Domingo, 26 de abril de 2009 - 19h42
Frase do dia:
“O professor faz de conta que dá aula, o aluno faz de conta que aprende, o Governo faz de conta que paga e a escola aprova o aluno mal preparado.” – Do e-mail que me foi enviado pela professora Milts Ladeia.
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01-O elefante pode sair do coma
O Hospital Regional de Cacoal terá as obras retomadas depois de 18 anos paralisadas. Na terça-feira Cassol dará ordem de serviço para sua conclusão. “Conseguir passar pelos caminhos legais e levantar o dinheiro necessário para esta construção foi um compromisso assumido pela nossa administração e uma atitude de respeito que o governo tem com a saúde pública. Estamos cumprindo mais uma vez”, disse Cassol. Vou esperar para ver. Não que tenha alguma dúvida sobre a vontade e a decisão do governador. Não é nada disso. É que essa história de retomar obras paralisadas há muito tempo me dá urticária, seborréia e crise de riso. Olha o caso do Teatro de Porto Velho. Mas, como Cacoal é uma paliçada a ser conquistada, “vamo batê lata e festá”.
02-Vende-se um mico. Tratar no Senado.
Uma das funções do Poder Legislativo – além de fazer leis – é fiscalizar o Executivo. É portanto estranho o pedido do senador Heráclito Fortes para que a imprensa faça o trabalho que a ele cabe. “Sinceramente? Espero que vocês finalmente deixem a gente trabalhar em paz. Há escândalos envolvendo fundo de pensão, CPI das ONGs e a gente não pode trabalhar. É bom que vocês investiguem, mas não esqueçam o outro lado da rua. É lá que mora o perigo. É desproporcional isso que vocês fazem”, afirmou fugindo a qualquer exercício de lógica. Qual o perigo a que se refere? Falcatruas? Se existem e ele sabe, cabe ao Legislativo denunciar sob pena de incorrer em crime. À imprensa cabe divulgar a denúncia do Senador. É um despropósito o que ele pede. Só faltou pedir CPI para apurar as razões que movem a imprensa. Vai que uma hora pede.
03-Falando em CPI...
O polêmico deputado Miguel Sena resolveu tardiamente por a boca no trombone e quer uma CPI para apurar responsabilidades sobre o desastre ambiental ocorrido em janeiro de 2008, quando se rompeu a barragem do Apertadinho. Não seria mais fácil buscar na Sedam as informações sobre as providências, inquéritos, etc, se é que existiram? Essa história de ameaçar com a criação de uma CPI, um ano e três meses depois do fato já ocorrido é no mínimo estranha. Ora, o que se pretende investigar? Qual o fato concreto que ensejaria a instalação da atemporal CPI? Se houve falha no projeto, o laudo já diz. Se a obra pode continuar, qual a extensão do impacto ambiental, que medidas devem ser tomadas, idem. Sobre o ressarcimento dos prejuízos, cabe à justiça definir. O que mais poderia ser apurado pela CPI? Não estaria havendo um excesso de zelo tardio?
04-Linha da família
Já está em operação a Linha da Família, um projeto que incentiva o portovelhense a conhecer os pontos turísticos da cidade com uma tarifa bem menor. A medida faz parte do acordo firmado entre empresas de ônibus e a Prefeitura de Porto Velho quando da negociação do aumento da tarifa em janeiro. Além da “Linha da família”, o acordo prevê a colocação de novos ônibus, sendo uma parte adaptados para cadeirantes. Se tudo der certo, ou seja, se as chuvas deixarem, se a cidade ficar livre dos buracos nas vias por onde transitam os ônibus, se a tarifa não subir de novo, se a guerra dos mototaxis acabar, se os ônibus não forem desviados para ayender empresas, etc., o transporte coletivo vai ficar razoável, já que para ficar ruim ainda faltava muita coisa.
