Quarta-feira, 30 de junho de 2010 - 06h40
Frase do dia:
“Não era esse o combinado.” – Senador José Agripino sobre o anúncio de Álvaro Dias como vice do Serra.
01-Muniz e o ré de fasto
Durou poucas horas o afastamento de Agnaldo Muniz do grupo do Expedito Jr. A notícia chegou quando eu participava do Câmera 11. Como não sou HD divulguei mas, no início da noite chegou o reparo. Agnaldo já estava do lado tucano novamente. Quem ainda tem um pé no PSDB e outro no PT é Mauro Nazif do PSB. Fiel a seu estilo ouve todo mundo que encontra pela frente. Decisão difícil para Nazif. Seu PSB é da base do governo Lula e ele caminha há algum tempo com Expedito. Sua decisão que pode alavancar um jovem político da capital – Alan Queiroz – ou colar sua imagem ao PT. Com seus ônus e bônus.
02-Assim fica fácil. Muito fácil...
Acho-te uma graça Pafúncio... Depois de comprar veículos e uma pá de camionetas para reequipar a polícia torrando uma baba preta, o governo deu um ré de fasto e terceirizou parte da frota. O argumento de agora é que assim fica mais barato pois a manutenção é cara e difícil. Depois de adquirir material para reequipar o laboratório de base e torrar outra baba, o governo quer terceirizar o serviço pois assim reduz custos. Ora, não seria o caso de planejar para não gastar duas vezes? E sobre o equipamento existente no HB, ficará com o terceirizado ou terá outro destino? Qual o destino? Isso é pra rir ou chorar?
03-Fechando as contas
O governo noticia o recorde do Deosp: foram R$65,6 milhões em ampliação, adaptação e reformas gerais em prédios do Estado mas, por outro lado o governo tergiversa sobre o pagamento de precatórios de ordem geral e em particular dos policiais civis. Precatórios são dívidas orçadas e devem ser honradas, não por vontade política e sim por obrigação legal. “Aí não sobra dinheiro para investir”, diriam. E quanto dos 65 milhões são recursos próprios? “Mas o precatório é dívida de outro governo”, alegariam. E que outro governo é esse cabôco? O governo é um só. É o de Rondônia. O que muda é só o mandarim véio.
04-O rugido do pequeno
O empresário Edgar do Boi transformou-se num político sui generis. Afeito aos números e com faro próprio de empresário, vê a política como uma arte na qual há espaço para os fundamentos matemáticos. Com tal visão e prática, transformou o nanico PSDC em força regional respeitável e valorizada, num curto espaço de tempo. Quando o deputado Neodi Carlos foi anunciado como o vice do Cahúla, Edgar se fechou em copas e esperou. Logo depois, Neodi abriu mão da honraria mas, o PSDC continuou fechado. Hoje, ás vésperas das convenções, haja conversa, Edgar nem pisca mas, deve ir de Cahula mesmo. Amor a alguma coisa é algo que não existe na hora de coligar. O empresário Edgar sabe disso.
05-O vice do João...
Odacir Soares ficou mais quieto que guri arteiro durante o tempo em que se especulava o nome para compor a chapa com João Cahúla. Quieto aqui é figura de retórica. Odacir ficou o tempo todo por perto com a arapuca armada, esperando dar o bote na hora certa. Ontem a pipira do Zé Carlos do Banzerio não foi trabalhar na casa dele. Passou por aqui e soprou a notícia: “É de vera. Quem vai é o Odacir”. Hoje, no Câmera 11, ele confirmou o fuxico do passarinho falador. Odacir é o vice do João. Prego batido, ponta virada e uma rede de rádio estadual à disposição do João Cahula, que está cada dia mais falador. Cá pra nós e quem ninguém nos ouça, isso faz toda diferença. É o João nas ondas do rádio.
06-O vice do Expedito...
É pule de 10. O vice do governadorável – eita – Expedito Jr é da Capital e sai das hostes do PSB. Hoje à tarde na convenção do PSB estava o candidato do PT Eduardo Valverde. Convidado do líder mor do partido, Mauro Nazif, Valverde discursou e deixou o recinto da Câmara de Vereadores. Logo após o candidato do PSDB Expedito Jr. chegou, baixou e saravou com um discurso que incendiou a convenção. Como para bom entendedor pingo é letra, o discurso de um dos dirigentes não deixou dúvidas sobre o caminho do partido, Amanhã o PSB deve anunciar no Ginásio do Sesi que a pomba vai voar unida ao tucano. Sobre as nominatas, isso aí é uma outra história que a gente conta depois. Fim de papo.
07-Um novelo a desenrolar
Abri a coluna falando de Agnaldo Muniz e hoje à tarde ele estava também na convenção do PSB e foi anunciado como candidato ao Senado pela coligação tucana. Levantou-s, agradeceu mas, na saída revelou que sua candidatura na coligação está condicionada à saída do também candidato ao Senado, Melki Donadon. Sobrou candidato ao Senado e sobrou para Expedito desenrolar o novelo de lã em reuniões que devem varar a noite até a manhã de quarta. Nos bastidores é tida como quase certa a inelegibilidade de Melki. Aí é um trabalho mais complicado que construir usina de energia com gente jogando contra.
08-Estrelas solitárias
Pelo andar da mula véia, o PT terá que encarar a chapa pura para concorrer ao governo de Rondônia. Estranhos são os caminhos da política. Enquanto no nível nacional sobram partidos, candidatos e palanques, em Rondônia o partido do maior líder do Brasil vive um momento inverso o que complica toda a estratégia de conquista de vagas no parlamento estadual e federal. A situação mais tranqüila é da candidata ao Senado, Fátima Cleide, que entra na disputa tentando a mesma façanha da eleição passada. Tranqüila também é a condição da Dilma Roussef, com palanques de sobra. Serra terá apenas o do PSDB.
09-Paz nas obras da usina
Quem escreve o que quer, acaba lendo o que não quer. O boletim da CUT está levando aos empregados das usinas notícias do acordo firmado entre o Consórcio Santo Antonio e os trabalhadores da usina e que envolve também a usina de Jirau, na medida em que, um dos itens prevê a mudança no calendário para o dissídio coletivo. Ora, ora, acordos se constroem com cessões de lado a lado e foi exatamente isso o que aconteceu dessa vez, aliás, o que não é novidade. Louvo a maturidade dos envolvidos na solução da crise como louvável também é que se conte a história por inteiro. No mais é por mãos à obra.
10-Novidade eleitoral
O TSE em resposta a uma consulta do PSB, confirmou que o uso de imagem e/ou voz de presidenciáveis em programas eleitorais de partidos que tenham coligações diferentes nas disputas nacionais e regionais está vetado. No Rio de Janeiro por exemplo, Gabeira, candidato pelo PV, tem aliança regional com o PSDB e dessa forma, não poderá ter em sua propaganda eleitoral a participação de Marina Silva ou Serra. Como o que vale para o Rio vale para o resto do Brasil, o rolo será grande pois, os expertos tinham preparado as artes para material gráfico e de programa de TV com imagens da candidata de Lula.
Fonte: Léo Ladeia
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