Quarta-feira, 28 de outubro de 2009 - 05h57
Frase do dia:
"Nós não estamos fazendo vale-tudo nenhum". – Ministra e candidata Dilma Roussef respondendo ao Ministro e presidente do STF, Gilmar Mendes.
01-É de “a vera” I
A conversa com Expedito Jr. foi olho no olho mas, muito mais que a conversa, o número de pessoas e ligações que foram atendidas num período curto foi tão eloqüente quanto suas primeiras palavras: “É irreversível. Quero ser o próximo governador de Rondônia”. Claro que a opção do governador Cassol pelo nome do Cahula traz algum desconforto mas, Expedito vai “cozinhando o galo” sem bater de frente, mas com o pé na estrada e medindo a temperatura do eleitor. E sobre sua cassação, é direto: “Vou continuar lutando por meu mandato é claro, mas, independente do desfecho final, tenho que estar focado em Rondônia”.
02-É de “a vera” II
“Sou muito grato ao PR mas, tenho uma história no PSDB. Vou trabalhar junto com os companheiros na reconstrução do partido para colocar Rondônia como partícipe da administração do presidente Serra”. Sobre alianças Expedito não descarta ninguém. “Estamos conversando não só para apoios aos cargos majoritários mas, também para montar uma nominata forte.” Insisti com Cassol e... “Divergências pontuais, são menores que nossa história. Participei da sua luta que é de Rondônia, respeito sua opção, mas este é meu momento.” Para quem tem dúvida, Expedito tá na área com fome de gol. Um osso duro de roer.
03-Afunilando
Com o PSDB definido por Expedito e o PMDB anunciando que vai de Confúcio Moura, ficam as seguintes pendências: Cahula precisa da vaga do PPS para disputar como candidato do Cassol. O PT decidirá qual das suas três estrelas – Valverde, Sobrinho e Fátima – disputará a eleição. No PDT, Acir anunciou há muito tempo que é candidato mas, pode ganhar 4 anos de Senado e reavaliar o seu propósito. Com todo respeito que tenho pelos outros postulantes, acredito que apenas esses quatro entram na peleja com chances reais. Mas, “a esfinge” – Bianco ainda não falou. E isso pode fazer toda a diferença e mudar o quadro.
04-No funil, os prós e contras
Numa pesquisa para consumo interno, Expedito dispara, seguido por Fátima com uma diferença de 10 pontos mas, ambos quase que empatam no quesito rejeição. Bem atrás, Confúcio não assusta os dois líderes mas, sua rejeição é menos que a metade de qualquer um deles. Fátima tem a seu favor o fator Lula mas, contra si, o fator Dilma, na verdade um edifício de concreto. Pelo lado do Expedito pesam ainda dois fatores: a reação do eleitor, caso perca o mandato e a indefinição do apoio do Cassol. Detesto me repetir mas, não há outro jeito: “a esfinge” – Bianco ainda não falou. Isso pode fazer toda a diferença e mudar ao ponto de o senador Raupp ter que reavaliar a candidatura do Confúcio.
05-Eleição de senadores
Desde o início do ano tenho dito que esta é a eleição de senadores. Na disputa estão os dois maiores caciques do estado em busca de duas vagas. Há grande possibilidade de que Fátima Cleide dispute a reeleição na condição de buscar o segundo voto. Isso já aconteceu antes e como se diz no jogo do bicho, “o que é bom dá duas vezes”. O risco existe, como existe outro. Não vejo movimentos que indiquem a possibilidade de Bianco se lançar como candidato ao governo, menos por sua vontade e densidade política e mais pelo isolamento do DEM no estado. Não sei se falei isso antes mas, “a esfinge” – Bianco ainda não falou. Isso pode fazer toda a diferença e mudar tudo se ele resolver sair a Senado em dobradinha com um dos caciques. Aí é passar a borracha e refazer as contas.
06-Um troco a mais não faz mal. Ou faz?
