Sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017 - 16h50
Se o repórter se deixasse vencer por cara feia, sujeito bombado ou gritão, não era fácil cobrir os acontecimentos no período ditatorial. Na agonia desse regime, porém, quem se aproximasse do fato colhia muito bem seus detalhes.
Trinta e quatro anos atrás, o presidente João Baptista de Oliveira Figueiredo, o ministro da Agricultura Amauri Stábile e o governador Jorge Teixeira de Oliveira inauguravam festivamente a unidade da Companhia Brasileira de Armazenagem (Cibrazem) em Ouro Preto do Oeste.
Quase na beira da rodovia BR-364 dezenas de prefeitos, assessores federais e estaduais, parlamentares e populares reuniram-se em torno do staff presidencial. Oportunidade única em que se desfazia aquela frase mal interpretada, de João Figueiredo: “Prefiro o cheiro de cavalo ao cheiro de povo”.
Na foto veem-se, um pouco atrás dos principais atores: o ministro extraordinário de Assuntos Fundiários, general Danilo Venturini (de quepe); o ministro de Minas e Energia César Cals, entre Teixeirão e Figueiredo; e o ex-deputado federal por São Paulo, Antônio Morimoto, empresário em Rondônia (entre Cals e Figueiredo).
No fundo, o general Figueiredo gostava de ser cativado e, quando estava de bom humor, também cativava. Recebia conselhos do assessor especial Saïd Farhat, um acreano de alta influência no Poder e que lhe providenciou novos óculos, para torná-lo menos sisudo.
Durante entrega de títulos definitivos de terras em Ji-Paraná e Vilhena, Figueiredo abraçou e se deixou abraçar por simples colonos.
Era menos Figueiredo e mais João.
Repórter na Secom-RO. Chegou a Rondônia em 1976. Trabalhou nos extintos jornais A Tribuna, O Guaporé, O Imparcial, O Parceleiro, e na sucursal da Empresa Brasileira de Notícias (EBN). Colaborou com o jornal Alto Madeira. Foi correspondente regional da Folha de S. Paulo, O Globo e Jornal do Brasil.
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