Domingo, 18 de março de 2012 - 17h56
Frase do Dia:
“Sei que pensar dói, mas não é muito.”- José Carlos “Banzeiros” Sá com seu bisturi jornalístico.
01-Coincidência
Para ser absolutamente cristalino: uma coisa nada tem a ver com a outra. O crime organizado não é tanto assim e o estado desorganizado também não. O cidadão Paulo Paz, ou Mica, está no presídio federal de Porto Velho. O moço do CV e chefão na Penha ficou famoso desde que organizou um tribunal paralelo que condenou e executou os danadões que incendiaram um ônibus cheio matando 5 pessoas. Outro fato: bandidos passaram o rodo afanando toda grana do Banco do Brasil. Ninguém viu nada, ninguém sabe de nada e ninguém suspeita de nada. Por coincidência, eu também não suspeito de nada. Nem que isso tenha a ver com Mica ou outro.
02-Política pública de segurança
No dia 07 de março escrevi: “Sem acreditar no poder do estado e/ou da justiça, seguimos pela via não desejável, mas possível da barbárie. Uma hora a casa cai. Sempre cai.” O sequestro deu o mote para o alerta. Ontem um empresário surpreendeu dois bandidos que já estavam na sua casa e com um revólver matou um e deixou o outro baleado em estado grave. Possivelmente ele terá problemas legais por ter defendido sua família e sua casa. E se minha fé na justiça e no estado de direito me deixam em conflito, entendo e aceito, sem reforçar a atitude extremada. Sei que tão pesado quanto carregar a morte nas costas é viver com medo em casa. Está difícil.
03-Meia entrada
A “tchurma da meia” está “balançando o coreto”. A temporada de shows que ocorre logo após o carnaval dá o mote para a indústria fazedora de carteirinha de estudante faturar por dentro e também por fora com promotores de evento que não querem nem saber de MP ou pressão de estudantes. Os “capitães d’indústria” são os de sempre e a picaretagem rola solta. Exigência única para tirar a carteirinha: ter grana. A escola pode deixar que a “tchurma da meia” resolve e a galera que freqüenta ou não terá assegurado seu direito à cultura como diz a lei. Mas cá pra nós, desde quando “Gaiola das popozudas”, “Bonde do Tigrão” ou Michel Teló é cultura?
04-Falando em cultura... I
Olha o que dá misturar cultura e esporte num mesmo balaio. Em Porto Velho a baita novidade: carnaval postergado. Não o carnaval fora de época ou micareta. Nada disso. A data do carnaval foi jogada mais à frente para que as escolas de samba pudessem desfilar. Não me perguntem a razão. Só entendo e muito pouco de carnaval. Bagunça é outro departamento. Mas e o futebol onde entra na história, inquirir-me-ia um veloz centroavante lançado, em desabalada carreira: não entra, respondo de bate-pronto. Como é que eu sei? Está no site oficial do governo que fez um encontro de caciques para quem sabe resolver a coisa na base da pajelança. Aliás...
05-Falando em cultura... II
Volta a fita e vamos aos Jogos Estudantis. Não vale: esse é da educação e não é só futebol. Ora, se turismo e educação se juntavam por que não o JOER? A história é outra. Sabe aquele terreno murado com grama no meio, lá perto do Rio, que o pessoal chama de estádio? Pois é. Foi, segundo dizem, reformado por Cassol mas sofre da síndrome da BR364 e virou um buraco, ameaça desabar e dê-lhe gente para explicar o que não vai ocorrer. O campeonato vai ser feito com restrições e paliativos. E como a tal novidade do carnaval passou, vem aí o campeonato postergado por uma semana. E não me perguntem a razão. Nada entendo de futebol, além de torcer e nem de bagunça. Isso é naquele departamento que posterga o carnaval. Aliás...
06-Falando em cultura... III
A Expovel deveria acontecer na primeira semana de junho e até agora, “necas de pitibiribas”. Não pode, diz o peão grudado como um carrapato num touro bravo. Exposição pecuária nada tem a ver com futebol e cultura. Vá lá. Se o peão falou... O Parque dos Tanques virou Deserto dos Tanques. Máquinas arrasaram tudo e deixaram no nada para fazer tudo depois. O projeto dizem, é um não sei o que, para fazer tudo que se fazia e não se fazia. E não me perguntem a razão. Quase nada entendo de Expovel salvo os curtos 10 anos na coordenação da feira nem de bagunça. Isso é no tal departamento de postergação que pelo jeito vai adiar essa também.
07-Falando em cultura... IV
Vem aí o Arraial Flor do Maracujá. Um espetáculo cultural que pelo jeito, como já ocorreu por esses 30 anos, irá mostrar os nossos bois, quadrilhas, comidas típicas, etc. Durante as noites de festa, música dança e todo o conforto num local privilegiado, todo preparado para esse fim. O Flor, como carinhosamente é chamado vai acontecer ainda este ano em data a ser confirmada, mas com absoluta certeza, possivelmente depois do mês de maio ou talvez junho. A surpresa é o local. E não me perguntem a razão. Nada entendo de arraial, espaços e bagunça. Isso é com o departamento de postergação que, no caso em pauta, pode ser acionado a qualquer hora.
08-Metendo a colher na sopa
Se é verdade que o ex-Parque dos Tanques vem sendo preparado para ser um espaço multi eventos e como o mastodôntico Aluísio Ferreira não tem chance ou cacoete para um dia ser um estádio de futebol, que tal trocar de projeto? O Parque dos Tanques tem a conformação mais à cara de estádio de futebol. Já no elefante da Farquar vejo características mais apropriadas ao espaço multi eventos como convenções, shows, feiras, etc. Como não sou projetista e não sei fazer sopa creio que melhor seria contratar estudos ou projeto de um arquiteto, cuidando para que o profissional tenha o direito de assinar seu projeto, diferente do que houve no caso do CPA.
09-Futebol, o ópio do povo
Bem diferente do artilheiro de futebol de dribles curtos e voltado apenas para o gol, Romário é um político que dá botinadas como um dos muitos zagueiros que teve pela frente. Nas Páginas Amarelas da Veja lá está ele e hoje chutando via twytter: "Brasileiros, continuem cobrando e se manifestando porque essa palhaçada vai piorar quando tiver a um ano e meio da Copa. O pior ainda está por vir, porque o governo deixará que aconteçam as obras emergenciais, as que não precisam de licitações. Ai vai acontecer o maior roubo da história do Brasil". Mas é bom lembrar que Romário visa a prefeitura do Rio. Marketing político antecipado e perfeito.
10-Três perguntas cretinas
Dá para se ouvir o silêncio sobre os projetos para agricultura, em nível de estado e municípios. Estará tudo tão certo que não é preciso falar ou nada existe para ser falado? O governo deu dinheiro para a Rodoviária, vai asfaltar ruas da capital, está fazendo a contenção de barrancos no Baixo Madeira, duas UPAs na capital e, se o prefeito quiser, vai concluir os viadutos. O fato de estar em Porto Velho 25% do eleitorado do estado tem algo a ver com isso? Estava marcada para dezembro. Mais de três meses depois do “último prazo” a “Estação dos Ribeirinhos” está como a grande maioria das obras, em compasso de espera. Até quando?
Estação dos Ribeirinhos |
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