Sábado, 21 de maio de 2016 - 15h05
FRASE DE HOJE:
"Sou um louco varrido. Sou louco de amor pela Venezuela, pela Revolução Bolivariana, por Chávez e seu exemplo". - Maduro ao“mui centrado” Mujica do Uruguai que o chamou de louco.
01-Desordenando a ordem
Vamos combinar: divulgar o grampo do Lula foi ali. Bem no fio da navalha. Para sermos francos, arranhando a lei. Retirar Cunha da presidência da Câmara, idem. E se quiserem tirar o Maranhão do poleiro terá que ser na mesma linha. Detesto dizer e mais, ter que admitir como certo que os pecadilhos oficiais possam servir como remédio eficaz para males maiores da sociedade. Foi o que aconteceu e deverá ocorrer de novo. O deputado federal José Carlos Aleluia pediu que o STF declare vaga a presidência da Câmara dos Deputados. Se aceito - quem duvida? - Maranhão terá que convocar eleição em até cinco sessões e suspender o Ato da Mesa Diretora 88/16.
02-Ordenando a desordem.
Na sentença para José Dirceu cumprir 23 anos em regime fechado, o juiz Moro assenta: “O mais perturbador, porém, em relação a José Dirceu de Oliveira e Silva consiste no fato de que praticou o crime inclusive enquanto estava sendo julgado pelo plenário do Supremo Tribunal Federal na Ação Penal 470, havendo registro de recebimento de propina até pelo menos 13/11/2013. Nem o julgamento condenatório pela mais alta corte do país representou fator inibidor da reiteração criminosa, embora em outro esquema ilícito”. Realmente, perturbador.
03-Toureando a crise I
Um dos indicativos mais eloquentes de que o dinheiro está curto é a proliferação dos pequenos comércios de alimentos prontos a preços populares. Porto Velho está cheia de vans adaptadas, motos de entrega, food trucks, triciclos, bicicletas, toldos, barracas, ambulantes, micro negócios familiares e “cacetes armados” para venda de peixe, frango e fruta in natura, ocupando calçadas e enfeando ainda mais a cidade. A escassez de emprego e logo de dinheiro leva a maioria para a saída mais óbvia: montar o próprio negócio ou como dizem os técnicos, ser um empreendedor.
04-Toureando a crise II
Vender comida é atividade de baixo risco em termos financeiros – as sobras são aproveitadas e consumidas pela família – mas de alta competitividade pelo excesso de oferta. Por algum tempo e de forma precária resolve a premência, mas não gera imposto, não cria empregos e não traz a segurança que se espera. Ao lado da comida surgem o prestamista com venda de quinquilharias em domicílio, a manicure porta-a-porta e o camelô. A crise desperta o empreendedor, porém não abre vias de crédito nem portas para o negócio e emprego formais. Solução existe, mas...
05-Toureando a crise III
A catástrofe da política econômica nacional trouxe um crescimento artificial de renda fundada na ampliação do consumo via abundante oferta de crédito pessoal, renúncia fiscal e benefícios assistenciais sem contrapartida e sem saídas, caso típico do bolsa família. Como não há almoço grátis a conta chegou para quem paga sempre, sem alternativa para cartão de crédito ou levar no beiço e pendurar. É cash. Para resolver o impasse é preciso que haja vontade política, tempo e competência e justo na tal da competência é que a capivara morde o cano da espinga
06-Toureando a crise IV
Querer não é poder e a vontade, se existe, não gera o pacto federativo que levaria às reformas. O tempo é nosso maior valor perdido. Bem mais que o perdido na economia, gestão temerária e corrupção. O tempo da bonança com commodities em alta e crédito barato passou. Precisamos de soluções eficazes a curto prazo. No rol de perdas a corrupção matou empresas e tecnologia de ponta. Por falta de visão e planejamento, cérebros brilhantes saíram do Brasil face ao baixo investimento em pesquisa e formação de mestres e doutores. Restaram a viciada classe política, o custo país, o louco sistema eleitoral e os messias Lula, Dilma, Temer, Cunha, Renan, Jucá, etc.
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07-Cunha o polvo
Frio na expressão e nas respostas. Dono de uma técnica interessante para argumentar, Cunha passou horas falando de trust e dando um banho de conhecimento sobre um assunto que não é parte da acusação que lhe é formulada para uma plateia que nunca ouviu falar sobre a palavra e que saiu sem saber o significado. Cunha é um polvo. Gruda as ventosas onde seus oito braços chegam e se movimenta de forma estranha. Calculada. Para tira-lo da cadeira de presidente será preciso virar sua cabeça pelo avesso. E Se não tirarem será ele que irá comandar o espetáculo. Como aquele polvo que não entende de futebol, mas que é chamado a dar palpite na Copa.
08-Remédio amargo
Em entrevista ao programa Tempo Real o presidente da Gazin, um conglomerado que atua em 10 segmentos da economia explicou a estratégia que usou para continuar crescendo durante a crise e avaliou o futuro: “Antes de melhorar ainda vai piorar e não há nada que se possa fazer. O governo precisa de mais imposto para pagar suas contas e tem que cortar gastos”. Osmar Della Valentina diz que se os indicadores atuais permanecerem como estão será preciso de um a dois anos de aperto para o país voltar a crescer. “E a Gazin continuará com seu planejamento”.
09-Cozinhando o galo
A PF pôs na rua a Operação Janus – deus romano de duas faces que olha o passado e o futuro – e conduziu coercitivamente Taiguara Rodrigues dos Santos, sobrinho da ex-mulher de Lula, para explicar uns rolos com sua empresa, Exergia Brasil, que recebeu entre US$ 1,8 milhão e US$ 2 milhões por "serviços prestados" obra para ampliação da hidrelétrica de Cambambe, em Angola. “Bota mais lenha que a carne do galo é dura é precisa pressão para amolecer”, aconselha Zé de Nana. A PF como Zé de Nana sabe cozinhar um galo. Tá quase no ponto, se me fiz entender.
10-Zé de Nana e o gênero feminino
No calor da discussão sobre a falta de mulheres no novo governo o Zé de Nana questiona. “Se governo para dar certo tivesse que ter mulher por que o de Dilma não deu”?
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