Quarta-feira, 18 de agosto de 2021 - 18h34
O
que aconteceu ou melhor está acontecendo conosco? Em que nos transformamos? Que
sociedade é esta que construímos e elegemos como sendo aquela dos nossos
sonhos. Por que ou como conseguimos levantar barreiras e dividir o país não
pelo debate de ideias, mas pelo ódio e pela intolerância? Onde se escondeu a
cordialidade citada pelo professor Sergio Buarque de Holanda se é que ela em
algum momento existiu? Fomos enganados ou nós estamos nos enganando de novo?
Sim, de novo porque a construção desse verdadeiro monumento ao ódio não começou
agora e não se fez de ontem para hoje. A democracia brasileira é uma obra em
permanente construção com diversas alterações do projeto original de nação, o
que é fácil de se verificar principalmente pelo número de constituições que o
país experimentou. Foram sete no total contando com a de 1988. O ditado popular
diz que sete é conta de mentiroso e talvez por acreditarem no dito, os
mentirosos queiram uma nova constituição o que seria então creio, o oitavo
desastre.
O
questão básica não está nas leis que existem, mas na desobediência aos ditames
pela sociedade que as relativiza e na frouxidão e na leniência de quem é pago
para fazer com elas sejam cumpridas e aqui registro o protagonismo
institucional em ascensão do Poder Judiciário tomando à forceps os espaços
políticos do Executivo que deve gerir o pais e do Legislativo que por
inapetência e creiam, pelo “corpo mole”
se esconde das suas obrigações de fazer o debate político ideal para a construção
ou revisão do arcabouço de leis. O Brasil vive nesta bagunça institucional
fruto da crise de identidade dos Tres Poderes Tripartites segundo a teoria de
Montesquieu e não existe qualquer caminho para solucionar o impasse que não
seja o enfrentamento pelo debate e diálogo sem rancores, o que convenhamos, é
algo extremamente difícil de se construir levando-se em conta os canastrões
desta opera bufa, vaiada a cada ato que as cabeças coroadas do Brasil encena.
Saindo
das elucubrações vamos ao mundo real. Durante muitos anos temos ouvido uma
palavra muito simpática que nos leva a pensar em solidariedade, empatia ou
compaixão. A palavrinha é a inclusão. Numa sociedade que se almeja justa e
perfeita o termo seria não tão pronunciado, porém mais vivenciado. E se uma
ação de incluir é em benefício da criança, com mais razão deveria a sociedade
se identificar e trabalhar para promovê-la. Infelizmente em dois momentos
simultâneos a tão incensada palavra virou uma letra morta. O desconhecido Milton
Ribeiro, Ministro da Educação, que deveria ter outro nome para não ser
associado ao educador Milton Santos, vaticinou do alto da sua ignorância: “a
criança com deficiência era colocada dentro de uma sala de alunos sem
deficiência. Ela não aprendia. Ela atrapalhava o aprendizado dos outros porque
a professora não tinha equipe, não tinha conhecimento para dar a ela atenção
especial”. Que lamentável. Mas nada é tão ruim que não possa ser piorado e uma
das melhores escolas de Porto Velho, o Colégio Santa Marcelina, uma escola
confessional, teve o seu momento lamentável ao repetir o “desaprendizado” do
tal Ministro ao retirar da sala de aula um garoto de 9 anos de idade, autista,
sob a alegação de que “não havia profissionais de suporte para acompanhar o
estudante” Sem conhecer completamente o fato e claro o outro lado, só lamento o
ocorrido. O Brasil vive tempos estranhos e o povo sofre com a divisão e a
desigualdade.
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