Terça-feira, 21 de julho de 2009 - 20h16
Frase do dia:
"O paciente tem epilepsia pós AVC, mas não tem anticonvulsivante no hospital. Vamos orar para que o paciente não tenha crise". – Onilson Costa do Sindsaúde, contando um “causo” ocorrido no João Paulo II.
01-Lente Crítica e Twitter no Gente de Opinião
Antenada com tudo o que ocorre na cidade, a equipe do site www.gentedeopiniao.com.br abre um novo espaço para mostrar o que ocorre de bom e de ruim em Porto Velho. A idéia surgiu dos passeios e material recolhido pelos nossos repórteres nos fins de semana. Lente Crítica é uma coluna multimídia com textos, fotos, áudios e vídeos produzidos pela equipe e interativa. Nela o internauta terá espaço para veiculação de suas matérias e/ou comentários, independente de opções político-partidárias, seguindo o lema: “Todas as correntes, todas as tendências”. Outro espaço é o Twitter. Compromisso com a notícia e respeito ao leitor acima de tudo, o site irá moderar comentários e notícias para prevenir eventuais abusos. Participe!
02-Faltou tinta ou cimento?
O caso, ou melhor, o descaso com o Ginásio Fidoca foi tema de matéria aqui no site Gente de Opinião e repercutida logo após pelo Câmera 11 da Record. À época outro problema – o incrível formigueiro que carcomia as entranhas do IML – deu panos pra manga. A “tchurma” agiu rápido nas respostas e nas promessas: O Fidoca seria reformado e um novo IML seria construído. Mas, a rapidez ficou na promessa. Do IML ninguém sabe. Deve ser por culpa do cimento que andou em falta. Do Fidoca todo mundo sabe. Olhando as grades do Fidoca a impressão é que faltou tinta. Será que até as Olimpíadas ficará pronto? Creio que dá tempo.
03-Haja bobagens
A “tchurma” do MAB – deve ser Movimento de Amigos de Bobagens – disse que a retirada de moradores de algum lugar onde será construída a usina de Santo Antonio não será de forma pacífica. A notícia teria sido recolhida de outra “tchurma” de outro MAB – Movimento dos Atingidos por Barragens. Por falta do que fazer, fui procurar saber o que houve com o MAB original e o MABdoB. A “tchurma” do original continua com o discurso contra a usina, o que pode fazer com que a usina seja desconcretizada. Com o MAB genérico o caso é pura falta de assunto. Embarcaram na canoa que não virou e se assustaram com o “Banzeiros”. Hora dessas dirão que “as usinas vão impedir que as baleias azuis desovem no Amazonas”.
04-Excesso de zelo
A dengue mata mais que a gripe suína, A, (H1N1), ou outro nome qualquer. Tuberculose, dengue, malária, trânsito, bala perdida, aborto clandestino, tudo isso é mais perigoso que a tal da gripe mas, a moda é a H1N1. Causa espanto uma pessoa com máscara, mais ainda que uma pessoa varada no seu apartamento por uma bala de fuzil ou um corpo estendido no chão depois de um atropelo, mesmo sabendo que o motorista não vai ficar um dia sequer na cadeia. Choca mais uma pessoa com máscara por causa da gripe do que uma criança pedindo um trocado no cruzamento ou uma menina ainda sem seios vendendo a infância. A gripe é nova. O resto é velho, diário, comum e já nos acostumamos a ver sem sentir dor.
05-Indústria de invasões – “Há vagas”
Vem aí mais um ano eleitoral e as velhas práticas dos velhos políticos está de volta. Delas, a invasão – hoje é politicamente correto denominá-las como “ocupação” – é a mais comum e que envolve menos dinheiro e menos problemas para os “candidatos ligeirinhos” Claro que causa sofrimento a qualquer um de nós, noticiar uma reintegração de posse com senhoras chorando desesperadas com seus filhos e suas quinquilharias ao tempo. O diabo porém é que o sofrimento de quem noticia e de quem é retirado parece não incomodar aos que têm a obrigação de evitar a invasão e, não raro, funcionários públicos agem pela continuidade da prática, a soldo dos tais espertalhões. Por outro lado, atrás das lágrimas de alguns poucos na hora que o bicho pega, também há muito teatro ensaiado com o “candidato”. E há vagas!