05-Passeando a trabalho
Nunca antes nesse estado os municípios foram tão visitados. Acabo de ler o release do Decom sobre o périplo do vice-governador Cahúlla. Claro que não é campanha eleitoral mas, visita de cortesia, pois quem não é visto não é lembrado. E para marcar de forma indelével a visita, um mimo: uma ambulância novinha em folha, discurso e fotos com a plebe rude. Como não se trata de campanha eleitoral, todas as despesas da visita são custeadas pelo contribuinte que, feliz da vida, ainda agradece a lembrança, a gentileza, o mimo e ri gostoso, mesmo que um riso banguela. Rir é melhor remédio. O resto é só jogar na ambulância e despachar para Porto Velho. Olha que não é todo dia que uma autoridade deixa uma ambulância novinha em folha na porta. Sobre voto é outro papo
06-Deixa como tá p’ra ver como é que fica
PêlamordeDeus! Não vamos mexer em time que está ganhando e principalmente se o jogo ainda nem começou. Não sei de quem ou de onde partiu a idéia para mudar o local da bendita ponte da BR-319, mas sou contra. Primeiro vamos construir a ponte e depois acertar a ligação do anel rodo-hidro-ferroviário-aeroespacial ou coisa que o valha, entrando pelo Candeias ou Hospital das Irmãs Marcelinas e saindo na Estrada do Belmont. De uma cajadada só, vários coelhos. Saem as carretas de soja do centro da cidade, resolve-se o caso da Estrada do Belmont, do Nacional e, de lambuja, integram-se as comunidades existentes do outro lado do Rio à cidade. Ou ainda vai alguém querer que eu acredite na construção de um novo Porto assim, sem mais nem menos? Mudar o projeto do local da ponte é pedir que volte tudo à estaca zero. Deixa assim mesmo. Mexe não... Se for o caso, depois se constrói outra. No novo Porto. rsrs.
07-O canto surreal dos congressistas
Sobre a farra das passagens, colhi impressões dos ínclitos parlamentares e passo aos leitores, para que avaliem o tipo de gente que escolhemos como representantes. Ciro Gomes, deputado do PSB: "Ministério Público é o caralho! Não tenho medo de ninguém. Da imprensa, de deputados". "Pode escrever o caralho aí". Almeida Lima, senador do PMDB: “Voltarei à tribuna porque preciso desse desagravo ao jornal Correio Braziliense, que não agiu com seriedade quando ele diz 'Farra das passagens chega ao Senado'. Isso é uma irresponsabilidade, não só do jornal como do jornalista. Isto é uma excrescência”. Epitácio Cafeteira, senador do PTB: “A imprensa está numa onda de denuncismo que pode levar a fechar esta Casa do Congresso”. Vivendo na fantasia, dissociados da realidade, os cegos não enxergam o que ocorre à sua volta.
08-Solução ou problema?
Em reunião com a população que mantém 40 mil reses na Reserva Rio Pardo próxima de Buritis, o governador Cassol reafirmou a proposta já encaminhada ao Ministério do Meio Ambiente para cessão da área da Reserva Rio Vermelho no entorno da barragem de Jirau como troca. A área invadida em Buritis é reclamada pelo Ibama e pelo Instituto Chico Mendes e, já há uma determinação para a retirada do gado existente. A proposta do governador, se resolve por um lado, complica por outro, pois não elimina a pressão exercida para que novas áreas da floresta sejam desmatadas. Mas é uma proposta a ser analisada e que tem o mérito de aliviar a pressão social que se instalou no local. Mas, conhecendo o “animus enrabandis” que envolvem as partes, não vejo como fazer.
09-Dilma: trabalho, campanha e câncer
Se alguém ainda não conhecia o estilo da “dama de ferro brasileira”, foi apresentado a ele durante a entrevista em que Dilma abriu o jogo sobre um câncer que desenvolveu e que foi descoberto há 20 dias. Comunicou o fato, falou do quimioterapia a que irá se submeter, falou da rotina do trabalho na Casa Civil que pretende manter inalterada e dos planos como candidata que não revela “nem amarrada”. Se o tratamento, com 90% de chances de dar certo, lança alguma especulação sobre sua candidatura, a forma de anunciar e encarar a doença, sem alterar o seu ritmo, abre uma janela de empatia com o brasileiro comum. Encarar o câncer, doença tida como estigmatizante como, gera um sentimento geral de solidariedade e admiração pelo paciente. E a Dilma segue firme.
10-Se a marola virar tsunami...
Um projeto do ex-deputado Clodovil repousa em algum escaninho com uma proposta bem interessante: reduzir o número de deputados para 250. Um dia desses o Senador Cristóvam Buarque disse que num hipotético plebiscito, o Congresso deixaria de existir e depois voltou ao assunto explicando suas razões: “... Deixo o povo comentar quem é a favor ou contra um plebiscito sobre fechar ou não o Congresso, até porque as razões para fechar não são apenas as dos escândalos; são as razões da inoperância e do fato de que nós estamos hoje em uma situação de total disfunção diante do poder: de um lado das medidas provisórias do Executivo e, de outro, das medidas judiciais do Judiciário. Nós somos quase que irrelevantes.” Dalmo Dallari, crítico dos partidos como verdadeira expressão da vontade do povo, prega a adoção do sistema unicameral, com a eliminação do Senado. Ruim com o Congresso, pior sem ele mas, por certo não dá para aceitar um Congresso como esse que temos. A discussão está aberta. Um perigo!
Fonte: Léo Ladeia / www.gentedeopiniao.com.br / www.opiniaotv.com.br
leoladeia@hotmail.com
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