Sábado, 31 de dezembro de 2011 - 11h41
Frase do Dia:
“Pontos básicos, cruciais da obra, foram relegados, não se sabe se por pressa, amadorismo ou incompetência dos muitos dos ex-envolvidos com a construção. A ligação entre os prédios da frente com o principal, onde fica o gabinete e a residência do governador, por exemplo, não foi licitada adequadamente, e seria impossível a ligação direta entre todos eles.” – Abelardo Castro Neto falando dedetalhes do CPA ou Palácio Rio Madeira e chutando o balde.
01-Pelo retrovisor
O governo federal ou D. Dilma se assim preferem, mandou sete dos 38 ministros que tomaram posse com ela ”pra casa do crica” e, à exceção do Jobim que andou falando mal do governo do qual fazia parte, todos por denúncias de corrupção. Com a necessária isenção que o tempo oferece, é hora de perguntarmos: errou a Dilma ao aceitar que Lula os indicasse, errou Lula ao indicá-los, erraram os partidos que conhecendo os seus ladrões, os mantiveram como quadros em cargos importantes e públicos ou e erramos nós ao fazer uma escolha política? Olhar pelo retrovisor é fácil. Nessa história nem nós mesmos nos salvamos. A cada um cabe a sua parte.
02-Para frente
Mário Negromonte do Ministério das Cidades e Fernando Pimentel do Desenvolvimento, pelas regras da presidente já deveriam ter ido também “pras cucuias” há muito tempo, mas como o ministro Negromonte foi ficando ali e enquanto se aguardava a hora – se é que existe hora certa para botar corrupto na rua – beneficiou o colega Pimentel cujo caso guarda semelhança com o do Palocci e que, diferente deste, é das graças da presidente. Os dois ministros são os que estão ali, 100 metros à frente. Depois vem a curva da morte onde os ministérios, ministros e suas práticas estão fora do raio de visão. É nesse trecho oculto da estrada que o bicho pega.
03-Para cima
Já vi bobagem de todo tipo, mas impeachment do Confúcio nessa altura do campeonato é para fazer graça. Vindo do deputado Hermínio Coelho, às voltas com o fogaréu da ALE, até é de se relevar em função da crise, mas vindo do Senador Ivo Cassol é batida de bumbo e só dá para rachar o bico de rir. Admitindo-se porém que tal absurdo pudesse vir acontecer – reino das hipóteses – desprezaríamos a justiça, já que só os deputados estaduais enrolados até o talo com mesma justiça, é que teriam poder e voz. Por favor, gardenal e maracujina. Sonhar com impaechment do Confúcio ou perda do mandato do Cassol é querer ver através das nuvens.
04-Para baixo
Não resisto: o buraco é mais embaixo. Estradas e principalmente as ruas em Porto Velho estão em petição de miséria. Pros lados do governo nem tanto e as estradas estão como cartões de visita para um governo que claudica. Mas para ser justo, a estrutura que Cassol deixou no DER é para fazer feliz qualquer diretor de DER. Os problemas maiores estão nas cidades e não só Porto Velho. O pesadelo de todos é o mesmo. Falta dinheiro, infraestrutura, projetos e sem opção, o jeito é aplicar asfalto ruim sobre piso não preparado. Sabemos que isso é como jogar dinheiro fora. Os prefeitos fazem porque asfalto novo é bonito e, além disso, rende voto uai...
05-Para dentro
Somos ricos e, apesar de sucessivos desastres políticos ainda não apareceu o competente que vai quebrar Rondônia, ainda que as tentativas continuem se sucedendo. Problemas existem desde vêm da nossa origem e a ajuda de fora jamais virá. Buscar nossos caminhos é o desafio e se tudo esta aqui, olhar para dentro de nós mesmos é indispensável. Nossa sociedade precisa dizer o que quer para não ser empulhada pelos “cabeças gordas” que chegam de quatro em quatro anos e enfrentas dus pragas que nos jogam para trás: a classe política que infelizmente é nosso retrato e a total ausência de planejamento para qualquer coisa que se pretenda fazer.
06-Para os lados
Vamos deixar combinados: essa conversa do governador Confúcio Moura dizer que “vem outra operação” ou que “todos estão grampeados” não ajuda em nada e pode até atrapalhar. Se sua fala é geral sem se prender a fatos ou informações concretas, cria um clima de terror no seu staff. Se o governador sabe realmente de algo – tenho cá minhas dúvidas – ou se cala para não atrapalhar eventuais investigações ou, em sendo possível, abre o verbo, conta o que sabe e diz o que quer. Essa conversa pros lados é improdutiva, sem sentidos e tem deixado muita gente com rabo enfiado entre as pernas. Vamos lá governador: dê as ordens que a gente segue...
07-O Brasil que dá certo e que dá errado
Somos a sexta economia mundial, desbancamos a Inglaterra, fabricamos aviões e estamos no mercado super competitivo vendendo vinte super tucanos para a força aérea americana. O momento é mágico e “conosco ninguém podosco” chuta Zé de Nana já nos cascos pra voltar a blogar. Só falta atingirmos a maioridade social, que não é fácil. Temos dinheiro, o caminho é este que trilhamos cheios de orgulho, mas estamos muito longe da patria de brasileiros iguais. A desigualdade é tanta que o governo quer tirar da miséria absoluta 16 milhões de pessoas que vivem com menos de R$70 por mês. O Brasil desigual, é esse mesmo Brasil que dá certo, que exporta tecnologia e convive com a miséria. Quem sabe um dia os dois se encontrem.
08-Adaptações sociais
A sociedade como organismo vivo de vez em quando toma as rédeas de seu próprio destino e se reinventa. Tentando resolver ou diminuir seus impactos, mulheres pobres viciadas em crack e soropositivas buscam uma solução radical: a laqueadura de trompas. Jovens, abaixo da idade permitida para a cirurgia e mesmo assim são atendidas. “Dos males o menor”, diz a enfermeira com anos de experiência. “Entre deixar que elas gerem filhos com problemas, melhor é evitar”. A sociedade, família e grupos sociais tal qual a natureza, descobrem caminhos alternativos para adaptarm-se às circunstâncias, ainda que infringindo as leis, as crenças e os costumes.
09-Lista de fim de ano
Não fiz a minha lista de promessas e sei que muita gente boa também esqueceu da sua. Vamos ser mais leves, sem listas, ou promessas, mas sem deixar de lado alguns propósitos, sem força de ou faz ou morre: vou tentar no ano que vem fazer alguma coisa que não fiz, mas que deveria ter feito e continuar fazendo o que me dá dinheiro e prazer, de preferência os dois juntos. Não vou cobrar muito de mim nem dos outros. Não vale a pena e só estressa. Por falar em stress, não o quero nem mesmo para produzir alguma coisa de útil. Desejo enfiar o pé na jaca, mas só se a jaca for mole e estou reduzindo a velocidade. Sem parar, mas sem correr. A você desejo que tenha o necessário para ser feliz. Nem mais que vá fazer falta a alguém e nem menos que o obrigue a pedir ou se matar para ter. Ame muito, cuide-se e seja feliz. Au revoir!
10-Três perguntas cretinas
O governo vai licitar serviços de alimentação e limpeza que são imãs da corrupção pública. Será que aparece gente nova ou serão os velhos com novos laranjas? As prefeituras devem trocar de mãos. Você se lembra das promessas que os atuais fizeram e quanto fizeram do que prometeram? Que tal começar a analisar nomes de pessoas realmente competentes no que fazem e não apenas os nomes de políticos e picaretas mais que manjados?
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