Segunda-feira, 16 de maio de 2011 - 06h23
Frase do Dia:
"Fraudes em licitações quase invariavelmente contam com o envolvimento e o concurso de agentes públicos". – delegado Roberto Troncon Filho, superintendente regional da PF-SP.
01-Pela volta à civilidade
Apareceu por aqui – o que ele estaria fazendo? – um suplente de deputado da Bahia, com jeito de vice-vice do sub-sub e, bem no meio de um rififi durante a greve da PM, saiu-se com a frase sobre o governador Confúcio que além de dispensável foi inoportuna, grosseira e mal educada. Mas não ficou nisso. A incivilidade esteve presente contra um jornalista, um promotor e depois nas notas e conversas. Estranhei. Temos carências e defeitos, mas a civilidade não faz parte daquelas e nem está entre estes. Voltando ao moço baiano, será que ele está satisfeito com a situação da sua Bahia ou não conhece os dados sobre violência, saúde, educação e IDH?
02-Togas legislativas
Uma idéia interessante para desburocratizar o processo judiciário está na mira dos torpedos do Congresso, operadores de direito e promete dar muito pano pra manga. A PEC proposta pelo Ministro Peluso, para agilizar processos judiciais já encontra uma pedreira pela frente vez que dentre as novidades está o fim do efeito suspensivo em recursos, como dispõe o projeto: "A nenhum título será concedido efeito suspensivo aos recursos, podendo o Relator, se for o caso, pedir preferência no julgamento." Numa conversa com um advogado perguntei sobre o critério que seria utilizado para dar preferência ao julgamento e ele disse: “só o Peluso sabe.”
03-OAB aflita
A blitz de bacharéis sem a carteirinha e até de velhos advogados contra o exame da Ordem dos Advogados do Brasil voltou à carga e faz barulho ao propor a ação contra os exames da Ordem 2009.2, 2009.3, 2010.1 e 2010.2 em função do altíssimo índice de reprovação. Para a OAB a questão não está no exame e sim na qualidade de ensino e no número absurdo de faculdades espalhadas pelo país. “Tá legal, eu aceito o argumento”, diria Paulinho da Viola mas isso tem prazo de validade e “água mole em pedra dura, tanto bate até que fura”, dizem os bacharéis.
04-Blairo na área
O senador Blairo Maggi, ex-governador de Mato Grosso, tem feito paradas estratégicas aqui em Porto Velho na companhia do colega Ivo Cassol. Amizade, identidade ou algo mais? Os dois têm o toque de Midas, ambos têm empreendimentos nesta Rondônia que está aberta a novos e velhos empreendedores. Aliás, ambos fizeram muito mais pelos seus respectivos estados como empresários que como políticos. Para quem não sabe, o Ibama chegou, baixou e saravou no Mato Grosso do Maggi com seus fiscais e justo quando se discute o Código Florestal. Vixi...
05-Empresários políticos
Não chega a ser novidade a presença de empresários em partidos e claro, na política. Às vezes de forma pouco ortodoxa ou pouco republicana, financiando, negociando, enfim, rachando a verba pública, mas outras vezes participando mesmo da vida pública e colocando o nome para apreciação do eleitor. O que pode estar por trás disso é difícil dizer. Pode ser o interesse em servir ao povo, a coroação da realização profissional, a descrença nas ações dos políticos ou só um jeito de “entrar no lucrativo negócio”. Não esta a última a sério. Ninguém vai se dedicar a coisa tão pouco edificante. Para prefeito de Porto Velho alguns nomes de empresários já estão postos mas, parodiando o Confúcio Moura, o próximo prefeito não pode ser qualquer um
06-Meio ambiente por inteiro
No Via Sat (Vídeo AQUI) do fim de semana de um lado Sebastião Comti e do outro o César, Superintendente do Ibama e Adilson Siqueira do PSol. Faltaram Anselmo de Jesus Moreira Mendes e alguém do PV para defender Marina Silva. O tema deve voltar à pauta para avaliar o prejuízo em dinheiro que Rondônia pode ter depois de cumprir suas obrigações e pagar para ter um Zoneamento Sócio-Econômico-Ambiental, que de nada vai servir se o código for aprovado da forma como está proposto. Na briga de cachorro grande Rondônia não pode bancar o gato morto vendo morrer o futuro. Sobre o código, ainda não há consenso sobre se é bom ou mau para o estado.
07-Uma coisa puxa outra e...
Será que alguém aí sabe o que ocorreu com os mais de 2.000 processos que “foram entregues pela Sedam ao MP”? (Vídeo AQUI). Não que isso vá mudar radicalmente o rumo da minha vida mas é que o número de processos é alto e as cifras que envolvem o tema são assombrosas, pelo menos é o que foi ventilado à época. A pergunta não precisa ser sequer respondida mas os processos precisam ser investigados e , se for o caso, virem a público até para preservar a reputação dos que foram citados à época ou mandar para o limbo político quem não a tem . A transparência é assim: mostra o que existe. O julgamento é da justiça. O custo, é da sociedade.
08-Onde está o dinheiro
E já que perguntei dos processos da Sedam, vou perguntar também pelo dinheiro falso que foi encontrado num sítio em Candeias do Jamari. Claro que o resultado do inquérito vai aparecer, mais dia menos dia mas, um ano se passou e o silêncio é constrangedor para quem investiga. Vá lá, 2.500 processos é bem complicado. Folhas de papel, assinaturas, pastas, há necessidade de se cruzar informação, checar coordenadas mas, no caso da grana, não. O dinheiro falso foi contado, o local identificado e só falta saber quem é o dono ou donos. Isso deve ser mais fácil do que saber quem matou Olavo Pires. Mas, mesmo sendo fichinha a coisa continua no breu...
09-Todos contra a corrupção
Nesta semana, mais precisamente nos dias 18, 19 e 20 de maio, no teatro Banzeiros, em Porto Velho, a sociedade tem a oportunidade de participar de um amplo fórum contra a corrupção. O Rondônia Contra a Corrupção é organizado pelo Comitê Rondônia Contra a Corrupção (CERCCO), entidade formada por 13 instituições que atuam na defesa do erário, como o TCU, os Ministérios Públicos federal e estadual, a CGU, o TCE, o TRE, a PRT, a Receita Federal, a AGU e a Polícia Federal. No dia 19, estarei ao lado de Dom Moacyr Grechi e do Pastor Pr. Carlos Roberto Nóbrega, participando do painel “O Combate à Corrupção na Visão da Imprensa e da Igreja”. Não basta orar e ficar esperando que caia do céu ou saia no jornal. É preciso participar!
10-Palocci e o milagre da multiplicação
Num ponto qualquer de um mundo minimamente civilizado, o assunto derrubaria o ministro e daria início a uma investigação do tipo que não deixaria pedra sobre pedra. No Brasil porém, a coisa vai durar a eternidade de uma semana. Antonio Palocci, aquele que não participou da quebra do sigilo fiscal do caseiro Francenildo, que não participou da máfia do lixo em Ribeirão Preto e que por comprovada competência e ilibada conduta é o senhor Chefe da Casa Civil da senhora presidenta Dilma é, segundo a Folha, um mago da finanças que teria multiplicado por 20 seu patrimônio. Claro que Palocci, o rápido, tem explicação para tudo isso. Como eu já disse antes, o bafão vai durar no máximo uma semana e Palocci estará livre, leve e solto. Ora se...
Fonte: Léo Ladeia - leoladeia@hotmail.com
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