Segunda-feira, 9 de abril de 2012 - 10h57
Frase do Dia:
"Que o Cristo ressuscitado leve esperança ao Oriente Médio e permita que todos os grupos étnicos, culturais e religiosos da região trabalhem juntos para avançar no bem comum e respeito aos direitos humanos" – Bento XVI, pedindo “milagre urgente” no estilo “chapeludo”.
01-Conversa de páscoa.
Das conversas não programadas da páscoa saquei duas frases que trago para vocês: “o maior cabo eleitoral do Cassol está sendo Confúcio”. A partir daí a conversa virou reclamações contra o governo, o governador e auxiliares. Corta para outro lugar e numa outra roda sai uma frase: “a cidade está abandonada e o prefeito sumiu”. A frase foi a senha para as reclamações contra a prefeitura, prefeito e auxiliares. Em ano de eleição, a conversa virou exercício de futurologia. Quem será o próximo prefeito? A resposta dos especialistas em tudo é que está tudo aberto.
02-E deu Fátima no PT
Permitam-me petistas, Cláudio Carvalho, seus 490 eleitores e o prefeito Roberto Sobrinho, foi a decisão mais acertada. Ao escolher Fátima o PT dispara. Se existe algo que admiro no PT é a garra da militância e a capacidade que tem o partido de se reinventar a partir do debate. A luta acirrada de agora vai exigir tempo para cicatrizar feridas, mas na campanha o militante levará à rua o nome Fátima como sua escolha. É assim no PT: brigam entre si, escolhem o nome e vão para a fase de construção de alianças e acordos. O que não é pouca coisa nesse quadro atual.
03-E Roberto, quem diria...
Se a política é a arte de engolir sapos, Roberto se engasgou com uma rã bem crescida. Estar em campos opostos dentro do partido é próprio do PT e as razões, na maioria das vezes, ficam restritas ao grupo. Pulo essa etapa e vou para a bela história que Fátima tem para contar a seu eleitor. Professora, militante, senadora, autora da PEC – difícil de conseguir num mandato – da Transposição e disciplinada com relação aos ditames do partido. Numa hora em que o prefeito Roberto Sobrinho enfrenta uma onda de reclamações, Fátima está do outro lado, o que ajuda a contar o resto da história. É uma forte candidata a disputar o segundo turno. Contra quem?
04-O que dá pra rir dá pra chorar
Para Billy Blanco é “questão só de peso e medida”. Ganhar do grupo do prefeito agora, é ótimo para Fátima Cleide. Ocorre que Roberto Sobrinho que já esteve em baixa em alguns momentos de seus mandatos, tem uma fênix escondida e uma tendência a renascer das cinzas. Sua Fênix pode fazer o impossível e em apenas cinco meses voltar aos seus melhores níveis e voltar a dar cartas nas eleições? A pergunta traz duas dificuldades embutidas: primeira é o tempo. Cinco meses ou menos é quase impossível. E por quê? Se Fátima não era opção do prefeito hoje, por que seria amanhã? Mas e se o prefeito voltasse atrás, isso iria beneficiá-la? Difícil dizer.
05-PT/PMDB
Quem acompanhou a festa do PMDB com o ex-quase-futuro indicado Dr. José Augusto, verá que o namoro PT/PMDB se consolida. Para o PMDB a vitória de Fátima é uma luva. No PMBD o senador Raupp que tem pesquisas – várias e sobre vários temas – nas mãos sabe que nem sua força política, a capilaridade do partido e o fato do governador ser do seu partido possibilitam a indicação de um nome forte para a disputa pela prefeitura da capital. Fátima é a opção ideal. Se ganhar, ganhou com ajuda do PMDB. Se perder, vice não perde. Quem era é o vice do Serra, Marina ou Cahula? Para Fátima tudo é mais que conveniente e pode ser o caminho para novos e mais altos vôos. Fátima é a única pessoa que bateu de frente com Cassol, se me fiz entender.
06-Política pública de segurança
Para não encher o saco do leitor e não sacanear os “cabeças gordas” da polícia, relato apenas dois assuntos e me calo, sem nada mais comentar: em Cacoal bandidos mandaram um outro caixa eletrônico para a casa do crica. Voou pelos ares e para variar, com dinamite. Em Buritis bandidos enviaram seis pessoas, inclusive duas pessoas que trabalhavam na segurança pública para o outro lado. Para o além. Lá em Cacoal por enquanto, nenhum bandido foi para a prisão ou para o caixão como diria o secretário. Já em Buritis, que fica distante de Cacoal, acreditem: também não. Como prometi, não faço qualquer comentário. Todo mundo já sabe o que penso.
08-Malandragem oficial
Nas “páginas amarelas” a Veja traz o ministro Ayres de Brito falando sobre mensalão e dentre outros assuntos das discrepâncias de remuneração que existem nos poderes. Chama a atenção para os ministros e amigos do governo abrigados no conselho das estatais, uma malandragem oficial para turbinar ganhos. E a malandragem não fica nisso. Os ministros – são 38 – além dos jetons das estatais têm direito a auxílio-moradia, benefício que não soma ao salário-teto do funcionalismo hoje R$ 26.723,15, e assim podem gastar até R$ 6.680 para morar. 1/3 dos ministros recebe a grana. Cá pra nós, assim nem seria preciso roubar. Mas é cultural: roubam!
09-Um baita dum passa-moleque
A Justiça do Trabalho liberou a obra da usina Jirau após vistoria nos alojamentos dos operários. Ora, se a juíza Maria Rafaela diz, “Não registrei nenhum incidente, nada que pudesse comprometer a continuidade dos serviços na usina de Jirau e percebi que os trabalhadores estavam calmos, demonstrando interesse em prosseguir nas suas atividades, bem como o refeitório, a área de vivência e também os alojamentos estão com condições de continuar em pleno funcionamento”, por que devo ouvir quem só quer vagabundagem, safadeza e bagunça?
10-Três perguntas cretinas
Será que agora com a Fátima escolhida pelo PT, o prefeito vai olhar para nossa cidade? Miriam Saldaña, ex-bancária: secretária de obras por que? Faltam 13 dias. O que será?
Como cortar a própria carne sem anestesia
A “tchurma do primário mal feito” disse: corte só depois da eleição. Dona Simone jurou: "Chegou a hora de levar a sério a revisão de gastos. Não é p
Deu o que o americano escolheu
Assisti parte do “esforço jornalístico na reta final” das eleições nos EUA durante a madrugada e vi duas desmobilizações que não estavam previstas.
A segurança é importante demais para ficar apenas com um ministro A ideia do SUSP não é ruim e nem nova. É de 2018- Lei 13.675 – quando o Brasil vi
Quem é com-Vicente? Será o Benjamin?
Sêo Benjamin do STJ foi à boca do palco e anunciou: “O STJ não vive uma crise exceto a de volume gigantesco de processos. O que temos são fatos isol