06-Cinco nos portos e... deixa quieto
O Dnit informa: vem aí cinco nos rodoviárias de ribeirinhos, nos moldes da que será construída no Cai Nágua, em Porto Velho. Os novos terminais hidroviários sonho do Miguel de Souza, terão estrutura para oferecer todas as condições de conforto e segurança para os usuários. Bem ao estilo do seu idealizador – Miguel de Souza quando sonha é por atacado – terão amplas instalações flutuantes em estrutura de aço para embarque e desembarque de passageiros, restaurante, lanchonete, banheiros, guichês de bilhetes e fiscalização da PF, Receita Federal, Vigilância Sanitária e Ibama. O Zé de Nana quis saber sobre uma área de lazer específico mas, o projeto não desce a esse nível de detalhamento sórdido. Que coisa...
07-Refazendo as contas
Na segunda-feira, a comissão criada pelo presidente do Senado, José Sarney, para analisar a anulação de 663 atos secretos editados nos últimos 14 anos apresentou nova contagem. De acordo com a Diretoria-Geral da Casa, o número de ações secretas caiu de 663 para 544 atos administrativos sem publicidade. No mesmo dia também saiu a confirmação de que 218 servidores da Casa foram nomeados por ato secreto. O número é parte de um relatório do advogado-geral, Luis Fernando Bandeira de Melo, que recomendou a demissão imediata de todos esses funcionários. Claro que acredito em tudo isso, como acredito que se demorar mais tempo, o número de atos secretos vai continuar caindo. Do mesmo jeito que o Sarney.
08-Tragédia anunciada
Um barco com 185 pessoas a bordo naufragou próximo a Manaus. Segundo informações, o leme do barco quebrou e o barco foi rebocado para reparos. Aí alguém resolveu pensar e a Lei de Murphy entrou em ação de forma implacável. O barco teve a popa levantada para o reparo mas, esqueceram de retirar os passageiros de dentro. Como previsto, com o centro de gravidade alterado o barco virou e pelo menos uma criança morreu presa no casco. E como também é previsto em casos semelhantes – e haja casos assim nessa região – a Capitania dos Portos não sabe dizer se a embarcação estava ou não regularizada. É praxe.
09-Falando minha língua
O presidente Lula que possui mais informações que um simples articulista de Rondônia foi enfático ao tomar conhecimento do IHA – Índice de Homicídios na Adolescência. "Acho que ainda faltam muitas políticas públicas para que a gente comece a enfrentar o problema da violência". A diferença entre o que disse Lula e o que digo há muito tempo é que o Lula pode promover políticas públicas e a mim cabe criticar a ausência delas. Quando critico não me move o sentimento pessoal e sim o desejo de traduzir o sentimento popular pela percepção da violência. Quando digo que as estatísticas estão mascaradas, uso o feeling confirmado agora pelo IHA e outras publicações. O despreparo de quem cuida da segurança pública de Rondônia é patente, precisa ser reavaliado e melhorar muito para atingir índices razoáveis mas, a polícia entra na história como responsável pelo todo, quando na verdade é parte.
10-Falando outras línguas
Não espero que o IHA seja bem absorvido por quem quer que seja em qualquer canto do Brasil e em Rondônia não será diferente. Não é comum que governos aceitem ou capitulem ante um relatório. As explicações virão com certeza e todas com falhas. Políticas públicas envolvem responsabilidade sobre ações integradas que começam com a educação e vão até o fim do novelo numa delegacia de polícia ou numa prisão. Mas, como implementar tais políticas se o próprio sistema jurídico cheio de recursos impede que a lei alcance de forma exemplar o infrator? Sem pena, o crime compensa e a violência encontra campo fértil. Creio porém que tudo é processo e que a sociedade encontrará seu caminho. O relatório, a crítica, as explicações não convincentes e a contestação servem para isso. Isso sim é dívida social.
Fonte: Léo Ladeia / www.gentedeopiniao.com.br / www.opiniaotv.com.br
leoladeia@hotmail.com
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