Quinta-feira, 23 de outubro de 2008 - 19h20
Frase do dia:
"Ele não é pessoal, é partidário" – Renan Calheiros classificando o veto ao nome de Tião Viana para presidir o Senado Federal.
01- Terror na montanha russa
Fedeu carbureto! Como se estivéssemos numa montanha russa infindável, o dólar subiu e a bolsa despencou. A paz da segunda-feira só precisou da terça para ser desmentida e para quem ainda não acredita, chegou o aviso: o buraco é mais embaixo. Empresas e bancos americanos divulgaram ontem resultados com prejuízos assombrosos e o Brasil parece perceber que foi e continuará contaminado pela crise mundial, independente das injeções de otimismo do governo para o público e o mercado. Ontem o presidente Lula deu sinais de que haverá cortes no orçamento em função de uma arrecadação reduzida. Sem alarde é bom lembrar que cautela e canja de galinha não fazem mal a ninguém.
02- A necessidade faz o sapo pular
Sob ameaça de intervenção federal no estado, o governador Cassol se mexeu, foi a Brasília e conversou. Acerta ao dizer que a questão carcerária é um problema nacional e que a intervenção não vai resolver o problema. Erra ao dizer que não recebe dinheiro – veio sim e muito – e ao não acreditar desde o início que a denúncia poderia levar às sanções como a que agora é brandida. Claro que só com conversa séria e madura pode-se resolver o assunto. O Ministério vai enviar grana e ajudar na solução. Quanto ao uso do presídio federal, são outros quinhentos. É esperar para ver mas não creio que possa ocorrer, em função do desvio de finalidade. Mas com a PGR e o STJ na parada...
03- Alta rotatividade
Dizia-se que o investimento estrangeiro – aporte de dólares – era uma espécie de motel. Chegava à noite e saia pela manha sem custo, levava os juros e que o IOF era o guarda da do motel. Em tempos de crise porém, todo dólar é bem vindo e o “leão de chácara” foi trocado. O governo fechou ontem mais uma medida para enfrentar os efeitos da crise. Um decreto do presidente Lula zera o IOF (1,5%), para aumentar a oferta de dólar e estabilizar as cotações da moeda americana. A isenção vale também para a saída de investimentos que ingressarem no país a partir desta quinta-feira. De novo o velho dito sobre o que faz o sapo quando está na água quente: “a necessidade faz o sapo pular”
04- FeBeACon
Com tanta coisa grande e o Congresso se apequena. Juntos o senador Perillo e Haroldo Lima da Agência Nacional de Petróleo discutiram a possibilidade de trocar o nome do álcool etílico para etanol. Os dois termos significam a mesma coisa mas, para Haroldo acha que a mudança é necessária. A palavra álcool é uma denominação generalizada e o etanol é um produto específico, de maior valor comercial. O senador concorda e diz que é importante reivindicar um espaço maior para os biocombustíveis na agenda da ANP. O pedido para mudar o nome – quão relevante – é da União da Indústria de Cana-de-Açúcar. Algo como trocar o nome do jumento por jegue ou gobilo. Arre égua!!!
05- Falando em burro...
Notícias dão conta de um novo sistema para atentados à bomba. No Afeganistão um carregado de explosivos foi usado como “burro-bomba”. A ação com a nova tecnologia está no G! – portal da Globo com a foto de um veículo atirado à distância, depois da explosão com controle remoto. Num canal onde foi jogado, além do carro destroçado, um policial morto e três feridos. Se a moda pega e começarem a usar animais no terror, até as prosaicas pombas brancas, ícones da paz podem virar potencial pesadelo. Loucura não tem limites, nem falta de assunto. Mas não falo sobre Eloá. Chega!
06- Velha reclamação ou nova eleição
Investigações em curso sobre a compra de votos, podem dar uma reviravolta na eleição em Vilhena e até desaguar num novo pleito. É que o MP Eleitoral, através do promotor Paulo Fernando Lermen, requereu junto ao juiz da 4ª zona eleitoral uma nova eleição para prefeito do município de Vilhena. As informações são do jornalista Vítor Paniágua, disponíveis nos site www.tudorondonia.com.br e Gentedeopinião. O pedido tem por base denúncias de abuso poder econômico e compra de votos por parte da coligação União e Participação, que teve como candidato a prefeito, Rover e envolveria a distribuição de caixas d’água. Como sou vacinado, vou ficar velhaco e aguardar. Eleição perdida tem muito disso.
07- A tribo invisível
Vamos fazer um gasoduto! Foi suficiente para que a “tchurma” do quanto pior melhor criasse uma reserva do índio só, descendente de Onam (Gênesis cap. 38), que andava isolado como é praxe dentre os que preferem “por a mão na massa”. Deu zebra. Se ainda não saiu o gasoduto a culpa é da Petrobras. Vamos fazer a usina! Aí a “tchurma” radicalizou: Nada de reserva prum índio só. Criaram logo uma aldeia dentro do projeto situado a
08- Dormindo com o inimigo
Dois dos colunistas de grande densidade comentam sobre “as coisas” lá no Senado. Cláudio Humberto fala da campanha do Tião Viana: “Em campanha inglória para presidir o Senado, Tião Viana (PT) indaga de senadores do PMDB se têm algo contra ele. Todos negam. Ele acredita.” Pulo para o blog da Lúcia Hippolito e dou de cara com esta: “Enquanto estamos todos preocupados com os novos prefeitos a serem eleitos no próximo domingo, duas notícias me chamaram a atenção. Ambas sobre o mesmo personagem. Ele mesmo, o senador Renan Calheiros”. Basta juntar as duas pontas para ver que alguém está dormindo com o inimigo. Se é que existe amigo lá no serpentário.
09- Quando todos perdem, alguém ganha
Segundo estimativa preliminar nos bastidores do governo, o Banco do Brasil e a CEF terão, cada um, cerca de R$ 7 bi para "ir às compras", como define um auxiliar de Lula, nos termos da MP 443. O discurso do governo será unificado e terá como carro chefe “a MP não foi feita para socorrer instituições já quebradas, e sim para sinalizar que, se vai haver concentração” Mas, um ministro dá uma pista: "o Estado também quer participar" e o deputado Gilmar Machado, completa: "O Planalto não assistirá impassível aos grandes bancos fazerem o que quiserem nesta crise". Enquanto a oposição chora pelo Proer, Zé de Nana com medo de perder o Bolsa-Família repete: “É osso barão. É osso”.
10- Na metade da jornada
Afinados – o mais certo seria – perfilados, nossos deputados estaduais estão chegando à metade do mandato de mãos abanando. Todos os créditos estão com a Mesa Diretora ou com o capitão do time, Ivo Cassol. Todas as pequenas escaramuças por uma relativa independência morreram no nascedouro. As brigas desgastantes (lembram do Sintero?) muito mais do governo que da ALE, acabaram no lombo dos deputados. As queixas estão de volta e são velhas. Ora é o secretário com um chá de cadeira ou a emenda que não sai. O recado das urnas está aí para quem quiser ver e as próximas eleições estão logo ali depois da curva do rio. Como diz o Normando, “acunha que a coisa é séria”.
Fonte: Léo Ladeia/Gentedeopinião
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