Quinta-feira, 23 de maio de 2013 - 11h14
Frase do Dia:
“No Brasil. quem tem dinheiro vai para a Beneficência Portuguesa, para o Einstein ou Sírio Libanês, enquanto os pobres serão atendidos por médicos não habilitados que trabalharão no Brasil em regime de escravidão. E os salários serão enviados diretamente ao governo comunista e ditador de Cuba." – Dr Hiram Galo - Blog do Cha
I-Meu nome é trabalho
Afif Domingos sinônimo de “imposto único” ganhou a queda de braço e de agora em diante será também sinônimo de “operário padrão” ou ”hora extra”. Convidado D’Ela, para ocupar o “importantíssimo” ministério – vá lá... secretaria? – de micros, pequenas e outras coisinhas não enquadradas no conceito tradicional de empresa Afif, que já detinha um bico na cozinha do governo de São Paulo no não menos ”importantíssimo” cargo de vice-governador, pensou rápido: “se nada faço aqui e nada farei por lá, por que deixar uma das boquinhas”? A AGU resolveu: ficará com as duas e o PSDB, por vias transversas, terá um nome na equipe D’Ela.
II-A vida imita a arte
Preocupado com os índices de violência que podem atrapalhar os passos de Aécio Neves, a aposta tucana para defenestrar o PT, Geraldo Alckmim, governador de São Paulo e agora o “meio -chefe” do Afif Domingos apelou para a meritocracia: um bônus, de R$ 4 mil a R$ 10 mil por semestre, para policiais que cumprirem as metas de redução de índices de violência. A ideia é boa ainda que não original, mas como avaliar? Impossível não lembrar cenas do filme Tropa de Elite com “presuntos” sendo transferidos para melhorar resultados de índices. No filme a parada não envolve grana. Na vida real há esse complicador e onde há grana...
III-Troca a pilha...
Se o prefeito Mauro Nazif não chacoalhar o seu secretariado, vai continuar apanhando antes da hora mais que mala velha para largar poeira. E olha que a “tchurma da borduna” tá pegando gosto. Primeiro a Câmara de Vereadores, depois a imprensa e a pancadaria está chegando ao papo de bar e pior, alguns secretários estão querendo explicar o que não tem explicação ou determinar prazos como se tivessem autoridade para tal. Ora, “Dr. Mauro 40” foi eleito para ser prefeito de Porto Velho, é ele quem deve dar explicações e é ele que deve ou pode falar de prazos. Até porque é dele o lombo que vai levar tapinhas ou o chicote.
IV-Invisíveis
O Alto Madeira me levou a Martin Niemöller: “Um dia vieram e levaram meu vizinho que era judeu. Como não sou judeu, não me incomodei. No dia seguinte, vieram e levaram meu outro vizinho que era comunista. Como não sou comunista, não me incomodei. No terceiro dia vieram e levaram meu vizinho católico. Como não sou católico, não me incomodei. No quarto dia, vieram e me levaram; já não havia mais ninguém para reclamar...". O texto, um primor da resistência nazista, está mimetizado na reportagem do Alto Madeira ao abordar o conflito inverso ao descrito por Martin. As invisíveis hordas de moradores de rua são reais.
V-Ações
Para toda ação, uma reação. Para toda equação, uma solução. Para toda confusão um bafão. Vejam o caso de tantas greves. Várias explicações foram dadas e como ninguém entendeu lá vai em inglês caipira: “querer dar nós quer, mas money que é good nós no have”. Simples assim. Mas, o que fazer com a plebe rude que não aceita a explicação científica de que tudo é fruto de variações econômico-financeiras mundiais. O orçamento, portal da transparência e claro, a Carta do governo explicam a ação, talvez a equação e até essa confusão. Ou não...
VI-Equações
Claro que a greve atrapalha a vida do cidadão, mas não muito. Com um pouco de fair-play é possível distinguir o que atrapalha daquilo que não atrapalha. Sejus: a greve pode atrapalhar alguns advogados, mas para quem está pela broxa, esperando a sentença desfavorável, um refresco. Educação: é mole. Quando as aulas forem repostas você economiza com a viagem de férias. Ficou a greve dos presidiários e essa é mais tranquila ainda: sem guarda os presos podem sair da cela, assaltar e voltar se quiserem sem que ninguém incomode, até porque a polícia civil também parou. E com a PM está na rua, é ela o “x”. E dê-lhe tiro e dê-lhe grito!
VII-Confusões
No meio desse angu de caroço todo senti a ausência – e não a falta – de alguém que se por aqui estivesse, lépido como um Coelho, estaria munido de uma caixa de fósforos e um balde de gasolina apagando fogo. Uma fera política na essência, Hermínio sente cheiro de encrenca e rápido decide em qual briga vai entrar ou que lado vai tomar. Na briga entre sindicatos e governo que não é sua, que tal falar da Amazônia, de preferência longe dela? Como falou o Zé de Nana, “Às vezes o melhor é pegar outro busão. P’ra brigar não é preciso ter pressa”.
VIII-Excelente idéia
O governo federal, através do Ministério da Fazenda e claro, por ordem D’Ela, resolveu tirar do busão, do metrô e do trem um carona incômodo. A partir de uma MP – nem toda MP é ruim e essa é ótima – que será enviada pela Presidente Dilma para valer em junho a Confins e o PIS serão zeradasno cálculo da tarifa do transporte coletivo. Se a moda pega, e avançar para o ICMS e outros serviços ou concessões públicas como a conta de energia, a gandaia vai ficar tão feliz que é capaz de agradecer com votos em turbilhões. Acho que a vez é D’Ela.
IX-Um projeto bem baseado
A Câmara dos Deputados aprovou alinha mestra de um projeto que aborda drogas, usuários e de repente a coisa descambou pras bandas das cotas e... pelo projeto, 3% de todos os empregos abertos em obras públicas com mais de 30 vagas serão preenchidas pela “tchurma do bagúio”, ou qualquer outro nome que se queira ou se possa dar ao dependente químico sob tratamento. O texto bem baseado como podemos vislumbrar por entre as densas nuvens de Brasília, condiciona a manutenção do emprego à abstinência do beneficiário. Uma recaída e o olho da rua. Mó barato véi. É a “bolsa baguião” maluco! Como diz Zé de Nana: “Às vezes eu acho que não sei não, mas depois eu tenho a impressão que sei lá. Entendeu a parada?”
X-Papo com Zé de Nana
X1-A cultura da violência participou da virada cultural de São Paulo como bônus track.
X2-A Globo está fazendo do acidente do balão na Capadócia uma coisa de feira. É a Xepa!
X2-Onde estão os secretários estaduais, salvo alguns comoos daSaúde, Sefin ou DER?
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