Sábado, 9 de junho de 2012 - 07h11
Frase do Dia:
"Vou fazer o voto revisor mais rápido da história e entregar antes do fim do semestre" – Ricardo Lewandowski apressadíssimo com o julgamento do mensalão.
I-O Incra que desmata
Enfim alguém com coragem para falar a verdade sobre o Incra. Nancy Rodrigues, secretária da Sedam, acusa o Incra – em tese deveria cuidar solidariamente da redução do desmatamento – de ser o maior causador e sem motosserra. “Sempre tem gente vendendo e comprando terra. Não há uma política de regularização fundiária. Quem é o responsável por isso é o Incra, se o órgão não o faz, não tem como a Sedam trabalhar com a regularização ambiental”, diz Nancy. A matéria é do G1-Rondonia que chega mudando o foco da pauta, o que é bem interessante.
II-O Incra que não desmata
E como o pau que dá em Chico é o mesmo que dá em Francisco, lá vai: o superintendente do Incra em Rondônia, Luis Flavio Carvalho Ribeiro, diz que combate o desmatamento e regulariza terras em assentamentos da reforma agrária no estado. As demais áreas são da competência do Terra Legal. “Cabe ao Incra atuar em áreas de assentamentos criados pelo governo federal, ainda assim, estamos apoiando os demais órgãos no combate à irregularidade fundiária e ambiental no estado, como o programa Terra Legal e Sedam”. Viu só? Desmatou não tem mais onde esconder. Nem bicho nem informação. Agora é ficar na tocaia e caprichar o tiro no bicho.
III-Polícia Rodoviária Federal
“Quem não tá acostumado estranha”, dizia um humorista com seu bordão. O Trevo do Roque, ponto sensível do trânsito de Porto Velho será interditado e a Polícia Rodoviária Federal cuidou de avisar antecipadamente aos usuários. Mas não é só isso. Escolheram o melhor dia para promover a intervenção: no próximo domingo, dia 10, das 6 às 18 horas e sugeriu as rotas alternativas para veículos pesados. Trabalho bem feito é assim: merece registro e respeito.
IV-“Me dá um dinhêraê...”
Chegando a hora das vergonhosas composições, os partidos nanicos dão a cara e se expõem a todo tipo de vexame para faturar qualquer “dôrreal” pelo tempo de mídia no horário eleitoral. A coisa é tão feia e desavergonhada que beira o crime, mas a justiça eleitoral mal ouve, mal fala e mal vê. A grana tem destino, mas não origem ou registro e pelas regras universalmente aceitas da “contravenção eleitoral” o dono do partido entrega a alma contra o pagamento em dinheiro vivo, de preferência em notas de R$50 e R$100, armazenadas numa caixa de sapatos.
V-A verdade dói
O Brasil concedeu asilo político a Roger Pinto Molina, senador da Bolívia. "A cada denúncia que fiz por corrupção ou narcotráfico, fui processado por desacato, sedição ou difamação, entre outros. Já não é delito a corrupção e o narcotráfico, mas sim a denúncia. Institucionalizaram a impunidade" diz ele numa carta ao "povo da Bolívia". Apesar das brilhantes defesas que faz a “izquierda karipuna”, o tiranete é mostrado em cada caso semelhante. E são muitos. Morales: quem não te conhece te compra e quem não o conhece, basta olhar com quem se relaciona.
VI-Calça rasgada
Vem aí mais um campeão de audiência: desentocando um tapuru que teimou em ficar vivo sob o tapete, a Revista Época traz o novo escândalo da semana. A PF apura o desvio de mais de R$ 100 milhões do Banco do Nordeste. O rolo é velho, cheio de pelos, envolve o uso de cueca para transporte de dinheiro e por ora uns 10 petistas. Cruel... Justo quando o mensalão é um rasgão nos fundilhos do PT, lembrar o dinheiro na cueca era tudo que o partido não precisava.
VII-Óculos econômicos
A presidente quer a equipe econômica com lupa sobre as multinacionais. O medo é que lucros obtidos aqui cheguem às matrizes no exterior para cobrir rombos em detrimento de novos investimentos no Brasil. E no setor automotivo em vez de lupa, o microscópio. Só em 2011 US$ 5,5 bilhões saíram daqui para reforçar os caixas das empresas que acabam de receber o mimo da redução de impostos. Se você não entendeu, calma. Você pode não entender de economia, mas o Mantega entende. E o governo brasileiro “faz de tudo pra você sair de carro zero”.
VIII-O “beiço” da Delta
Para quem perdeu essa parte, lá vai: a Delta pediu concordata e quer se recuperar. “E eu com isso?” diz você. A grana, tanto a que irriga como a que vai se perder na hemorragia da Delta, é sua veio.. A Delta tem a receber do governo – Tesouro – e deve ao BNDES. O tamanho do rombo ainda é difícil de ser mensurado, mas numa ponta o governo federal pagou só em 2012, R$ 250 milhões e na outra com o BNDES a Delta deve R$ 160 milhões. A coisa é a seguinte: se a Delta ganhar, você perde e se a Delta perder você perde. E aí? Vai apostar uma graninha?
IX-Fala Valter, fala!
Pagot está fora de controle, Pagot quer falar na CPMI, e... oproblema é que os requerimentos – nove no total – não foram analisados e nem votados, o que pode ocorrer na próxima quinta feira. “Estou inteiramente à disposição da CPMI para prestar esclarecimentos”, diz Pagot que deve deitar o cabelo sobre as empreiteiras, incluindo a Delta, e as relações com governos e partidos. Não sei o que eu gostaria mais de ouvir: se o depoimento do Pagot lá ou o que Valter Araújo tenha a contar aqui. Já que não posso pedir ao Pagot, vou de Valter: fala Valter, fala.
X-No answer
X1-Incra e Sedam falam de desmatamento e até hoje o ITR está no papel. Até quando?
X2-Quando vão por para funcionar o sistema de tratamento de esgoto do Hospital de Base?
X2-O que é que falta para que o novo Terminal do Cai N’água seja inaugurado?
Como cortar a própria carne sem anestesia
A “tchurma do primário mal feito” disse: corte só depois da eleição. Dona Simone jurou: "Chegou a hora de levar a sério a revisão de gastos. Não é p
Deu o que o americano escolheu
Assisti parte do “esforço jornalístico na reta final” das eleições nos EUA durante a madrugada e vi duas desmobilizações que não estavam previstas.
A segurança é importante demais para ficar apenas com um ministro A ideia do SUSP não é ruim e nem nova. É de 2018- Lei 13.675 – quando o Brasil vi
Quem é com-Vicente? Será o Benjamin?
Sêo Benjamin do STJ foi à boca do palco e anunciou: “O STJ não vive uma crise exceto a de volume gigantesco de processos. O que temos são fatos isol