Domingo, 6 de julho de 2014 - 16h58
Ainda não se sabe o nome do próximo governador – ou mesmo quem vai disputar de verdade a eleição – já que a draconiana sob certos aspectos, lei eleitoral com tantos furos, permite tão variados recursos e chicanas que lembra uma tábua de pirulito na falta de queijo suíço – mas é certo que não será um morador de Porto Velho. E se quiserem ampliar, as possibilidades de que venhamos ter como senador ou deputado federal uma “minhoca beradêra”, são remotas. Quer mais? Não teremos 25% de “beradêros” na ALE, o que não seria pedir ou sonhar muito, já que Porto Velho, a capital do estado com seus distritos detem um quarto do eleitorado.
Se a conta é fácil fazer, difícil é aceitá-la ou entendê-la. E é aqui que a discussão se esparrama pela calçada do novíssimo, pintadérrimo, limpíssimo, coisa e lousa, Bar do Bigode, pelas mesas da Pão Recife e em frente na “boca maldita” do indecoroso, independente e inconseqüente Conselho de Ética, firme, ad-eternum e mais três dias ainda que de forma precária e provisória na única porta de entrada e saída do Supermercado Tuíte e noutros recantos que tais pelaí.
Por uma questão de espaço e para não repetir na íntegra as opiniões recheadas de palavreado chulo, fico com uma que de vez em sempre surge como mosca de padaria chafurdando em pão doce: grande parte das pessoas nascidas na Capital ou que nela residem não têm sentimento nativista, ou como diz um dos médicos do tal Conselho de Ética, adotam a filosofia da vaca.
Dia desses sob eflúvios de umas tantas e outras que mais, um rascunho de sociólogo ou coisa igual, propôs criar uma “felomenal” campanha publicitária – com verba oficial – que pregasse o sentimento de pertencimento a fim de despertar tal valor entre os adotados de qualquer quadrante e os natos da nossa desamada capital. Entre vaias e aplausos – claro que as palmas são por conta de verbas e das possíveis sinecuras dos que contam com o ovo na galinha – a proposta iria entrar em debate quando alguém anunciou algo mais relevante: a estátua da Liberdade estava apoitada na Jorge Teixeira. O bicho pegou feio, surgiu um revolver 22 e pra incendiar o sanatório Obama foi taxado por aclamação como “fi duma égua”.
Na hora tocou o tango no mangue, a barata voou e foi um “Deus nos acuda do cróis”. Depois a turba vazou para ver a tragédia já instalada, sinal inequívoco – jurou um doidivanas chegado a um efebo taludo – de que os yankees estão tomando (éraste!) nossa Amazônia de assalto.
Só dois ficaram para secar a “breja” e fechar a dolorida, numa agonia de copo sobre esse tal de pertencimento, babando na tese de que tudo foi adredemente preparado pelos gringos que no passado chegaram a dar nomes “gringueses”, a pontos passíveis de invasão por terra e água, como Reserva Roosevelt ou a invadida Jorge Teixeira, batizada originalmente como Avenida Kennedy. Tava tudo ali, espinafravam, nas barbas da PM, para quem quisesse comprovar.
Os olhos injetados, a voz pastosa e o cigarro apagado por falta de tragada denotavam o nível de preocupação dos nossos dois solitários heróis, até que a esposa de um deles – sempre vai buscá-lo depois que o coitado foi detido numa blitz da Lei Seca – chegou com a foto no celular da tal estátua da Liberdade, sorridente e contando vantagem: “agora podemos nos orgulhar de Porto Velho. Cadê que Rio Branco tem uma dessas maninho? Aqui vai ser Porto York”
Mas voltando à política, Porto Velho deve ficar fora de novo. Esquecida. Em direção ao fundo.
Leo Ladeia
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