Terça-feira, 13 de novembro de 2012 - 05h27
Frase do Dia:
“É uma forma de controle do quanto é consumido por dia”. – Marcelo Bessa, secretário de segurança sobre gasolina para viaturas
I-Salve Jorge Hage!
O ministro da CGU, Jorge Hage, foi de bico na canela ao condenar o excesso de cuidados do Brasil no trato com os corruptos, a corrupção e condenando excessos de facilidades jurídicas que só alimentam a impunidade. "Quem quer realmente contribuir deve, além de lutar pela superação dos problemas, cuidar de fazer o que esteja ao alcance de suas mãos, em cada área de atuação específica, porque há sempre algo que podemos fazer contra a impunidade". A fala de Hage ecoa o consenso que começa a se formar entre os fiscais do serviço público e reflete a repulsa da sociedade esclarecida com a bandalheira geral que se instalou no país.
II-Mordaça I!
Num artigo da Agência Brasil a negra flor lulo-petista: Mordaça, irmã gêmea da censura e da ditadura, quer mudar de cor e ser dourada. “... as mídias públicas ainda enfrentam barreiras para transformar o interesse público, como é definido na Constituição e nas instituições criadas para implementá-lo, no interesse do público. É um processo ..., nas quais as transformações costumam ser lentas e graduais. ...depende do exercício dos próprios valores que as mídias públicas se propõem a fomentar. ...quanto maior a participação pública na cobrança da aplicação dos princípios que expressam os objetivos do interesse público na comunicação social, melhor.” É o discurso safado dessa raça de mensaleiros condenados !
III-Mordaça II!
É bom ficarmos espertos nesta quadra complicada da vida brasileira. O que existe de pior na política quer continuar sobre o cavalo desembestado e sem arreio da “izquierda brasiliana” e justo quando o país precisa de gente com visão de estado para transpor a crise mundial. No terceiro ano Dilma se livraria do encosto, mas o mensalão ressuscitou cadáveres, múmias, visagens e ela vai ter que tirar capeta no tapa e esconjurar assombração no berro. O mundo reza pelo estado forte que acabe com a crise mas no meio da reza, quem detesta a imprensa livre acende vela de sete dias, paga promessa antecipada e quer que esse tal estado forte tape a boca de jornalistas. “Hummm... É incosto dos brabo mizifi... difíci sair... Hummm...”
IV-Descem as cortinas no Teatro dos Vampiros
Tive vontade de escrever algo com mais densidade, mais números, mais datas, mais nomes e de repente parei e refleti: de que adianta falar? Mais que qualquer palavra, é sua presença, feia e inacabada, como um monumento à vergonha – ou falta dela – de tantos governadores, secretários, puxa-sacos, aspones, deputados, senadores e até de quem deu o dinheiro para que fosse construído – o Banco do Brasil que ficou com a folha de pagamento do estado – e que nem fazia parte do elenco que fala mais alto e nos cala. Outra promessa não cumprida. Nada de evento para comemorar o Natal no Teatro dos Vampiros. Fica pra outro ano. Talvez!
V-¿Por qué no te callas?
O mensaleiro, Zé Dirceu, escreveu sua baboseira: “Fui cassado pela Câmara dos Deputados e, agora, condenado pelo Supremo Tribunal Federal sem provas porque sou inocente. A pena de 10 anos e 10 meses que a suprema corte me impôs só agrava a infâmia e a ignomínia de todo esse processo, que recorreu a recursos jurídicos que violam abertamente nossa Constituição e o Estado Democrático de Direito, como a teoria do domínio do fato, a condenação sem ato de ofício, o desprezo à presunção de inocência e o abandono de jurisprudência que beneficia os réus.” Fiquei chocado e rachando o bico de rir até agora.
VI-Barraco togado
Apenas para variar o ministro Ricardo Lewandoski e o ministro Joaquim Barbosa quebraram o pau mais uma vez durante o julgamento em que Zé Dirceu dançou. Claro que como se trata de uma altercação entre dois nobilíssimos magistrados, qualquer comentário que eu faça será sem sombra de dúvidas, inadequado, porém e data vênia, a porrada entre os dois é bonita de se ver e se algum dia os dois arrancarem as capas e saírem na mão grande no plenário vai ser mais empolgante que qualquer luta do Anderson Silva ou Myke Tyson, até porque nas lutas de boxe e MMA existem regras e juízes. No STF não tem disso não mermão!
VII-Coisas de gringo
Onde já se viu coisa igual? Isso só pode ser coisa desses gringos amalucados. A diretora e o vice-diretor de jornalismo da BBC pediram demissão depois do escândalo provocado por uma reportagem que fazia uma acusação falsa de abuso sexual contra um político do País de Gales. Helen Boaden, e seu vice, Steve Mitchell, pediram afastamento dois dias depois de o diretor-geral da emissora, George Entwistle, ter também pedido demissão para responder na justiça contra as acusações da matéria. Por aqui é simples. Deu errado, um “foi mal” como desculpas, uma demão de massa corrida na mentira, a vida segue e os assassinos de biografias ficam à vontade para continuar com a patifaria. Né assim mermo sêo Zé Carlos?
VIII-Toma lá, dá cá I
No primeiro tópico falei da luta contra a corrupção e chego aqui vendo o caminho para a sua existência pelo “Estado de São Paulo”: “Construtoras e empresas do setor imobiliário doaram pelo menos R$ 7,6 milhões em São Paulo aos comitês de campanha do PT e PSDB, partidos que disputaram o 2.º turno na eleição para a Prefeitura com Fernando Haddad e José Serra. O valor representa 62% das doações depositadas diretamente nas contas abertas das duas legendas na capital paulista.” Como para bom entendedor pingo é letra, basta seguir o link para entender como a franciscana promessa funciona: “É dando que se recebe, amém!”
IX-Toma lá, dá cá II
A história da carochinha é conhecida e mais ainda pelos TRE’s e pelo TSE. O financiamento de campanha é no estilo “faz de conta” em que todo mundo sabe da roubalheira mas só é pego com provas robustas. Com as continhas certas – centavos inclusive – ninguém vai perturbar o candidato que assim, de posse do seu mandato passa para outra fase, já com um passaporte de impunidade que lhe permite fazer todo tipo de maracutaia para pagar seu financiamento de campanha e aumentar seu patrimônio, dos parentes, amigos e amantes, da largura da boca e com a quase absoluta certeza de que não será sequer investigado. Era assim e assim será enquanto o Brasil não adotar mecanismos e penas para crimes eleitorais.
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