Quinta-feira, 27 de setembro de 2007 - 23h02
POLÍTICA & MURUPI
Frase do Dia
"Não sei se a briga interna no partido está tão grande, mas ele [Azeredo] pegou pesado com FHC" Senadora Ideli Salvatti, líder do PT no Senado, sobre as declarações de Azeredo de que o mineiroduto irrigou a campanha de FHC à reeleição.
Pauta Política de
01-Uma boa bandeira:
O deputado Alex Testoni arranjou outra briga, mas essa interessa ao estado. Quer a balança mecânica nos frigoríficos, para uso como contraprova. A lei que já existe é descumprida, em prejuízo do pecuarista. No comércio de gado, quase tudo é feito na base da confiança mútua e o fiel é, literalmente, a balança. Estou com ele na briga e quero mais. Que se investigue porque o preço da arroba de boi em Rondônia é um dos mais baixos do país. Sugiro que a investigação comece pelo transporte de gado vivo, onde tem coisas do arco da velha.
02-Apagão elétrico - luz amarela acesa:
Um apagão elétrico atingiu ontem à tarde todo o Estado do Espírito Santo e parte do Rio de Janeiro por cerca de duas horas. A queda no sistema de duas linhas de transmissão de Furnas começou por volta das 17 hs e atingiu 18 municípios do Norte e Noroeste fluminense e Região dos Lagos. Às 17h50, o apagão chegou ao Espírito Santo. A causa ninguém sabe, mas pra variar, assaltos, saques e caos no trânsito. Ao final, a pergunta: Será que o apagão esperado para 201 resolveu dar as caras antes da hora? Se houvesse energia, as luzes amarelas ou vermelhas estariam piscando. Como não havia, piscaram outras coisas.
03-Festa na Câmara dos Deputados:
O trator ganhou mais uma. Os deputados concluíram na madrugada de hoje, por volta das 2h, a votação dos destaques e emendas à proposta que prorroga por mais quatro anos a cobrança da CPMF. A proposta será de novo analisada pela Câmara antes de seguir para o Senado. Ficou mantida a alíquota de 0,38% e rejeitadas a proibição da renovação em 2011 ou que a alíquota voltasse a ser de 0,38% se fosse baixada por lei. Caminho livre, a Câmara pode se dedicar a outras atividades e esquecer por enquanto a reforma tributária. Uma pena
04-Choro no Senado:
O PMDB se aliou à oposição e deu uma rasteira no Planalto. Para aprovar a CPMF e outras matérias de interesse palaciano, vai precisar ser bem agraciado com verbas e postos na administração. O PMDB do Senado não admite, mas quer os cargos na Petrobrás, liberação de emendas parlamentares e até mudanças na alíquota da CPMF. Por 24 votos a MP377, que criou a Secretaria de Ações de Longo Prazo Sealopra, virou pó, sob espanto da oposição que não contava com o fato. 660 cargos em comissão, o ministro Mangabeira Unger e a Sealopra - que nome para ministério! - foram para o arquivo morto. Literalmente.
05-Renan pagou o pato:
Mercadante jogou nas costas de Renan a derrota imposta pelo PMDB. Para ele o problema foi o acordo para votação dos temas éticos - votações abertas e afastamento de senadores processados em troca da desobstrução da pauta e, ao analisar a votação da CPMF diz não saber se o governo contará com o PMDB quando o assunto chegar ao Senado. A queda de braço, vencida pelo PMDB foi tramada por Renan que se fortifica no curto prazo, mas se dana todo no médio prazo. O troco pode vir com o voto aberto, já que a sessão aberta foi aprovada. O castigo que costuma vir a cavalo pode chegar a jato. A bordo do Aerolula.
06-Fera ferida:
Acusado de ser o pai do mensalão e irritado com a "falta de apoio" dos companheiros para evitar que seja denunciado ao STF, o senador Eduardo Azeredo deflagrou uma crise no PSDB. Disse que o valerioduto também irrigou outras campanhas tucanas, inclusive a de FHC na reeleição. Foi só pena que voou no ninho dos tucanos. Os cardeais indignados, disseram que Azeredo é "mau-caráter" e no plenário do Congresso, o presidente do PSDB, Tasso Jereissati, exigiu que Azeredo se retratasse, mas o senador não abriu o bico. Sobrou caráter. Não sei bem de que tipo. O príncipe deve estar ciscando...
07-Pondo ordem na zona:
O governo quer regulamentar este ano as tarifas bancárias, uma das fontes de lucro do setor e uma das maiores indecências que são produzidas contra os correntistas. Para Guido Mantega, a idéia não é tabelar preços, mas dar transparência, padronizando nomes de taxas e limitando a quantidade das cobranças. Exemplo: taxa de abertura de conta terá o mesmo nome do Oiapoque ao Chuí. Taxa de administração, saque eletrônico e todos aqueles outros nomes que são tungas em nosso bolso, idem. Comparando-se, ganha o mais barato.
08-Custo Brasil:
Nos oito meses de 2007, o governo federal editou cerca de 250 novas normas tributárias, sem contar os atos declaratórios. "As mudanças geraram obrigações e informações que as empresas devem prestar ao Fisco e têm impacto expressivo para as empresas", diz o consultor Denilson Utpadel. Em uma empresa - a Hering - nos últimos três anos aumentou em 30% o número de funcionários para atender exigências fiscais imputadas às pessoas jurídicas. Além da carga tributária, a carga de quem a controla. Deve ser o tal do bom senso
09-Origem da rasteira do PMDB:
A tensa relação entre Dilma Ruchefe e o ministro Mares Guia deu origem ao imbroglio do PMDB. Enquanto segura as nomeações de indicados por Mares Guia para cargos em altos escalões do governo, a ministra é rápida na hora de ocupar posições estratégicas com petistas indicados por Tarso Genro, seu aliado. A disputa acabou contaminando as relações entre os partidos da base, com os quais Mares Guia fez acordos até agora não cumpridos. Por causa disso, Mares Guia está sendo untado para a frigideira. Mas, o maior problema é com o PMDB, atropelado pelas nomeações feitas por Dilma para diretorias da Petrobras.
10-Oxigênio para o gás:
Sem poder comparecer à instalação do comitê pró-gasoduto, tenho a notícia de que muitos políticos do alto escalão estão no apoio. A criação do comitê reveste-se de um fato novo. Nasce do seio da sociedade e é deflagrado por estudantes secundaristas da UERES, o que lhe dá uma aura de credibilidade e cidadania. É só o começo. Ontem vi uma entrevista do Senador Valdir Raupp, que está uma arara com a D. Dilma Roussef, por ter dito que não há gás suficiente. Por trás disso está uma outra coisa que vamos apurar. As usinas resolvem o problema do Brasil, mas não o de Rondônia.
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