Terça-feira, 30 de março de 2010 - 23h57
“Nossa escola é analógica para crianças e jovens digitais. É preciso um projeto que dialogue bem com essa geração” – Maria do Pilar Lacerda, Secretária de Educação Básica do Ministério da Educação, durante a Conferência Nacional.
Zekatraka e Mari Camata chamam-nos à reflexão. Lembrei-me do Rita, Manelão, Bado, Paulo Rodrigues, Ernesto, Maraca e tantos e todos que trabalham e esperam o dia em que cultura deixe de ser apenas uma palavra e passe a ser compromisso. “é preciso que esses governantes entendam que investir em cultura, não é um ato de caridade”, diz Mari. “Outubro vem aí. A saída está em nossas mãos. Chega de faz de conta. A história tem que ser real!”, diz Zekatraka. Assino embaixo sem quaisquer reparos.
Armando Nogueira, mestre do telejornalismo, cultor das letras, um esteta, inventor do Jornal Nacional, do Globo Repórter, da poesia em prosa para falar de futebol, torcedor ou melhor, amante do Botafogo, aviador acreano de Xapuri mas, carioca da gema, escritor e muito mais, deixou a redação Brasil assim como quem vai tomar um café sem volta. Dele guardo, como todos os que militam na área, ensinamentos que não estão nos livros, além de uma frase: “Uma entrevista não é uma sessão de tortura”.
“Precisamos de mais verbas, de usá-las bem. Só elas também não vai resolver. Só 10% do PIB e formação de professores precária, não resolve. Se a escola não tem água, não resolve.” A construção rudimentar, precária e confusa da Maria do Pilar é sintomática. A educação é ruim, pouco atrativa e insolúvel a curto prazo. Foi esse o retrato em branco e preto 3x4 da Conferência Nacional de Educação. E na foto maior, o número é estarrecedor: 4,18 milhões de crianças de 4 a 17 anos estão fora da escola.
Se a pobre secretária não vê caminhos, a Unicef viu antes. Relatório do MEC mostra que o investimento em educação em 2008 foi 4,7% do PIB e que os 0,2% a mais sobre 2007, está longe da receita do Fundo das Nações Unidas para a Infância-Unicef para o Brasil, que é 8%. De 2000 e 2008, houve aumento de 0,8% e o ministro Haddad diz que deve chegar a 5% em 2010. Fim de governo e começam a aparecer os esqueletos.
O MPF de Rondônia pôs o dedo no suspiro e, sem qualquer preocupação em agradar ou não, mandou uma representação ao Procurador Geral da República, dizendo que o que foi feito até aqui para criar o município de Extrema de Rondônia é insconstitucional. Não entendi nada porque, suponho que antes de uma lei ser criada, os estudos sobre a legalidade e constitucionalidade são feitos e o texto do projeto passa pela CCJ. Se o procurador-geral aceitar o pedido do MPF, a Lei de Extrema pode receber a extrema-unção e o bicho vai pegar geral. Quem mandou fazer o papelin atrapalhado...
O PPS que abrigou João Cahula e Cassol, sem participar da administração de maneira direta, começou a se movimentar. Cassol que saiu do PPS deixando os “vermelhinhos” chupando os dedos, vai passar o chapeu ao Cahula seu vice, que vai para a disputa como o unigido do Cassol. Mesmo com a caneta na mão, as opções para atender seu partido são poucas. Mas, a coisa está na base do “ou dá ou desce”. E, como não vai descer, Cahula deve entregar salgadinhos como a Secretaria de Assistência Social e Detran dentre outras, mas sem mexer no bolo e principalmente nas desejadas cerejas.
O MPF no Distrito Federal quer que José Sarney, devolva à viúva, a grana a mais que recebeu nos últimos cinco anos. O MPF diz que, além da remuneração como senador, Sarney recebe duas aposentadorias do estado do Maranhão: uma como ex-governador e outra servidor do TJ do estado, que somam a baba de R$ 52 mil/mês, quase o dobro do teto constitucional de R$ 26.723,13. Se for verdade e Fernando perder a grana preta que foi pro exterior, vão acabar quebrando de vez a família do marimbondo incomum.
Um prócer do PSB me repassou a informação, colhida do próprio Ciro: “Só não serei candidato se o partido não quiser”. Ciro ao que parece ainda não se deu conta de ter sido atropelado por uma jamanta e que está no chão, esperando o socorro que não virá. O pior é não poder se queixar para não passar recibo a Lula. “Tem alguém que é bobo de alguém, apesar do estudo, está provado porque nesse mundo tem bobo pra tudo”. Alcides Gerard já não canta mais. Ciro, sem saber, continuou a dança e dançou.
Some a rentabilidade dos bancos da América Latina e EUA, feche a conta e passe a régua. Dados da consultoria Economatica revelam que “nunca antes neste pais” os bancos ganharam tanto. O Banco do Brasil teve rentablidade de 34,7%, Itaú-Unibanco, 24,1% e Bradesco, 23,8%. E ainda que os EUA liderem, os brazucas fecham em 5ª, 6ª e 7ª posições. Para atingir os postos, o caminho foi o mesmo: baixo investimento, ganância, conivência oficial com juros escorchantes e cortar na carne. Não na própria. Para sangrar existem clientes e funcionários. Aliás, “como nunca antes nesse pais”.
Como cortar a própria carne sem anestesia
A “tchurma do primário mal feito” disse: corte só depois da eleição. Dona Simone jurou: "Chegou a hora de levar a sério a revisão de gastos. Não é p
Deu o que o americano escolheu
Assisti parte do “esforço jornalístico na reta final” das eleições nos EUA durante a madrugada e vi duas desmobilizações que não estavam previstas.
A segurança é importante demais para ficar apenas com um ministro A ideia do SUSP não é ruim e nem nova. É de 2018- Lei 13.675 – quando o Brasil vi
Quem é com-Vicente? Será o Benjamin?
Sêo Benjamin do STJ foi à boca do palco e anunciou: “O STJ não vive uma crise exceto a de volume gigantesco de processos. O que temos são fatos isol