Sexta-feira, 28 de agosto de 2009 - 11h54
Frase do dia:
“Baixou o espírito do Paulo Duque, do Conselho de Ética do Senado, no STF”. – Léo Ladeia, sexagenário, anarquista, decepcionado, dono de um Gurgel. Yo mismo.
01-Palocci livre, leve e solto
Atraquei-me com a garrafa de café, sintonizei a TV Justiça e esperei, na companhia, do Zé de Nana que deu um tempo no “bico” para ver o caseiro. O caseiro Nildo lá estava enfiado num terno emprestado por seu advogado, mais à vontade que freira de bikini. Julgamento tão importante que o relator – o presidente Gilmar Mendes – fez questão de ler seu voto, o que não é comum. Era o prenúncio. A ladainha levou o Zé de Nana a vaticinar: “do jeito que o capa preta tá falando, esse caseiro vai acabar é preso”. O risco não havia mas, Zé de Nana não estava de todo errado, tanto que o ministro Marco Aurélio ao pronunciar o seu voto, ironizou com a tal possibilidade.
02-Há votos e “o voto”
Um ministro se julgou incompetente para o julgamento, outros seguiram o relator e o resultado pró Palocci já era consumado quando o ministro Marco Aurélio foi chamado a proferir seu voto e o fez. Foi um voto para leigos e doutos não esquecerem jamais. Recheado de fina ironia, o voto do Doutor Marco Aurélio foi substantivo: aula de ética, direito, cidadania, bom senso e cultura geral. As farpas saíram com senhas e sobrou até para o Fernando Collor. Mas, o máximo foi quando o ministro referiu-se a Nildo, o caseiro, como “um comum”. Marco Aurélio interrompeu o voto e deixou em todos o gosto de “quero mais”. Palocci ganhou, a justiça perdeu e Marco Aurélio tripudiou.
03-Excesso de informação
Há algo no Detran. O órgão de trâmites burocráticos, campanhas,emissão de CNHs, multas, etc., de repente assumiu status de secretaria. Releases em profusão como esse com a declaração do governador: “Eu sempre digo que ninguém é bom sozinho, e o DETRAN tem sido um parceiro fundamental nessa nossa empreitada. Por ser um órgão arrecadador, o DETRAN tem auxiliado o governo em diversas áreas e, principalmente na questão da segurança pública. Por meio dos recursos repassados pelo órgão temos adquirido melhores equipamentos para fiscalizar e combater a criminalidade. Só tenho a agradecer ao Joarez Jardim, diretor geral do DETRAN, pelo excelente trabalho que tem realizado à frente da autarquia”. Deve ser isso aí mesmo.
04-Uma coisa puxa a outra e...
Não dá para entender as razões para a manutenção de alguns semáforos nas ruas da Capital, principalmente alguns que são acionados pelo pedestre. Na Av. Calama, perto da Câmara de Vereadores está o primeiro. Se a idéia e organizar a passagem de transeuntes em direção à Casa da Leis, pode esquecer. Quase ninguém aparece por lá. O outro está colocado na Av. Rio Madeira – o nome Chiquilito Erse não pegou mesmo – entre dois outros de acionamento automático bem em frente ao Shopping. Enquanto isso, nos diversos cruzamentos da Calama, Sete, Abunã, Carlos Gomes, etc, nem mesmo um guarda ou placa. A preferencial é de quem buzinar primeiro.
05-Enquanto o aterro sanitário não sai...
Os caminhões da Marquise vem fazendo a coleta e distribuição do lixo. Pegam o lixo na porta e vão distribuindo literalmente pelo meio da rua. De um lado a pressa do gari com horário apertado para cumprir. Do outro a proliferação de gatos e cachorros que tomaram conta das ruas, pela falta de controle e cuidados dos seus donos e ausência da “carrocinha” do Controle de Zoonoses. Hora dessas vai algum “cabeça coroada” dizer é culpa “dasuzina”. O povo sai para trabalhar e a bicharada fica solta. É mais fácil inventar uma história dessas que cobrar a fiscalização da Prefeitura. Tá danado!
06-Pastores do capeta
A “tchurma” de uma determinada igreja estava voltando do Acre quando foi parada pela PF. “Bacu geral” e lá estavam escondidos 37 kg de cocaína. Os ninjas apertaram mas, os pastores, religiosamente não souberam dizer exatamente onde estiveram ou quem seria o dono do veículo, registrado em nome de uma terceira pessoa. Aperta um pouco mais e começaram a cantar: foram contratados por outro membro da Igreja para fazer uma “pregação” no Acre e que o tal teria ajudado na obra, emprestando a caminhonete. Creio que entenderam que o texto do Gênesis dizia “com o pó voltarás”.
07-Apagando incêndio com gasolina
Desde que Lina foi demitida, superintendentes e dirigentes da Receita ameaçam sair caso o futuro secretário fosse ligado a gestões anteriores. Otacílio Cartaxo, que era sub de Lina Vieira, entrou, a temperatura baixou mas, na CPI da Petrobras quando deu respaldo à mudança contábil para a Petrobrás deixar de pagar R$ 2,1 bilhões em impostos reacendeu a fogueira. Em poucos dias, mais de 50 servidores se pirulitaram dos cargos e 12 integrantes da cúpula da Receita falaram em interferência política, através de um manifesto. Lula deu um pito em Mantega. Enquanto isso, Palocci se safou e Mercadante encostou. Sei não... mas,.há um cheiro de fritura no ar. Aí tem ó!
08-Mais pegadinha do Mução
O “apoiador geral”, titular de qualquer equipe de governo, Romero Jucá – nunca fica no banco de reservas – deu as caras para dizer que Lina Vieira esteve no Planalto em outubro e não em novembro. Aquela história de que não havia fita, backup, etc., era pegadinha. Com jeito e tempo é possível que a conversa que “não houve” tenha havido. Até lá pode ser que outras pegadinhas apareçam. A coisa é como faz Mução. Primeiro liga, faz o lero-lero, aí entra aquele papo de cerca-lourenço e de repente... No final não se sabe o que é melhor da pegadinha: Se Mução ou a vítima. Será que é hereditário? Lina, ex-Leoa da Receita é mãe do Mução quando não está fiscalizando.
09-E agora? Quem poderá salvar-nos?
O “Arquivador Geral” mandou os 11 processos do Sarney pros “quintos dos infernos”, acompanhados do processo do Artur Virgílio. Foi aí que os “revoltados” Demóstenes Torres, Jarbas Vasconcelos, Jefferson Praia, José Nery, Kátia Abreu, Pedro Simon e Renato Casagrande, ficaram inconformados e partiram pro pau. Querem que o STF mande desarquivar o arquivo. É a última esperança para eles. Se o STF concordar, o arquivo morto ganha nova vida. Sorte deles que podem conseguir uma vida extra. Já o caseiro Francenildo e/ou qualquer um de nós que tenha o sigilo quebrado por algum “cabeça gorda” só resta a pergunta do título e a resposta: “Eu! O Chapolin Colorado!”
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