Domingo, 13 de fevereiro de 2011 - 20h33
Frase do dia
“Fim de governo, quase sempre, é a safra do desmonte.” – Blog do Confúcio
01-Vida inteligente na segurança I
Não que não existisse inteligência e boa vontade mas, vamos deixar combinado: trabalhar sem uma política prédefinida é osso barão. Durante oito anos – período que daria para começar e terminar uma guerra das grandes – Rondônia ficou a ver navios em termos de planejamento de segurança pública. Por uma questão de justiça porém, é necessário dizer que foi no governo Cassol o período em que mais se investiu em contratação de pessoal tanto civil como militar e aquisição de equipamentos. A segurança era uma Ferrari parada na garagem e sem piloto. Assista entrevista de Marcelo Bessa AQUI
02-Vida inteligente na segurança II
Ocorre que gente de qualidade e equipamentos não fazem sozinhos uma política de segurança. Se o nosso ex-guia fosse chamado a analisar, diria com certeza que o que se viu aqui em termos de segurança, foi o que ocorreu com a seleção do Dunga. No dia a dia a polícia fazia o possível correndo sempre atrás e não o necessário que seria antever. Sem política, a segurança se burocratizou. Uma espécie de “grupo de ouro” dominou a cena e a polícia acabou ficou afastada da sua origem e da sua função que é trabalhar para dar segurança à sociedade. Assista entrevista de Marcelo Bessa AQUI
03-Vida inteligente na segurança III
Em pouco tempo já se percebe que o foco da segurança mudou. Cinco eixos de trabalho foram criados e em todos eles, há um entrelaçamento entre as áreas de operações e inteligência, com prevalência desta. Claro que ações espetaculares continuarão existindo até como ferramenta de intimidação e motivação da tropa, mas a palavrinha mágica é a pró-atividade. Na entrevista ao Via Sat pela Record o novo secretário Marcelo Bessa revelou conhecimento sobre Rondônia, da sua área específica, dos parcos recursos disponíveis e de como tirar leite de pedra. Assista entrevista de Marcelo Bessa AQUI
04-E haja breu
Vendo as últimas notícias sobre a construção das usinas do Madeira me dei conta que dentro de pouco tempo teremos energia nova e abundante e quedei-me a pensar sobre nossas futuras e atuais mazelas. Nada praticamente foi ou está sendo feito em investimentos para a distribuição ou, se algo existe, segue a linha da velha Ceron. Tudo no maior breu. Rondônia o estado que vai abastecer o país de energia tende a ser internamente um “estado vagalume”. Se um cachorro faz xixi num poste já é motivo de preocupação. Se chove então vôte...
05-Poder atemporal
O último faraó caiu depois de jurar que não sairia. Cá pra nós, entendo o cara. Se com apenas oito anos Lula desapeou do cargo mas não desencarnou, o que dizer de um Mubarak? Difícil. Perpetuar-se no poder exige espírito de sacrifício. Vejam o que diz nosso faraó brazuca, criador da dinastia dos “Marimbondos de Fogo”, Sir Ney, com mais de meio século no poder: “Só a paixão da vida pública, com sua carga de idealismo e doação que é maior que a paixão da própria vida, me afasta do meu bem estar pessoal”. Bonito nenão? Vê se aprende Mubarak!
06-Democracia à vista
Tudo pronto para ser instalada a mais nova democracia do planeta terra. O local escolhido não poderia ser outro e numa hora assaz oportuna. O Egito e a queda do Mubarak. Os preparativos para que o governo do povo, pelo povo e para o povo, o famoso “dupelopara”, estão a pleno vapor e, como de praxe, o governo provisório constituído por militares já anunciou a dissolução do parlamento, a suspensão da Constituição e tempo que ficará no poder: 6 meses. Começa bem!
07-Percalços e butim
Montar um governo e atender pedidos de amigos, correligionários, apoiadores, parentes, empreiteiros, currículos, liberação de grana presa, etc., etc., é tarefa hercúlea. Se é assim aqui num estado como o nosso, o que não será num lugar como o Egito, com Tio Sam dando as cartas, cheio de pirâmides, esfinges e com tantos tesouros a serem dilapidados. As dificuldades para arranjar “las boquitas” demandam tempo. Já o butim ou desmonte, como prefere chamar o governador Confúcio é mais fácil. Lá no Egito peças do Museu do Cairo desapareceram no meio da balbúrdia. Já o saque antecipado ou o por conta, “jaóera faz tempim”...
08-Caveira de burro
A BR 429 a exemplo da Avenida Vieira Cahula, Teatro dos Vampiros, Ponte de Abunã, Viadutos de Porto Velho e de Pimenta Bueno e Hospital de Cacoal, deve ter pelo menos uma caveira de burro enterrada. A coisa é tão complicada que já não se sabe se o ideal é contratar um engenheiro ou um pai de santo. Entra ano e sai ano e estão lá desafiando o tempo e a paciência. Se somarmos todas estas obras não dá um décimo de qualquer das usinas do Madeira. E é bom a acender velas para o esgotamento sanitário da Capital, que vai na mesma toada. Credo...
09-Amazônia cobiçada
Enquanto setores da sociedade civil se juntam para derrubar aposentadorias de governadores, – bastaria uma canetada – parasitas sociais tentam se aproveitar da Amazônia e o coronel Gélio Fregapani e o general Augusto Heleno, metem a boca na corneta inclusive na questão da Reserva Yanomami. Recomendo o acesso a www.noticias.agenciaamazonia.com.brpara leitura rápida ou o livro “A grande cobiça internacional”, Gélio Fregapani, via internet para leitura profunda. Você pode não concordar com o que vai encontrar mas, não pode fugir da luta.
10-Para nóia.
A maquininha de medir popularidade do governo pirou ou só funcionava para Lula. O anuncio de corte de R$50 bilhões está parecendo um tiro no escuro e não trouxe aplausos esperados. Ocorre que salvo as emendas parlamentares, ninguém sabe o que vai ser cortado. Como paranóico assumido, vi no corte um instrumento de pressão do governo. Um mensalão legal. Se você votar a favor eu libero ou então permanece no castigo. Pode fazer sentido mas devo alertar que minha paranóia voltou. Vivo em pré surto depois das notícias do Egito. É sempre assim: pintou uma revolução e a paranóia aparece. Flashback de 1964...
Fonte: Léo Ladeia - leoladeia@hotmail.com
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