A Assembléia Legislativa de Rondônia está com dois azes e curinga num jogo de cartas melado. Três funcionários graduados estão com os salários acima do que permite a lei e, pelo menos até agora, sem nada que justifique, exatamente por ferir a lei. Claro que sempre poderá haver o desmentido, a correção mas, em sendo verdade, o que chama a atenção de todos é que os super salários são de servidores de alto escalão – o Advogado Geral, Advogado Adjunto e do Diretor da Secretaria Legislativa, ou seja, de servidores que, em tese, deveriam inibir a prática. Uma CPI é dispensável mas, uma nota oficial é imprescindível.
07-Lá e cá
O trem no Senado anda na casa do sem jeito. O primeiro-secretário Heráclito Fortes, reconheceu que a Casa enfrentou problemas nos últimos anos para controlar o pagamento de hora extra de servidores. Segundo Fortes, o sistema é uma "bagunça" e nos primeiros seis meses deste ano gerou um gasto de R$ 10 milhões por mês. E fala sobre a bagunça: "Essa questão de pagamento de hora extra é uma bagunça que vem ao longo do tempo e que precisa ser corrigida. Às 18h30 começa a chegar todo mundo, com cabelo molhado, ajeitado, e quando dá 20h30, 21h, vai todo mundo embora. Mas não se corrige da noite para o dia. Estamos atrás do ponto eletrônico e temos que procurar tecnologia que não nos de trabalho no dia seguinte", disse. E como perguntar não gera hora extra, lá vai: Não é melhor ficar na frente do ponto eletrônico?
08-Fim da novela da transposição
Chega ao fim a novela da transposição dos servidores de Rondônia. O senador Raupp anunciou que, através de uma série de acordos apresentará amanhã o seu relatório à CCJ, onde deverá ser votado sem maiores percalços. Ainda no mesmo dia irá à votação pelo plenário e logo depois, quebrado o interstício por um acordo de líderes e por assentimento do presidente Jose Sarney, deverá ir à promulgação. Fim de uma novela, reparo de uma injustiça e aplausos a toda bancada de Rondônia e servidores pela luta, presença e dedicação. É amanhã, se tudo der certo mas, hoje vale lembrar que Fátima Cleide é a mãe da matéria
09-Tocando de ouvido
O ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, disse que repasses de recursos que o governo faz para ONGs relacionadas a atividades agrícolas estão "dentro da lei" e que não ouviu o presidente do STF dizer que, se essas organizações estão envolvidas em irregularidades, o governo deve, por lei, suspender os repasses. Ruim de ouvido mas, bom de gogó, Padilha detonou: A oposição afirma que os recursos estariam sendo desviados pelas ONGs, de forma irregular, para o MST e sustentariam invasões de propriedades mas, “A Lei dos Convênios se mantém” e que "o governo vai deixar muito claro que considera retrocesso qualquer tentativa de criminalização de representantes, sejam de empresários, produtores rurais ou trabalhadores." Falou e tá falado.
10-Falando minha língua
O presidente do STF, Gilmar Mendes, vai mandar um pacotaço de projetos ao Congresso com propostas para a legislação penal. No pacote, mudanças no regime aberto de prisão que prevê que, em vez de trabalhar de dia e ir para o albergue à noite, o preso vá para casa, submetido a monitoramento eletrônico. Com isso, ele passaria do aberto ao domiciliar, mas só se concordar com o monitoramento. Há outras mudanças como a suspensão do processo para crimes com pena de até dois anos, o pagamento de um salário mínimo para presos que trabalhem, incentivos para empresas que empregarem presos ou ex-presos e até estabilidade de três anos no emprego. Qualquer coisa é melhor do que aquilo que existe. Qualquer coisa é melhor que o barril de pólvora com o rastilho aceso. Qualquer coisa é melhor que manter a “universidade do crime”
Léo Ladeia - leoladeia@hotmail.com
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