Quarta-feira, 24 de dezembro de 2014 - 07h21
Não sei se por conta do natal, do estupor que nos catatoniza com o nome de algumas dezenas de políticos delatados por Paulo Roberto “Deep Throat” Costa, se pela ação de algum tipo de anestésico eleitoral ou pelo natural grude petrolífero que se espalhou, certo é que a “tchurma do bumbo” arrefeceu e aí melhor para a peonada que tentava juntar o gado. Sem a TV Senado, a única parte visível do porão congressista, restarão as revistas semanais para informar o que rola nessa festa de poucos que nunca acaba na “Ilha da Fantasia”, ainda que com as naturais limitações e os necessários exageros. É preciso vender algo mais que não o natal e o carnaval.
Graça Foster continuará sagrando e jurando que “dá o sangue pela Petrobrás”. Dilma vai, qual Diógenes redivivo e – importante – politicamente correto no gênero feminino vivendo como se mendiga, apesar dos R$ 26.7 mil de salário mais penduricalhos, babilaques cartões e coisa e lousa – quase que desnuda com uma lamparina acesa durante o dia, buscando no MPF o aval do Janot para indicar nomes de homens honestos - isso mesmo: ambos com “H” - para compor seu extenso ministério, apesar do mau humor recalcitrante do ex-ministro Jaquinzão.
A oposição – aquele bloco carnavalesco que concentra, mas não desfila – aproveitará o recesso parlamentar para visitar suas bases com todas as despesas pagas, inclusive os procedimentos cirúrgicos, estéticos sem esquecer as necessárias revisões do silicone, enxertos, botox, tintura capilar, realinhamento dentário, implante de madeixas, etc, etc, para si, os seus e as suas.
Comentários, artigos, entrevistas, pitacos ou análises como aquelas do Joaquinzão, Janot, FHC, Aécio, Moro, Gilmar Mendes dentre outros menos votados, serão tidas e havidas como meras manifestações da catrevagem e devidamente combatidas com um bandeiraço contra o tarado Bolsonaro, o incompetente fazedor de chuva Alckmim ou aquela ingrata e falsa Venina. Nada portanto que se deva dar crédito ou levar em conta.
Quem aguenta petrolão, resiste à delação e ganha a eleição não vai se mixar para oposição e bem chinfrim como dizem os ganhadores e que só sabe se gabar de ter conseguido 51 milhões de votos. Sacomé Zé, aos vencedores a verdade histórica e aos perdedores, as batatas
Aliás, ainda perdida, sem achar espaço para o nocaute apesar do adversário ainda se encontrar grogue nas cordas, a oposição pode mudar o estilo de luta. Sem essa de violência. Em lugar de luvas de boxe, luvas de pelica, em lugar calção, uniforme para esgrima com máscara protetora, sapatilhas, punhos de renda e em lugar de usar as mãos, que tal a extensão elegante de um florete com equipos eletro-eletrônicos para indicar que houve um contato? Nada invasivo.
Sobre a economia, nada para nos preocuparmos. As ações da Petrobrás, o crescimento de 0,2, o decréscimo dos preços de commodities, o endividamento geral, a queda do emprego, nada há que não possa ser consertado. Afinal, somos o único país do mundo que tem uma equipe econômica – inclusive com um novo e competente ministro da economia já indicado para ser o posterior – atuando com o velho e competente ministro anterior que ainda não é o anterior.
“Não priemos canico”, diria o Chapolin Colorado. No final tudo dá certo e se não der é porque ainda não é o final. Encerrava esse papo furado quando fui surpreendido com o anúncio de mais 13 dos quase 40 ministros. Como diria Dona Dilma, fiquei tipo assim, estarrecido...
Assim, desejo a todos um bom natal e um próspero ano novo. É o que temos para o momento.
Leo Ladeia
Mantendo o eleitor no cabresto
O mundo vive uma crise de pleno emprego e a “tchurma do primário mal feito” tem a solução ideal com nova profissão: “Eleitor de Lula”. Não é preciso
Um chamado aos maçons e aos não maçons.
A ideia nasceu na Grande Loja Maçônica do Estado de Rondônia - Glomaron, mas hoje é o sonho coletivo das três potências ou obediências, CMSB- Grande
O jejum do “ispritado” Glauber Braga
O Conselho de Ética da Câmara dos Deputados aprovou por 13 votos o relatório para cassar o mandato de Glauber Braga, uma daquelas aberrações da extr
Globo News, a “Terceira turma do STF”
Estávamos no início de maio de 2018 e o STF votava o foro privilegiado, um tema caro ao país, quando o ministro Gilmar Mendes do STF ou do Mato Gros