmente sem dormir e com uma idéia fixa na cabeça. A “tchurma” acha que qualquer candidato que tenha um processo para ser julgado por um colegiado, deve furar a fila para o julgamento antecipado. A tese é discutível, posto que só se aplicaria na ocorrência de recurso interposto por quem tenha tido a candidatura negada pelo TRE. Nesse caso o TSE julgaria o recurso impetrado e, obrigatoriamente na seqüência, o processo que deu origem à negativa da candidatura. Mas, cada cabeça uma sentença, sem considerar o “animus ferrandis”, figura conhecida no meio jurídico.
07-Perdemos os anéis e quase que os dedos
O Brasil entrou numa fria com a história do acordo com o Irã e tirou o time. O ministro de Relações Exteriores, Celso Amorim, disse ao Financial Times que o país está deixando o papel de mediador no caso do programa nuclear iraniano que, diz o jornal, "trouxe as relações entre o governo Lula e administração Obama para um nível mais baixo". Sobre o estrago, Amorim chorou as pitangas: "Nossos dedos foram queimados por fazer coisas que todos diziam serem úteis e no final vimos que algumas pessoas não conseguem aceitar um sim como resposta". Separar briga de cachorro grande é sempre complicado.
08-Lula, o pato manco
Fim de governo é aquela tristeza. Enquanto Lula promete mais obras, na sua festa de santo junino – sei lá qual deles – faltou gente. Com 34 ministros pendurados nos cabides do governo, somente nove deram as caras na festa. Tudo bem que a festa em si já um mico considerável – a indumentária é de caipira – que muita gente está em campanha eleitoral pró-Dilma, que o governo “precisa fazer as coisas que precisam ser feitas” mas, nove em trinta e quatro é um indicativo de que o chefe já não está mais com aquela bola toda. Como pato manco, anda com dificuldade e voar que é bom, só ali, perto do chão.
09-Sarney dobrou Lula e o PT
E segue o rolo compressor no Maranhão. O deputado federal Domingos Dutra fez greve de fome e praticamente abandonou a disputa pela reeleição. “O Sarney fez questão de dobrar o PT do Maranhão por uma questão pessoal. Só que nós decidimos ficar com o Dino. ...por medo do Sarney, praticou uma violência contra a militância e contra a própria democracia”, chora Dutra sem comover seu xará que deita o verbo em pragmatismo: “A partir do momento em que você alcança a Presidência, não há mais necessidade de se marcar posição, o trabalho é manter o projeto. Para isso, precisamos de alianças. Em política não dá para fugir da realidade.” Um Dutra explica, o outro chora e eu dou risada.
10-Haja a cachaça
A Policlínica Ana Adelaide estava sobrecarregada hoje. Alguns torcedores que “enfiaram o pé na jaca” comemorando o jogo da seleção estavam formando filas para conseguir um atestado de saúde. O médico de plantão, convalescendo de uma cirurgia, ficou num sufoco maior que barata em galinheiro para atender a “tchurma da manguaça”. Por uma dessas coincidências, o Ministério da Saúde revelou hoje um estudo sobre a relação do brasileiro com a bebida. 18,9% dos pesquisados abusam do álcool. Aqui em Porto Velho a média é mais alta que a nacional. 20,6% precisam de atestado médico no dia seguinte.
Fonte:Léo Ladeia
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